tag:blogger.com,1999:blog-2953407439745136836.post2737944918447345968..comments2024-03-10T01:31:26.033-03:00Comments on Adalberto Day: - As Palmeiras da Alameda Duque de CaxiasAdalberto Dayhttp://www.blogger.com/profile/05203079296697600682noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-2953407439745136836.post-49902172111265237622017-07-17T22:45:43.435-03:002017-07-17T22:45:43.435-03:00Olá Nelson!
Quem é vivo sempre aparece. Meio cap...Olá Nelson!<br /> <br />Quem é vivo sempre aparece. Meio capenga mas ainda na vertical. Pelo menos é o meu caso. Leio você, vez ou outra, manifestando-se no instituto. Desta feita, é com os coquinhos da rua das palmeiras. Concordo contigo. Nesse papo, li um pedaço do verdadeiro tratado do Niels Deeke sobre essas palmeiras/coqueiros. Parece um trabalho de tese de doutorado. Cansativo. A voz do povo chama-a de rua das Palmeiras e ponto final. É o caso da ponte do Tamarindo. Lembro-me, já vai para alguns anos, quando ainda frequentávamos o café matinal no Café Chinês. Um certo dia você também apareceu por lá e eu não te reconheci. Você baixinho como sempre foi, mas barrigudo e cabelos grisalhos. Fazia anos que não nos víamos. O tempo corre e nos juntos...Estou com 87 na carcaça e acho que você é um pouco mais velho, digo idoso. Bom, quem sabe, qualquer dia nos trombaremos na XV...<br />Grande abraço,<br />Lauro Cordeiro<br />Lauronoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2953407439745136836.post-81916016325241676602017-07-17T22:44:52.994-03:002017-07-17T22:44:52.994-03:00Prezados Amigos
Eu sou inteiramente a favor da mud...Prezados Amigos<br />Eu sou inteiramente a favor da mudança do nome da Alameda Duque de Caxias pedindo desculpas ao Nosso Glorioso Exercito. Mas para que introduzir mais um nome que a comunidade poderá não absorver, isto é, Alameda Dr. Blumenau ? Aplique-se a logica e nomeie-a logo de Rua das Palmeiras como já é conhecida por todos. Outro nome por que ?<br />Pessoalmente acho que o esforço que temos para guardar senhas de todos os tipos já é suficiente. Mais uma ?<br />Um abraço Nelson V. Pamplona <br />Nelsonnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2953407439745136836.post-19928358079415802432017-07-17T22:43:18.990-03:002017-07-17T22:43:18.990-03:00mudar nome de rua é complicado, mas se for possíve... <br />mudar nome de rua é complicado, mas se for possível, estou de acordo, inclusive com a volta dos coqueiros Syagrus romanzofianum de volta. Coquinhos dão problema caindo na rua? tudo pode ser solucionado com simplicidade e criatividade.<br /><br /><br />"Ecordialmente"<br />Lauro E. Bacca<br />Baccanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2953407439745136836.post-81335346788292813142011-10-22T19:50:28.009-02:002011-10-22T19:50:28.009-02:00O artigo sobre as palmeiras foi uma verdadeira aul...O artigo sobre as palmeiras foi uma verdadeira aula de botânica. Incrível o conhecimento do Dr Niels. Aqueles nomes complicados derivados do latim demonstram bem o conhecimento profundo do Niels. Ele mencionou inclusive o Jerivá, um dos coqueiros arrolados por ele. Ao dar os frutos, esse coqueiro solta uma capa do cacho e a respeito dessa casca, lembrei-me de uma historia folclórica que meu pai contava. No interior (sertão) é muito comum as festas com musicas de violão e violas e, não, raro, aparecem os cantadores que se desafiam, como ocorreu na festa, até que um deles, havendo esgotado seu repertorio que não raro se estende por muito tempo, deu-se por vencido. Nisso, passando da meia-noite, aparece na festa assim sem ser convidado, um elemento todo vestido de preto, olhos faiscando, linda viola sob o braço, e grita pra plateia: ha algum cantador aqui para ser desafiado? Apresenta-se o vencedor do ultimo desafio. Iniciam a cantoria e a coisa vai por horas e o vencedor do último, viu que não podia com o cantador de preto. Pegou a viola e largou: "meu senhor dono da casa, fecha a porta e apaga a luz. Temos o demônio encasa rezemos o credo em cruz". Ato continuo, o cantador recém - chegado transformou-se numa grande chama, explodiu e surgiu uma fumaçada cheirando a enxofre e ele desapareceu, deixando cair uma casca de Jerivá, que era sua viola" Folclore, amigo Beto. Abraços.