“A Educação é a base de tudo, e a Cultura a base da Educação”

Seja bem-vindo (a) e faça uma boa pesquisa.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

- Desordem Institucional

Escrevi este artigo e mandei para alguns jornais, pela primeira vez em 12 de maio de 1990. O desenho (casa enjaulada) feito pelo saudoso amigo Dimas dos Santos, reflete pessoas do bem enjauladas, enquanto os que vivem na marginalidade circulam livremente. Na época passávamos por uma turbulência desenfreada principalmente com a inflação atingindo 84,32% ao mês... mas isso é outra história. Em meu texto original, citei esse fato, felizmente desde 1994 os índices inflacionários estão sob controle. Achei oportuno postar em meu blog por entender que pouca  coisa mudou, se é que mudou!
Desordem Institucional
12/maio/1990
O momento que estamos vivenciando nas questões políticas, corrupção desenfreada, e um “aparente comando” dos que estão a margem da sociedade, devem servir como um alerta para aquilo que todos almejam, um futuro melhor.
Devemos ir a luta para uma mudança em nossa sociedade, que hoje é fraca , e que reflete o atual quadro que se apresenta, através de alguns políticos. Não adianta só por a culpa nos governantes, porque a eles atribuímos nossos votos. A maioria da sociedade é justa, honesta, porém "O que preocupa não é só o grito dos maus, mas o silêncio dos bons. Para que as forças dos marginais triunfem, basta apenas que as pessoas de bem não façam nada".
Quando a força do bem prevalecer, uma sociedade mais politizada, teremos então um bom governo, pois será dessa sociedade, que escolheremos nossos representantes. O governo sempre é o reflexo da sociedade.
Chocolate quente e merenda 1960 escola São José
Quero aqui reafirmar o que Herbert de Souza, o “Betinho” de saudosa memória, vinha sempre alertando, “possuímos mais de 20 milhões de cidadãos abaixo da linha de pobreza, Como também dizia que a Elite é o Pai e a Mãe da miséria, e se cada um de nós fizermos alguma coisa, vamos mudar esse Brasil”. E dizer que mudar o futuro depende de como se pensa o presente.
Só pensamos na mudança, depois que acontecem os problemas, quando o correto seria a prevenção, um planejamento para evitar a convulsão social que pode chegar ao caos. É só observar o problema histórico na educação, e os sistemas penitenciários.
A má distribuição de renda, maior problema nacional, como também do atraso na questão da reforma agrária, só será amenizado se melhorarmos a qualificação da nossa mão de obra, e isso só serão possíveis, com ação eficaz do Estado na educação básica. Entendemos que uma melhor distribuição de renda só vai acontecer quando a educação escolar básica for ofertada a todos e com boa qualidade, proporcionando igualdades de condições, qualificando melhor a mão de obra e como consequência um aumento do preço da mão de obra não qualificada, por diminuição de sua oferta.
A Educação, sabemos, é dever do Estado e, vemos com os "bons olhos da esperança", que um dia cada criança, futuros cidadãos brasileiros, possam ver isso se tornar realidade.
Diante de tanta desordem institucional, não podemos permanecer passivos, de braços cruzados, precisamos participar, deixar de ser omissos. A sociedade sem participação é fraca, oprimida, e desunida, torna-se palco das discussões mais polêmicas, de intrigas, todos sabem o que falta, mas não encontram o caminho. A forma de fazer, e as soluções não saem do chão, por falta de iniciativa e liderança. Precisamos ser organizados, idéias as mais diversas, diferenças de toda ordem fazem parte de qualquer grupo social. Ao juntar-se a fé, a esperança de cada indivíduo, podemos dizer que vivenciamos a verdadeira fraternidade, sonhada por todos nós. Não devemos cair no descrédito, isso fará com que percamos a esperança. Vamos fazer nossa parte.
Arquivo Adalberto e Dalva Day e in memorin Dimas dos Santos.
O autor é Cientista Social e pesquisador da história em Blumenau.
Adalberto Day 12/maio/1990
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O Homem Medíocre” Um povo que cultua um governante medíocre, é porque não sabe conceber um superior. As pretensas democracias, de todos os tempos, foram confabulações de profissionais, para se aproveitarem das massas e excluírem os homens eminentes. Foram sempre mediocracias. A premissa da sua mentira foi a existência de um povo capaz de assumir a soberania do Estado. Não existe tal povo, as massas de pobres e ignorantes não tiveram, até hoje, capacidade para governar, apenas trocaram de pastores... o culto da incompetência, não depende do regime político, mas do clima moral das épocas decadentes.. . como a atual. José Ingenieros 

- Flamengo x Blumenau, no maracanã.

