“A Educação é a base de tudo, e a Cultura a base da Educação”

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terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

- Horácio Braun

- Horácio Braun faleceu em 24 de março de 2007  deixou a vida terrena.
- Olha aqui, ó... Não é por nada não... Mas sabe duma coisa? Hoje me acordei decidido em não me importar mais se a estação do ano muda, se o século virou há quatro anos e o milênio é outro, ou se a idade aumenta. Hoje me acordei decidido a conservar só e unicamente a vontade de viver e de amar. Assim, vou abrir todas as janelas que encontrar e as portas também, e vou insistir em ser carinhoso, amigo, irmão, pai e marido, alimentando a alma com esperança e fé de que o sonho da compreensão e do entendimento é o único caminho para que o espírito vivencial seja pleno de felicidades. E se por acaso você achar oportuno tomar a mesma decisão neste momento, vá em frente, lembrando-se que o brilho do sol e a orientadora luz da lua refletem todo o tempo do tempo todo que sempre temos à disposição para amar e viver extensa e intensamente. Nem mais, nem menos. Jornal de Santa Catarina - 11 de fevereiro de 2005 por: Horácio Braun (*13.06.1949 – +24.03.2007) cronista, agitador cultural, músico, empresário.Mensagem
Horácio e Adalberto Day
- A imagem de 1º de dezembro de 2006, mostra o encontro dos leitores da Coluna Hóracio no jornal Santa Catarina. O encontro foi no Schopping Neumarkt no Bistrô 69 – 3 meses e 23 dias após Horácio Braun faleceu.
Tim-tim, saúde, paz, amor,felicidade e viva a vida!
Olho, lho, lho
Saideira “O erro dos reformadores é tentar transformar os maus em bons”.
O “mundo só melhorará quando os bons tiverem a maldade suficiente de impor a bondade”. Pois é né ?.- sei lá entende..
Após a morte de Horácio, Ingo a beira do ribeirão Garcia - em momentos de reflexão e tristeza.
Não sei o autor.
Arquivo Adalberto Day/ Jornal de Santa Catarina

- Revolução de 1930 em Blumenau

Revolução de 1930 em Blumenau através de imagens
Texto enviado por Rafael José Nogueira

A fotografia tem sempre sido deixada em segundo plano na historiografia. Ainda que a noção de documento tenha se ampliado no século XX, os documentos escritos continuaram predominando na reconstrução dos fatos históricos. As imagens são sempre os “anexos” isto é, a parte decorativa, muito pouco problematizados. A imagem é vista em muitos estudos como apenas arte. Visão essa errada. A imagem também é um texto que deve ser lida. A imagem é o texto e o texto é a imagem. Como documento histórico as imagens merecem ter o mesmo tratamento que as fontes escritas. A Revolução de 1930 foi amplamente fotografado em todo o Brasil. Em Santa Catarina não foi diferente. Maria Luiza Tucci Carneiro aponta alguns pontos a serem analisados quando olhamos as fotos do movimento:
    a)     A geografia do movimento (seus avanços e recuos);
         b)     A atitude da massa e dos indivíduos diante da ideia de revolução;
         c)     A construção dos novos mitos e a destruição de antigos valores;
        d)     O papel sócio-político da mulher;
        e)     O jogo de compromissos morais e políticos;
        f)      O poder em cena;
       g)     O papel da igreja e do Exército;
       h)     A construção do cenário político. (CARNEIRO, 1988, p. 266)
              Propomos fazer uma pequena análise de três fotografias tendo como local a cidade de Blumenau durante o evento da Revolução de 1930. Vamos a elas.
            A primeira imagem é famosa, retrata a estação ferroviária ao fundo e podemos ver muitos soldados revolucionários e alguns populares. Não temos a data exata. Pela descrição na foto “Tropa gaúcha” na foto e cruzando com outras imagens e fontes podemos afirmar que ela foi tirada em Outubro ou Novembro de 1930 durante a revolução e mostra soldados aliancistas. A foto pode ter sido tirada entre o dia 10 de Outubro e a primeira quinzena de Novembro quando ocorreram muitas movimentações de tropas conforme Emembergo Pellizzetti [1] relata em seu diário. Uma estação ferroviária é sempre um lugar de passagem de histórias, sonhos, ideias e projetos. Muitos daqueles soldados possivelmente vislumbravam um Brasil novo, bem diferente do atual oligárquico e sob o comando dos coronéis contribuindo para a manutenção da miséria e da desigualdade na jovem república. Há um soldado na parte direita mais abaixo olhando parece-me para o trem que possivelmente iria partir logo. Que pensamentos este soldado tinha neste momento? Será que ele tinha medo ou animação por estar participando daquele movimento? Vemos ainda um senhor com uma criança ao seu lado como já observado é possível ver “A atitude da massa e dos indivíduos” mediante as tropas ali estacionadas. Demonstra apatia e não muita curiosidade. Este senhor teria noção do que estava acontecendo? E a criança que imaginário ele deve ter criado em sua mente sobre aquilo?
Perguntas que ficam para serem respondidas em futuras pesquisas.



