tag:blogger.com,1999:blog-2953407439745136836.post5494863008946970988..comments2024-03-10T01:31:26.033-03:00Comments on Adalberto Day: - História da Imprensa em BlumenauAdalberto Dayhttp://www.blogger.com/profile/05203079296697600682noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-2953407439745136836.post-18612277160661708902011-10-05T20:39:08.898-03:002011-10-05T20:39:08.898-03:00Muito gostoso viajar no tempo com este Blog maravi...Muito gostoso viajar no tempo com este Blog maravilhoso criado por uma pessoa fantástica e que merece todo nosso respeito e carinho.<br />Tenho uma edição do Jornal Blumenauer Beitung datada de 15/03/1902.<br />Parabéns pela postagem sobre a História da Imprensa em Blumenau.<br />Abraços<br />MorganaMorgana Holetznoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2953407439745136836.post-77490205937337040722011-10-05T16:17:01.972-03:002011-10-05T16:17:01.972-03:00Braga, e os livros Braga, quando saem.sobre estes ...Braga, e os livros Braga, quando saem.sobre estes temas?<br />Não pense que esqueci o do Cinema.<br />Abraço, também no BetoAnonymoushttps://www.blogger.com/profile/11012740150954478566noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2953407439745136836.post-68361415763444209032011-09-30T11:37:07.465-03:002011-09-30T11:37:07.465-03:00Resposta:
Prezados Rolf e Renate,
Agradeço o elo...Resposta:<br /><br />Prezados Rolf e Renate,<br /><br />Agradeço o elogio aos meus escritos.<br />Com relação à expressão de que o alemão era a única língua que se falava e lia por estas bandas, esta era uma expressão muito comum usada em nossa região para caracterizar a pujança da colonização germânica; por isto a usei automaticamente.<br />Até os anos 50 do século 20 falar alemão em Blumenau não era uma excentridade, e sim uma necessidade: lembro bem dos meus tempos de rádio, nos anos 50, em que os anúncios de “procura-se balconista” eram necessariamente acrescidos de “o candidato ou candidata deve falar o idioma alemão”. E se a legislação permitisse, acho que ainda hoje alguém iria querer esta qualificação em seu quadro de colaboradores.<br />Quando em 1882 foram convocadas eleições no recém-criado Município de Blumenau, para se eleger os sete vereadores aos quais caberia administrar o município, apresentaram-se na Sede da Vila apenas 14 eleitores ! E por que só 14? Porque para votar era preciso falar o português. Já no Distrito de Gaspar o número de eleitores era maior: 35, porque lá moravam mais “brasileiros”.<br />Quando meus avós maternos, Thomé e Alcina Braga, chegaram a Blumenau em 1894, vindos da Bahia, tiveram problema de se relacionar com os que moravam aqui, porque não falavam português. Contavam minhas tias que a avó Alcina chorava muito por causa disto.<br />Mas como somos todos produtos do meio, as filhas do casal, minhas tias, falavam alemão e quando queriam combinar que presente de Natal deveriam me dar, para que eu não soubesse o que estavam tramando, falavam em alemão.<br />Sim, porque eu guri, nascido no ano em que foi deflagrada a segunda guerra mundial, não aprendi a falar o alemão. Fiquei confinado na casa dos meus avós brasileiros, tendo em vista que os avós paternos e meu pai, os Mueller, eram alemães e corriam o risco de a cada minuto serem presos, talvez só porque tivessem dito bom dia em alemão. Meu pai, Karl, e minha mãe Nair (nata Braga) passaram momentos de muita tensão durante a guerra.<br />Enfim, falar ou não alemão em Blumenau pode dar material para um livro e por isto desejo a vocês muito sucesso no estudo que estão fazendo sobre este assunto.<br />Atenciosamente<br />Carlos Braga MuellerBraga Muellernoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2953407439745136836.post-39671053615640741132011-09-30T11:36:14.642-03:002011-09-30T11:36:14.642-03:00Caro Sr. Carlos Braga Mueller.
