A imagem mostra três dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos: Leônidas da Silva, Arthur Friedenreich e Pelé, e Friedenreich marcando um gol.
- Nascido em São Paulo em 18 de julho de 1892. Faleceu em 06 de setembro de 1969.- Em 1941 foi homenageado em Blumenau, no estádio Brasil depois Palmeiras/BEC. Segundo Aurélio Sada o Sadinha que jogou no Palmeiras (in memorian), Arthur Friedenreich na oportunidade apitou um Jogo entre o Brasil (Palmeiras) e o Amazonas do Bairro Garcia. - Neto de Wilheim Friedenreich um dos 17 primeiros colonizadores de Blumenau, mais tarde transferiu-se para São Paulo.
- Filho de Oscar Friedenreich Blumenauense que casou com uma brasileira (cor negra) de nome Matilde. Era conhecido popularmente como “Fried” e também como “El Tigre”, recebeu este apelido no Uruguai após participação pela seleção brasileira onde atuou 22 vezes em jogos oficiais e não oficiais, teria marcado 1329 gols contra 1283 de Pelé, ao longo de 26 anos de carreira. Mas se em número de gols não foi superior a Pelé, na média ele conseguiu tal façanha. Nas 561 partidas catalogadas pelo historiador Alexandre Costa, o atacante marcou 554 gols. Uma média de 0,99 gols por partida, contra 0,93 de Pelé. (segundo a FIFA), dos quais 10 pela seleção. Em São Paulo atuou pelo Mackenzie, Ypiranga, Germânia e Paulistano (todos times extintos) São Paulo e Flamengo (exibição). Atuou nas décadas de 1910/1935 . Ida filha do casal Friedenreich, foi a primeira criança a nascer em Blumenau em 1851 que era por conseguinte tia de Arthur Friedenreich.
- Foi campeão Paulista em sete oportunidades: 1918, 1919, 1921, 1926, 1927, 1929 e 1931.
- Foi artilheiro do campeonato paulista nos seguintes anos:1912- 1914- 1917- 1918- 1919- 1921- 1927- 1928- 1929 Mulato, tinha 52 quilos e 1,75 metro de altura. Começou a jogar futebol em 1909, com a camisa do Sport Club Germânia, extinto time da capital paulista. Friedenreich nunca perdeu um pênalti. Em 1930, por ter sofrido uma fratura de tíbia, El Tigre não pode integrar o escrete que jogou a Copa do Mundo, no Uruguai. E com a fusão Paulistano e São Paulo, Fried deu ao (hoje) tricolor do Morumbi o título paulista de 1931.
Adalberto,
ResponderExcluirEu não sabia que este craque tinha sangue de catarina nas veias. Abraço, VAldir
"El Tigre"!
ResponderExcluirPoucos anos depois de Charles Miller chegar ao país, em 1894, trazendo o futebol como novidade, o Brasil revelou seu primeiro ídolo.
Hoje em dia, são poucos aqueles que viram Friedenreich brilhar nas décadas de 1910, 1920 e 1930.
Filho de um comerciante alemão e de uma lavadeira negra brasileira. Típico brasileiro. O pai era um apaixonado pelo Brasil.
Ele aprendeu a jogar bola com bexiga de boi.
Inventou jogadas utilizadas até hoje, como a finta.
Até hoje, ainda é considerado um dos maiores centroavantes que o Brasil já teve.
O filho de sangue de nossa terra era um gigante em campo! Confira:
Entre 1909 e 1935:
Segundo Alexandre da Costa, pesquisando os jornais "Correio Paulistano" e "O Estado de São Paulo" chegou a 554 gols em 561 jogos! Era uma máquina! Os números hoje considerados como os corretos ainda concedem ao craque uma média impressionante: 0,98 gols por partida, maior até que a de Pelé, que é de de 0,93.
Recomendo leitura:
Orlando Duarte e Severino Filho (Livro: "Fried versus Pelé")
Não desmerecendo Pelé, entretanto tivemos alguém muito mais especial e que foi esquecido pelo tempo e pela mídia de massa.
Confiram!
Prezado Sr. Adalberto Day
ResponderExcluirSou produtor de reportagem da TV Globo aqui no Rio de Janeiro e gostaria de conversar com o senhor sobre Arthur Friedenreich.
Gostaria de saber se existe, aí em Blumenau, algum membro da família do ex-craque que seja envolvido com futebol.
Abraços
Atenciosamente,
Rodrigo Araujo