[1] O pesquisador que deseja pesquisar sobre a participação de Blumenau na Revolução de 1930 deve consultar o diário apresentado por sua filha Beatriz Pellizzetti Lolla: PELLIZZETTI, Beatriz. Memórias de um Italiano na Revolução de Trinta em Santa Catarina. Editora da FURB. Blumenau, 1997.
  
 IMAGEM A: Forças revolucionárias gaúchas passando por Blumenau - Ao fundo o prédio
 da Estação Ferroviária, construída com a técnica construtiva enxaimel.

                     A segunda imagem de 27 de Outubro de 1930 mostra soldados revolucionários e civis perfilados na frente da estação ferroviária. A foto em questão foi tirada pelo Sr. Mathias Haas que tinha comércio próximo ao local. Na foto vemos os rostos dos vencedores de quem fez a revolução. Está representado o “novo regime”. Tenta-se mostrar um novo Brasil. Para Maria Luiza Tucci Carneiro: “Impõe-se, para aqueles que estão em cena, aparecer no melhor plano possível, conduzindo a mudança ou a revolução. Nunca ser conduzido. As imagens permanecem e sobre elas, a ideologia política. “ (CARNEIRO, 1988, p. 272). Washington Luís já tinha caído assim como Fúlvio Aducci em nosso Estado era a hora da vitória. Toda vitória deve ser comemorada e registrada. Assim o novo regime memorializa o seu poder e constrói seu culto próprio. A foto ser em frente à estação ferroviária não é por acaso, tem um simbolismo por trás. É desse espaço transitório de passagem que iriam partir rumo ao Rio de Janeiro festejar o ato final com Vargas assumindo o poder. Reparemos na imagem que existem alguns civis. Uns apenas posando para foto para deixar registrado sua participação e alguns empunhadas armas. Provavelmente são voluntários do Batalhão Patriótico coronel Severiano Maia. Um dos únicos batalhões de voluntários de Santa Catarina. As massas foram anônimas, coadjuvantes em Santa Catarina. Pouco participaram do movimento, comparado ao Paraná por exemplo. Pude constatar que nestas imagens e em outras sobre Blumenau as mulheres são praticamente inexistentes. Quando muito são claramente mulheres de uma classe privilegiada. São sempre homens mostrando-se como os novos condutores do movimento que vai mudar o Brasil. Demonstram em suas poses seu poder de conduzir o novo processo político.
IMAGEM B: Forças Revolucionárias gaúchas passando por Blumenau - Estação ferroviária de Blumenau – EFSC. Fonte: Sr. Mathias Haas - Que tinha seu negócio próxima ao local.