Saudosa Derrota
- Em 29 de julho de 1989, o BEC entra no gramado do maior estádio do mundo pela Copa de Brasil.

- Mesmo sem título ou nada parecido, o dia 29 de julho de 1989 está entre os mais importantes da historia do futebol de Blumenau. Aliás, o time da cidade, o Blumenau Esporte Clube, até perdeu neste dia. Mas não foi uma derrota qualquer. Naquela tarde de sábado, o tricolor da Rua das Palmeiras enfrentou o Flamengo de Zico no templo do futebol brasileiro: o Maracanã. Os cariocas venceram por 3 a 1 e eliminaram os blumenauenses da primeira Copa do Brasil, da qual o BEC participava por ter sido vice-campeão estadual em 1988. O BEC foi ao Rio de Janeiro precisando de um milagre, pois três dias antes havia perdido no Estádio do Sesi para o Flamengo também por 3 a 1, gols de Zico, Nando e Alcindo. Walbert descontou para o tricolor. Como o regulamento da competição previa valor dobrado para gols fora de casa, só uma goleada botaria o Blumenau na outra fase. Mas os tricolores não tinham do que reclamar, pois se fosse um confronto da atual Copa do Brasil, pelas regras o histórico jogo do Maracanã nem teria ocorrido.
- Além disso, o BEC vinha de uma vitória heróica no torneio. Para enfrentar o Flamengo, passou pelo Operário, campeão do Mato Grosso do Sul. Empatou em casa em 1 a 1 e, quando todos já previam a desclassificação, venceu o adversário, em Campo Grande, por 1 a 0. Mas no Maracanã a história não se repetiu. O rubro-negro já vencia por 3 a 0 (dois gols de Bugica e um de Zinho) quando, aos 28 do segundo tempo, o atacante Veneza,que havia entrado há pouco, marcou o gol mais importante da sua carreira.
- Além de Zico, o Flamengo do técnico Telê Santana ainda tinha outros craques como Zinho e Leonardo. Treinado por Zé Carlos, o BEC jogou com Leandro, Alaércio, Silva, Gassem e Sidney; Derval, Serginho (itamar); Osmair, Mirandinha, Cesar Paulista e Cide(Veneza). Com o resultado, o rubro-negro seguiu adiante e enfrentou o Corinthians na fase seguinte da Copa do Brasil. Depois só seria eliminado pelo campeão, Grêmio, na semifinal.
- O Flamengo jogou com: Cantarele, Leandro Silva, Márcio Rossini, Rogério e Leonardo; Marquinhos (Marcelinho), Aílton e Zico (Renato Carioca); Alcindo, Bujica e Zinho. Gols: Bujica (2) e Zinho.
História: O Blumenau Esporte Clube foi fundado em 19 de julho de 1919 (1919-1944) com o nome de Brasil, em (1944-1980) devido a segunda Guerra Mundial muda o nome para Palmeiras, e em (1980-2004)Blumenau Esporte Clube.
13 de março de 2013 o BEC retorna para disputar a terceira divisão. Foi o vice-campeão em disputa com oInternacional de Lages.
Primeira partida na terceira divisão no SESI 03 de agosto de 2013
BEC 0 x 1 Internacional de Lages.

05 de agosto de 2017 - #BEC Blumenau Esporte Clube campeão da terceira divisão do estadual de Santa Catarina. Parabéns a todos jogadores, torcedores e dirigentes.
30/07/17 Curitibanos/Orléans 2x2 BEC – Blumenau Esporte Clube

05/08/17 BEC/Blumenau E.C 4x2 Curitibanos/Orleans  

“NOSSA HISTÓRIA CONTINUA”
 Site Amigos do BEC: www.amigosdobec.com.br
Facebook Amigos do BEC: www.facebook.com/AmigosDoBec
Site oficial do BEC: www.blumenauesporteclube.com
Fonte: Jornal de Santa Catarina/Blumenau 153 anos/Volume 1 – Emoções.. Foto reprodução Gilberto Viegas. Adalberto Day

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

- JASC - Jogos Abertos de SC

61° JASC 2022: Realizado na cidade de Rio do Sul  de 10 a 20 de Novembro.
A cidade Campeã foi Itajaí.