<br />E.A.SantosSantosnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2953407439745136836.post-73543368533173334162011-10-10T17:03:11.488-03:002011-10-10T17:03:11.488-03:00Importantes esclarecimentos sobre nossa eterna &qu...Importantes esclarecimentos sobre nossa eterna "rua das Palmeiras"!<br />Realmente desconhecia os problemas causados pelos seus frutos na via pública, exceto por um comentário feito pela Sra. Renate Odebrecht. Quando criança, voltando a pé da escola (Sagrada Família) via rua XV e rua das Palmeiras (não havia a rua 7 até a Fonte, no Garcia), lembro que deliciava-me saboreando juntando os coquinhos juntados do chão, alheio aos aspectos da higiene, mas, felizmente, nada de mal aconteceu à minha saúde. Na realidade o gerivá ou coqueiro não deixa de ser também uma palmeira, atualmente classificado dentro da família das Arecáceas, como quase todas as nossas palmeiras e palmitos nativos, e não mais Palmáceas como consta na Flora Ilustrada Catarinense do saudoso Pe. Raulino Reitz. Tenho defendido a volta dos coqueiros, ou gerivás, à rua das palmeiras. O fato dos seus frutos poderem causar problemas ao transeunte, como descreve Niehls Deeke, deve ser levado em consideração, mas não deve constituir um óbice à volta de nossa Alameda plantada com gerivás nativos, concepção original do Dr. Blumenau, e/ou Hermann Wendemburg, na medida em que as exóticas palmeiras imperiais forem morrendo. Para tudo há solução. Em tempo, se for possível corrigir no texto: o nome científico das espécies inicia com minúscula, no caso o gerivá grafa-se como Syagrus romanzoffianum, sua família (e não gênero, como consta no texto) é Arecaceae.<br />Parabéns pela interessante e oportuna matéria, Adalberto.<br />Baitabraço,<br />L. E. BaccaLauro E. Baccanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2953407439745136836.post-73413726942805084442011-10-10T15:24:09.674-03:002011-10-10T15:24:09.674-03:00(Concluo aqui o meu comentário, Adalberto.) Faz o ...(Concluo aqui o meu comentário, Adalberto.) Faz o Dr. Blumenau ali uma minuciosa descrição da nossa fauna e flora citando, inclusive, seus nomes científicos, e menciona corretamente as onças em suas diversas espécies. Obviamente fundamenta a obra em relatos de naturalistas que viajaram pelo Brasil anteriormente, mas seguramente também a partir de sua experiência pessoal, vivida no início de 1848, quando visitou o Vale do Itajaí pela primeira vez e ficou maravilhado pela natureza exuberante que viu. Fala, também, das diversas 'Palmen' - 'palmeiras', cf. a tradução da obra - e sua utilidade na construção de casas e para a alimentação do homem. Ao traduzir 'Palmenallee' como 'Rua das Palmeiras', deixamos de considerar um pequeno detalhe, mas que faz toda a diferença na presente discussão: o fato do vocábulo 'coqueiro', em alemão, equivaler a 'Kokospalme', ou seja, 'Palmeira de Coco'. Em outras palavras, no idioma alemão parece ser aceitável chamar um 'coqueiro', como a espécie Jerivá, que produz 'coquinhos', genericamente de 'palmeira'. A nós é que cabe o dever de observar isso na tradução dos termos. Tivessem sido plantados, ao invés dos 'coqueiros Jerivá', aqueles que fornecem o famoso 'côco da Bahia', o nome que teriam dado à via talvez teria sido mais específico quanto à espécie - 'Kokospalmenallee' -, ainda