        A terceira imagem também conhecida e parecida com a primeira foto apresentada mostra militares e milicianos rebeldes passando por Blumenau. Muitas dessas fotos acabaram tornando-se cartões postais do movimento de 1930. Neto nos informa que o cartão postal em questão foi enviado de um parente a outro: “Cartão postal enviado por Mario Reu à sua prima, Veronica Reu” (NETO, 2012). Podemos afirmar que pela descrição do pesquisador Neto sobre a imagem “durante o final de outubro de 1930” (NETO, 2012) em cruzamento com outras fontes que a foto foi tirando entre 11 de Outubro e a primeira quinzena de Novembro. Emembergo Pellizzetti registrou em seu diário no dia 15 de Novembro sobre o fim das movimentações: “Agora que não se falla mais de passagem de tropas e que está formado um Governo Nacional provisório [...]” (PELLIZZETTI, 1988, p. 199). Apenas Florianópolis continuou ocupada por ter sido um foco de resistência. Na primeira imagem que é bem semelhante já fizemos a análise iconográfica. Vamos por isso agora nos concentrar em outras questões para não se tornar repetitivo a análise.
            O primeiro ponto é considerar o número de repetições da foto em espaços de comunicação diversos, tanto de admoestações para a parte iconográfica como as proposições sobre a produção e a temática. Essa tarefa em relação ao cartão postal como é o caso da nossa fonte pode apresentar obstáculos nessa avaliação por isso nos leva ao segundo aspecto a ser considerado: os textos e inscrições. Na imagem na parte superior mais ou menos no meio temos a seguinte descrição: “Blumenau – Revolução 1930”. O uso da palavra “revolução” demonstra uma tentativa de valorizar e evidenciar o evento ao enviar o cartão postal a um parente. A discussão se o que aconteceu em 1930 foi de fato uma revolução ou apenas um movimento armado sem causar transformações no tecido social a ponto de chamarmos de revolução é enorme e tem gerado debates entre os historiadores quase 90 anos após o acontecimento.
            Um terceiro apontamento sobre cartões postais é a repetição do tema e de organização em séries de documentos. Não tive acesso a essas informações com mais aprofundamento. No pouco apurado fica a impressão que o tema é recorrente em alguns veículos de divulgação quando série de imagens de 1930.
            O quarto e último ponto é sobre os modelos visuais que saem das recorrências entendidas como construções de práticas sociais e edificação de sentidos. Para Carvalho e Lima: “Um bom exemplo dessa eficácia é aquele em que imagens são reapropriadas em esferas de circulação distintas daquelas para as quais foram produzidas. ” (CARVALHO; LIMA, 2008, p. 47). Esses tipos de reapropriações podem ser estudadas por pesquisadores em outros trabalhos. Quanto aos sentidos já delineados aqui, temos o espaço da estação ferroviária lugar de passagem, sendo uma área de carga simbólica na cidade neste momento: centro de mobilidade vital na passagem das tropas até o Rio de Janeiro e o mais importante qual a importância dessa designação de símbolos e sentidos para os habitantes anônimos que observavam todo esse movimento? A estação ferroviária como sinônimo de agente de transitoriedade pode ser confirmada nas recorrências de fotografias tendo a estação ferroviária ao fundo compondo a paisagem. Houve também uma migração do cartão postal fabricado originalmente para ser um elemento de memória para um documento histórico, sem perder no entanto o valor memorialístico e de lembrança.
            Se o cartão círculos entre familiares seria uma pratica cultural do retratar-se? Caso o pesquisador adote essa abordagem precisara compreender que em primeiro lugar deve levar-se em conta o seu caráter simbólico, bem como a influência da escolha do ângulo, espaço, momento e etc. Além de ter em mente as expectativas e ideologias individuais e sociais, isto é, o olhar do espectador para quem se dirige a foto. Estudar partindo dessa noção teórica é descobrir recorrências sintomáticas.   
IMAGEM C: Cartão postal sobre os eventos de Outubro de 1930 em Blumenau. Fonte: Blog do Wilson Oliveira Neto.
Entretanto por que a apatia dos catarinenses em relação ao movimento? Por que apenas um papel secundário num fato de tamanha magnitude? O próprio Emembergo Pellizzetti registra em seu diário sobre a questão no dia 27 de Outubro: “Lembro-me agora que nem um só indivíduo dessa localidade teve a coragem de espontaneamente juntar-se nos primeiros dias às tropas revolucionárias, acho isso pouco edificante” (LOLLA, 1997, p. 176). O Major Plinio Tourinho ao pos-fasciar o livro de Beatriz Pellizzetti apresenta alguns aspectos das terras catarinenses que podem talvez responder: fraca repercussão da administração estadual isolada em Florianópolis, o transporte ferroviário mais desenvolvido no Paraná numa época de estradas com péssima qualidade, o isolamentos dos imigrantes não ocasionando miscigenação como no território paranaense, logo a identificação dos imigrantes catarinenses era muito mais com líderes de seus países do que com políticos brasileiros, o governo eleito de Santa Catarina Fúlvio Aducci em 1930 tinha uma aceitação boa entre os catarinenses, já Afonso Camargo eleito em 1928 era um desastre na gestão do Paraná o exemplo foi os 10 meses de atraso de salários dos funcionários público sendo a faísca para explodir o movimento em Ponta Grossa e Curitiba no dia 5 de Outubro, e a localização das tropas federais, com Santa Catarina tendo apenas dois batalhões de Caçadores e duas baterias de artilharia com número muito abaixo do ideal de soldados, e finalmente a natureza dos oficiais e sua característica revolucionária herdada dos anos 20 entre as tropas paranaenses que alinhavam população civil e militares sob a égide de Plinio Tourinho, bem diferente de Santa Catarina sem essa relação mais próxima entre exército e civis, a prova disso foi que os movimentos revolucionários voluntários foram pontuais e pouco expressivos.
            É clássica a afirmação de José Sarney quando diz que a revolução atrasou em trinta anos o movimento sindical no Brasil. O movimento revolucionário atingiu o cidadão catarinense de surpresa, foi um choque grande. “É a revolução gaúcha” diziam alguns.
            Os personagens principais do movimento em Santa Catarina sabiam que no fundo a motivação da aceitação de Santa Catarina ao movimento era muito mais uma disputa entre os coronéis do planalto e os oligarcas do litoral. De um lado o partido republicano catarinense dividido entre “hercilistas” e “Lauristas” contra os aliancistas. Importante ainda dizer que é engano pensar que a revolução de 1930 começou no dia 3 de outubro. Ela iniciou em 1922 com o primeiro levante tenentista. O acontecimento de 1930 foi o ato final.