60º JASC 2021:  Realizado na cidade de São José , nos dias 14 a 28 de novembro. A equipe campeã foi a cidade de Blumenau. A maior detentora de títulos nos JASC. 

60º JASC 2020:  A etapa estadual dos Jogos Abertos será (seria) realizada de 17 a 23 de novembro em sedes múltiplas, tendo Brusque, cidade-berço do evento ,como principal sede desta sexagésima edição. Balneário Camboriú e Rio do Sul também sediarão competições. Florianópolis, Blumenau e Timbó, cada cidade receberá uma modalidade. Devido a Pandemia foi cancelado.

59º JASC

JASC de 2019 Foi realizado nas cidades de Indaial, Timbó, Pomerode   de 01 a 10
 de Novembro/2019.  #Blumenau Campeão Geral dos JASC/2019. 

                           
Devido os problemas atmosféricos ocorrido na região de Tubarão os JASC 2016 não foi realizado.
JASC


53º JASC – Jogos abertos de Santa Catarina em Blumenau de 20 a 30 de novembro/2013. 
Imagem FESPORTE -Enviada por Theodor Darius. 

Alguns Cartazes dos JASC. 
Colaboração radialista Amauri Pereira
Morreu na manhã desta sexta-feira (11/04/2014), Rubens José Facchini, 76 anos, um dos criadores dos Jogos Abertos de Santa Catarina. Ele foi uma das três vítimas do grave acidente no quilômetro 40 da BR-470, em Gaspar. Conforme informações da Polícia Rodoviária Federal, dois caminhões se chocaram e, sem seguida, pegaram fogo. O acidente aconteceu próximo ao restaurante Lá Terra e envolveu dois caminhões, uma van e um carro.
Jogos abertos de 1962 em Blumenau – Estádio do Amazonas (foto) preparado exclusivamente para esses jogos, após ser destruído totalmente na enxurrada violenta de 31/outubro de 1961.
Em 1962 foi realizado pela primeira vez os JASC em Blumenau, e um dos locais das competições era o magnífico Estádio do Amazonas do Bairro Garcia. Ainda garotinho pude acompanhar principalmente as modalidades de Atletismo e Ciclismo. Recordo-me muito bem do Waldemar Thiago, da família Boos e Dias do Amazonas, Belz e do próprio Thiago pelo Olímpico e tantos outros extraordinários atletas. 
Blumenau sempre teve grandes atletas em todas as modalidades. Quero aqui destacar o nome de Waldemar Thiago de Souza (foto), como atleta símbolo. A história de Waldemar Thiago de Souza confunde-se com a do atletismo catarinense. Nascido em 1926, na localidade de Espinheiro (Ilhota), veio para Blumenau ainda jovem. Durante décadas foi o quase que imbatível atleta fundista de 5 mil e 10 mil metros. Representou Santa Catarina pelo Brasil, levando o nome de Blumenau além-fronteiras na década de 40. Um derrame tirou Waldemar Thiago das pistas, mas não freou o crescimento da semente por ele plantada. Faleceu no dia 17 de março de 2007, aos 81 anos.
História:
Os Jogos Abertos de Santa Catarina foram criados em Brusque pelo desportista e empresário brusquense Arthur Schlösser (foto) e tiveram sua primeira realização em Brusque no período de 7 a 12 de agosto de 1960. Em 1956 Arthur Schlösser esteve em São Paulo colhendo informações e inteirando-se dos Jogos Abertos do Interior, que são realizados anualmente no estado de São Paulo, com a finalidade de criar em Santa Catarina uma competição semelhante. Em 1957, 1958 e 1959 Arthur Schlösser custeou parte da ida das equipes da Sociedade Esportiva Bandeirante de Brusque aos Jogos Abertos do Interior, nas cidades paulistas de São Carlos, Piracicaba e Santo André, a fim de obter mais subsídios para que tivesse reais condições de criar os Jogos Abertos de Santa Catarina. 
Na cidade de São Carlos em 1957 os dirigentes brusquenses mantiveram na Comissão Central Organizadora contato com Baby Barioni que fundou no ano de 1936 na cidade paulista de Monte Alto os Jogos Abertos do Interior.