que isso não fosse necessário, pois seria, ainda assim, uma espécie de 'Palme'. Esta espécie, exótica, todavia não devia fazer parte da flora da Blumenau de então. Complicou para nós, que acabamos traduzindo as coisas equivocadamente desde o início, mas o tempo tratou de resolver isso, inicialmente 'na prática' e depois na 'teoria': na 'prática' há quase 60 anos, quando foram substituídos os 'coqueiros' por 'palmeiras', corrigindo, por assim dizer, a anomalia do ponto de vista etimológico. Deste então, passou a ser aceitável chamar a avenida de 'Rua das Palmeiras', ainda que o nome oficial fosse outro. Na teoria somente agora, com a preciosa contribuição do Dr. Niels Deeke pela via do seu blog. Muito obrigado aos dois! Um grande abraço!Wieland Lickfeldhttps://www.blogger.com/profile/11775042489518906255noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2953407439745136836.post-73901460061677914792011-10-10T15:21:48.778-03:002011-10-10T15:21:48.778-03:00Prezado Adalberto, que preciosidade, mais esta gen...Prezado Adalberto, que preciosidade, mais esta generosa contribuição do amigo Dr. Niels Deeke para a historiografia blumenauense. Como bônus, uma interessantíssima 'aula' de botânica, esclarecedora, entre outras coisas, quanto à diferenciação de 'palmeira' e 'coqueiro'. A confusão etimológica de décadas recentes deve ter origem, de um lado, na tradição oral quando, no âmbito informal, de forma inocente foram transferidas informações para a geração seguinte sem o conhecimento de detalhes importantes. Convenhamos que, para o observador leigo de antanho, pode facilmente ter passado desapercebido o fato das antigas 'palmeiras' terem sido, de fato, 'coqueiros'. De outro lado, deve ter mesmo havido falta de aprofundamento científico quanto às espécies plantadas por parte de pessoas que se dedicaram ao tema no contexto da história de Blumenau. Seja como for, todos talvez tenham sido, em parte, influenciados por aqueles que nos antecederam, ainda no século XIX. Ao dar o nome 'Palmenallee' àquela via pública, o equivalente a 'Alameda das Palmeiras', é possível que, sem querer, tenham plantado a semente para os equívocos que surgiram posteriormente, pelos quais, todavia, somos os únicos responsáveis. Com base nisso, no vernáculo nós a eternizamos como sendo a 'Rua das Palmeiras' quando, como vemos, deveríamos ter escolhido 'Rua dos Coqueiros'. Quer me parecer que a partir disso todos passaram a julgar que haviam sido plantadas 'palmeiras'. Não me ative a pesquisar isso no contexto deste comentário, mas não poderia até o saudoso 'Palmeiras Esporte Clube', domiciliado junto à 'Rua das Palmeiras', sido levado pela onda? Este nome para o clube foi adotado em 1944, ao que tudo indica ainda no embalo da Campanha de Nacionalização. Antes, portanto, da substituição dos 'coqueiros' originais pelas novas 'palmeiras'. Nossos colonizadores pioneiros, então, erraram ao chamar os 'coqueiros' de 'palmeiras'? Não creio. É bem verdade que em alguns relatos antigos encontramos referências a tigres, quando aqui existiam onças e outros felinos, mas devem ter sido feitos por imigrantes provavelmente pouco letrados ou ainda não familiarizados com a vida animal da nova pátria. Todavia, não podemos incluir neste grupo o Dr. Blumenau, personagem ligado ao plantio dos 'coqueiros' originais. Em 1850 publicou a obra 'Südbrasilien in seinen Beziehungen zu deutscher Auswanderung und Kolonisation', traduzido sob o título 'Sul do Brasil em suas referências à Emigração e Colonização Alemã' e publicado em 1999 na obra 'Um alemão nos trópicos: Dr. Blumenau e a política colonizadora do Sul do Brasil'. Por ser longo, completo meu comentário a seguir...Wieland Lickfeldhttps://www.blogger.com/profile/11775042489518906255noreply@blogger.com