Referências:
CARNEIRO, Maria Luiza Tucci. A Imagem da Revolução de 30. Perspectivas metodológicas do ensino de história, v. 1, p. 266-280, 1988.
CARVALHO, Vânia Carneiro de; LIMA, Solange Ferraz de. Fotografias: usos sociais e historiográficos. In: LUCA, Tânia Regina de; PINSKY, Carla Bassenezi. (Org.). O historiador e suas fontes. São Paulo: Editora Contexto, 2009.
NETO, Wilson Oliveira. Guerras e Revoluções Brasileiras: Revolução de 1930. Disponível em: http://meuscartoeseselospostais.blogspot.com.br/2012/05/guerras-e-revolucoes-brasileiras.html. Acesso em: 8 Jan. 2017. 
NOGUEIRA, Rafael José. A Revolução de 1930 em Joinville. Revista História Catarina, v. 10, p. 34-43, 2016.
PELLIZZETTI, Beatriz. Memórias de um Italiano na Revolução de Trinta em Santa Catarina. Editora da FURB. Blumenau, 1997.
Arquivo José Ferreira da Silva.
Acervo Família Hass.  .

- A origem dos nomes dos Bairros

A origem dos nomes dos bairros de Blumenau
do Vorstadt: “Entrada da Cidade”, isto é, para quem vinha do litoral é o que se localiza antes do centro da cidade.
Centro: Local onde ficou instalada a sede da Colônia Blumenau, conhecida como Stadtplatz – praça da cidade. Hoje engloba três ruas principais, a Rua XV de Novembro, a Rua Sete de Setembro e Castelo Branco (Beira Rio).
do Ribeirão Fresco: Desde o início da Colônia Blumenau, já se conhecia o caminho principal deste bairro como Kühler Grund – palavra de origem alemã que significa Solo Fresco, daí o nome do ribeirão, como Fresco.
do Garcia: Por existir nesta região moradores vindos do rio Garcia de Camboriú, hoje rio Camboriú, já em 1846. Conhecidos como gente do Garcia
da Glória: Nome dado em 04 de fevereiro de 1938 pelo então prefeito José Ferreira da Silva por existir nesta localidade, desde 1920, o Clube Musical Glória.  Esta localidade até esta data era conhecida pelos moradores como Spectiefe – palavra de origem alemã que significa caminho ou vale lamacento, ou gorduroso.   
Progresso: O nome deriva de na proximidade da região; serem instaladas as primeiras indústrias têxteis: Empresa Industrial Garcia e a Artex, sinal de Progresso. Quando um morador vinha fazer uma "Ficha" nas empresas ou no comércio, eram perguntados: Onde você mora? - Moro no Alto Garcia, ou Garcia Alto, - mas onde fica este local? ; - Lá onde o Progresso está chegando, se referindo as indústrias. 
Valparaíso: Por haver na localidade um conjunto residencial Loteamento Valparaíso – nome dado em homenagem à cidade chilena de Valparaíso. 
da Vila  Formosa: Margeado pela rua Hermann Huscher, este bairro foi criado em 1956 pelo prefeito Frederico Guilherme Busch Júnior.   Esta denominação foi dada em homenagem a um grande proprietário de terras no Bairro Vila Formosa, que inaugurou um curtume no dia 7 de janeiro de 1898.
Jardim Blumenau: Criado em 1956 belo então prefeito Frederico Guilherme Busch Júnior que o denominou assim, motivado pela tradição dos moradores terem em frente às casas, sempre jardins bem cuidados. 
Bom Retiro: Desde cedo esta localidade era conhecida como Jammerthal – que significa Vale das lamentações. O nome do Ribeirão Retiro já consta no mapa de Blumenau de 1864.  Com a criação deste bairro em 1956, a tranqüilidade do lugar deu origem ao nome de Bom Retiro.
da Velha: A origem do nome deste bairro tem duas versões: uma, que remonta a 1838 diz que na região morava uma velha senhora as margens do ribeirão; outra versão baseia-se no fato de que ali existiria uma família de cognome Velha, antes mesmo da fundação da cidade de Blumenau. Como também de referencia a serraria mais velha, do que a do Garcia.
Velha Central: Área central do curso do ribeirão Velha com ampla área plana, envoltos em pequenos morros.