 Neste encontro os dirigentes brusquenses expressaram a Baby Barioni que na cidade de Brusque Arthur Schlösser pretendia realizar uma competição nos moldes dos Jogos Abertos do Interior. Além de fornecer regulamento, formulários e material, Baby Barioni nos solicitou que incentivássemos e auxiliássemos Arthur Schlösser a criar os Jogos Abertos em Santa Catarina. Desde 1957 Arthur Schösser Vinha mantendo entendimentos e reuniões com desportistas e autoridades brusquenses para a fundação dos Jogos Abertos de Santa Catarina, incluindo sua primeira disputa no ano de 1960 como parte integrante oficial das comemorações do Centenário de Brusque. Em 1958, 1959 e até o início dos primeiros JASC, as reuniões comandadas por Arthur Schlösser - eleito Presidente da CCO - Comissão Central Organizadora - foram sendo realizadas regularmente, inicialmente no escritório de Arthur Schlösser, depois na S.E. Bandeirante, e por fim na sede da CCO no 1º andar do Edifício Centenário no centro de Brusque. O grande mérito de Arthur Schlösser não ficou tão somente na criação dos Jogos Abertos de Santa Catarina, mas sim na sua dedicação e consideráveis gastos para que a competição não sofresse solução de continuidade.
QUEM FOI ARTHUR SCHLÖSSER:
Arthur Schlösser, "Pai dos Jogos Abertos de Santa Catarina" nasceu em Brusque em 26-5-1916 e faleceu em 28/10/1969. Casou com Regina Scheidemantel, e teve os filhos Roberto (já falecido) e Elisa. Foi Presidente da Sociedade Esportiva Bandeirante - onde foram realizados em 1960 os primeiros Jogos Abertos de Santa Catarina, e sempre participou de sua Diretoria e Conselho Deliberativo. Arthur Schlösser jogou futebol no Sport Club Brusquense, depois Clube Atlético Carlos Renaux. Foi atleta da S.E. Bandeirante de Brusque nas modalidades de ginástica, punhobol, tênis, voleibol e basquetebol. Participou da criação e incentivou o intercâmbio com Clubes de São Paulo, Joinville e Blumenau através da S.E. Bandeirante. O Ginásio de Esportes da S.E. Bandeirante, inaugurado por ocasião dos VI Jogos Abertos de Santa Catarina realizados em 1965 em Brusque, foi iniciativa de Arthur Schlosser que destinou substancial auxílio para sua construção, não tendo Arthur aceitado que fosse colocado o seu nome ao Ginásio de Esportes, conforme era desejo da Diretoria e do Conselho Deliberativo da S.E. Bandeirante. Arthur Schlosser Foi Presidente do Rotary Clube de Brusque na gestão 1955/1956, sendo formado em fiação tecelagem, iniciando em 1-10-1941 suas atividades na Cia. Industrial Schlosser, onde chegou a ocupar o cargo de Superintendente. 
Acervo: Valdir Appel
Observação.:
Em 1983 não foram realizados os JASC, devido a grande enchente que assolou toda região do Vale do Itajaí.Os jogos Abertos de 2008, teve seu início, mas foi cancelado devido a tragédia ocorrida em novembro de 2008 em toda região. Em 2016 não foram realizados os JASC devido problemas climáticos (tragédia)  na região de Tubarão.
Lista dos campeões gerais:
- Blumenau = 43 vezes - 1962,  1964,1965, 1967 a 1982, 1984 a 1991, 1994 a 2000 e de 2003 a 2007, 2013, 2018, 2019.2021
- Florianópolis8  vezes - 1960, 1961, 2001 ,2002, 2009,2010,2011,2012 
- Joinville = 4 vezes 1963, 1966, 1992 e 1993
- Itajaí = 4 vezes - 2014, 2015, 2017, 2022.
Observação: Blumenau foi campeão em 24 edições seguidas: 1967/1982 (1983 não foi realizado) 1984/1991. Em 2020 também cancelado os JASC devido a Pandemia do Corona vírus - Covid-'9.
 Arquivo de Amauri Pereira/Adalberto Day 