Parabéns pelos ass...Caro Sr. Carlos Braga Mueller. <br />Parabéns pelos assuntos interessantes que o Sr. tem abordado, reavivando a memória de todos nós. <br />No entanto, não concordamos com o segundo parágrafo do seu artigo. Nossas pesquisas mostram uma outra face da realidade. Nos 57 anos da existência profícua do “Blumenauer Zeitung” (1881-1938), editado em alemão, falava-se e escrevia-se em ambas as línguas em Blumenau, sim, tanto a nacional quanto a língua de origem dos imigrantes e de seus descendentes. A pesquisa nos mostra, inclusive, que na época citada a maioria dos açoriano-brasileiros do litoral era analfabeta. <br /> Já em 1852, por ex., o imigrante professor Ferdinand Ostermann, mestre qualificado na Alemanha, se aprofundou no português (com certeza tinha uma boa base de latim), passou a lecionar em ambas as línguas e em 1854 foi nomeado professor público estadual, pelo governo da Província. Dr. Blumenau, todos sabemos, escrevia um muito bom português (vide seus relatórios) e quando ia ao Rio de Janeiro, capital do País (onde às vezes passava meses), debatia assuntos importantes em círculo de intelectuais e com autoridades do governo. O engenheiro Emil Odebrecht conseguiu com a maior dificuldade, mas conseguiu, que seus sete filhos adolescentes homens aprendessem bem o português; teve a maior dificuldade e gastou muito dinheiro e esforços, inclusive fê-los morar e conviver com as famílias de colegas luso-brasileiros e arranjou-lhes emprego em comércio de luso-brasileiros em Curitiba e no Rio de Janeiro, tudo isto só porque o governo não providenciava professores de português, por mais que a liderança da cidade reivindicasse. <br />Estão aí os relatórios de Dr. Blumenau comprovando os muitos e insistentes pedidos. <br />Por melhores que fossem os professores (imigrantes alemães) das escolas de Blumenau, por melhores que fossem seus conhecimentos de gramática portuguesa, é óbvio que não tinham a fluência nem a pronúncia de um bom professor luso-brasileiro.<br />O próprio engenheiro Odebrecht confeccionava seus mapas em português – imigrou definitivamente em 1861. <br />Hoje sabemos, por documentos do próprio governo, que a Província de Santa Catarina não tinha professores de português para mandar para Blumenau. Na época havia uma série de escolas fechadas em Desterro, depois Florianópolis, por falta de professores. Temos anotadas as fontes onde fizemos estas pesquisas – os mais conhecidos autores da história catarinense.<br />Por mais que doa, temos que reconhecer a realidade da nossa história. <br />Nós, por ex., temos netos Baumgarten Odebrecht, descendentes do jornalista Hermann Baumgarten, que não falam alemão, sua língua de origem (não os amamos menos, por isto); reconhecemos que precisam primeiramente aprender inglês. Outros netos nossos têm o Grosses Sprachdiplom do Inst. Goethe e falam e escrevem melhor o alemão do que nós. Todos nós somos produtos do meio em que vivemos e da nossa história.<br />Atualmente estamos justamente nos aprofundando no assunto do ensino do português na Colônia Blumenau – colônia particular, colônia do Império e Blumenau no começo da República. <br />Rolf e Renate S. OdebrechtRolf e Renatenoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2953407439745136836.post-28972053148198653992011-09-29T13:19:15.689-03:002011-09-29T13:19:15.689-03:00Um espetáculo conhecer a verdadeira história de Bl...Um espetáculo conhecer a verdadeira história de Blumenau. A cada leitura, mergulho-me na história, tentando imaginar o pensamento e ações de nossa gente naqueles tempos...<br /><br />Genial!<br />Parabéns a ambos!Disaster Newshttps://www.blogger.com/profile/08331950137361202668noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2953407439745136836.post-47006461496612975432011-09-29T10:31:25.590-03:002011-09-29T10:31:25.590-03:00Prezado sr. Braga, essa pujante indústria da impre...Prezado sr. Braga, essa pujante indústria da imprensa blumenauense também se enraizava para as cidades vizinhas. Por diversos meios, destaco aqui o de ditar os modismos, e o de ser o centro de fabricação dos "clichês", já que o primeiro jornal em “offset” foi o “Santa”, e os da região em volta de Blumenau, sempre foram em “linotipia”. Abraços. CaoCao Zonehttp://caozone.zip.net/noreply@blogger.com