Velha Grande: Área junto do ribeirão da Velha formada pelo estreito e longo  vale deste ribeirão, hoje com locais de ocupação quase que exclusivamente em áreas de declive.
Passo Manso: Desde cedo esta região era conhecida como Stiller Pass, que significa passo ou passagem calmo ou silencioso, pois o rio Itajaí-Açu ali tem suas águas calmas e tranquilas.
Salto Weissbach: Bairro na margem direita do rio Itajaí-Açu próximo da foz do Ribeirão Branco, que em alemão se diz “Weissbach”. Nome dado por imigrantes alemães que significa “Salto do Ribeirão Branco”.
do Salto: Bairro localizado na margem direita do rio Itajaí-Açu, do lado sul do Grande Salto de 8 metros de altura aproximadamente.
da Escola Agrícola: Na localidade em 1940 foi instalada uma “Escola Agrícola Municipal” para crianças. Com o desenvolvimento a região passou a ser conhecida como Escola Agrícola. 
Água Verde: Diz a lenda que por haver nas águas do ribeirão da região grande número de algas e musgos, aparentando ser de coloração verde, daí o nome deste bairro.
Vila Nova: Bairro criado em 1956 e deu-se o nome de Vila Nova, porque na época sua ocupação com residências era recente. 
de Itoupava Seca: Localizado no lado Sul do rio Itajaí, o nome Itoupava de origem tupi-guarani significa corredeiras, já Seca se refere ao afloramento das pedras do leito do rio em épocas de estiagem.
dr. Victor Konder: Nome dado em homenagem a personagem da história local. Victor Konder tinha uma fazenda nesta localidade e  foi Presidente da Câmara de Blumenau, Secretário da Fazenda do Estado e Ministro da Viação.
da Boa Vista: Nome derivado de neste bairro haver um morro que desde cedo oferecia uma boa visão da área central da colônia.
da Ponta Aguda: Nome dado pelo fato de o rio Itajaí-Açu nesta área ter uma curva bem acentuada, formando uma ponta de terra, daí Ponta Aguda. 
Nova Esperança:  A localidade era conhecida como Morro do Abacaxi , mais tarde após o encontro de uma onça passaram a chamar Toca da Onça, nos anos 1980 após um plebiscito na comunidade optaram pela denominação Nova Esperança, por ventura da esperança dos inúmeros migrantes que chegavam ao local.
de Itoupava Norte : O nome  Itoupava é de origem tupi-guarani e significa corredeiras, logo este bairro está localizado no lado Norte do rio Itajaí-Açu.
Fortaleza: Região do ribeirão Fortaleza, por ventura deste ribeirão haver próxima sua foz no Itajaí um rochedo alinhado semelhante a uma fortaleza. 
Tribess: Nome dado em homenagem a um dos primeiros moradores da localidade. 
Fortaleza Alta: Região próxima as nascentes do ribeirão Fortaleza.
Fidélis : Nome derivado da referência que os primeiros moradores da localidade faziam ao ribeirão ali existente, dizendo: fluss geht ganz fidel – o rio corre mansamente. A palavra Fidel, mais tarde aportuguesada passou a ser pronunciada Fidélis. 
Salto do Norte: Lado norte do Grande Salto do rio Itajaí-Açu..
Badenfurt: Bairro próximo à região da foz do rio do Testo no Itajaí-Açu, onde imigrantes vindos de Baden se estabeleceram, daí o nome que significa travessia do (rio) de Baden. Trata-se de um lugar que permite a passagem de um rio, travessia do rio em uma localização da água rasa (mas não pantanosa).
Testo Salto: Bairro próximo ao salto do rio do Testo, daí a origem do seu nome. 
Itoupavazinha: De origem tupy que significa “pequeno ribeirão com corredeiras”.
Itoupava Central: Região central do ribeirão Itoupava. Itoupava: corredeiras.
Vila Itoupava: Vila do ribeirão de corredeiras.
Para saber mais acesse:
Arquivo de Adalberto Day/Colaboração Jochen G. Rohlfs

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