- Supermercado Pfuetzenreiter

 Supermercado Pfuetzenreiter

O indaialense Rudolfo Pfuetzenreiter chegou a Blumenau em 16 de junho de 1940, quando fundou uma firma individual com capital de dois contos de réis. Em 1959, o empreendimento passou a denominar-se Comercial Rudolfo Pfuetzenreiter Ltda, sediado na Rua São Paulo, nº 1.144. Com o decorrer dos anos, Blumenau passou por um processo de grandes mudanças do seu espaço urbano. O comércio de secos e molhados perde espaço para modernidade, e o antigo modelo das vendas é substituído pelos supermercados. Em 1960, foi inaugurada a sua primeira filial na Rua Santa Catarina, nº 106. Em 1963, abre a segunda filial na Rua Amazonas, nº 3.815, no Garcia.

Em 1964. A terceira, na Rua 7 de Setembro, nº 906. Em 1965, iniciaram as vendas no atacado. Em dezembro de 1967, Rudolf inaugura a quarta filial, em estilo de supermercado, na Rua São João, nº 185 (posteriormente desligada da empresa).
Armazém na Artex - Foto Adalberto Day
Em 1968, a quinta filial é inaugurada na Rua Progresso, nº 161 (para empregados da empresa Artex, se localizava ao lado esquerdo, na subida para o AGG – Ambulatório Geral) . Em 1971, entra em operação próximo à estação rodoviária o maior supermercado existente na cidade. Na década dos anos 1990, foi perdendo sua força comercial pelos seus concorrentes que estavam instalando-se na cidade. (Fonte: Secretaria Municipal de Cultura de Blumenau / Arquivo Histórico José Ferreira da Silva / Acervo iconográfico: Fundo Memória da Cidade – Blumenau – Comércio – Supermercados – / Jornal A Cidade, nº 13283, de 19/12/1972)

 Em final de dezembro de 1979, um terrível incêndio destrói  Supermercado Pfuetzenreiter

Adalberto Day Cientista Social e pesquisador da história.

sábado, 1 de outubro de 2022

- Oktoberfest em Blumenau

- 2018 Oktober-IngoFest

A 35ª Edição da Oktoberfest foi realizada de  03/10/2018 à 21/10/2018 , no Parque Vila Germânica em Blumenau.
Fomos no último dia (21/10/18) na 35ª Edição da Oktoberfest prestigiar a festa e bandas, (de cara encontramos com o Luciano Carlos e outros amigos) mas em especial o meu amigo o fotógrafo e jornalista Ingo Penz da  Banda Choppmotorrad
Na oportunidade ao me avistar no meio da multidão, ele me acessou com as duas mãos , apontou em seguida  o dedo indicador em minha direção, pronunciou meu nome. Ingo Penz nasceu em Jaraguá do Sul, mas morador e garciense de coração das barrancas do Garcia. Assim dirigiu-se a mim, direto das “Barrancas do Garcia” Adalberto Day, completou Ingo em pleno palco.
Um pouco antes dessa foto ele acessou para mim e apontou o dedo.
A Banda maravilhosa da Choppmotorrad.
Detalhe do Ingo me fotografando
592.291 mil pessoas passaram pelos pavilhões da Vila Germânica nestes 19 dias.
Quero aqui ressaltar em nome de Ricardo Stodieck outro grande amigo e presidente da Vila Germânica, pela qualidade e organização da Festa sem maiores transtornos. Em nome dele, agradecer todos os que participaram ao seu lado e por algum motivo se sintam inseridos neste contexto. 
Pude também participar de uma entrevista na NSC TV Jornal do almoço em três dias  seguidos contando histórias sobre o evento. Na oportunidade ao lado do sempre Prefeito Dalto dos Reis e o nosso Norberto Mette com seu incansável trabalho junto a organização do complexo Vila Germânica.  
Como dizia o saudoso Horácio "E Viva a Vida"
A tristeza do Ingo junto a barranca do Ribeirão Garcia , após o falecimento dia 24 de março de 2007 de seu amigo Horácio. 
E a festa e desfile da Choppmotorrad.
Para saber mais sobre Ingo Penz acesse:
História da Oktoberfest:

- River Plate

Foto divulgação
Depoimento dado pelo cientista espacial e astrônomo professor ¹José Manoel Luís da Silva (Zezito), nascido em Pirassununga, São Paulo em 26 outubro 1933. Foi um dos 22 cientistas brasileiros que integraram a equipe da NASA durante o projeto Apollo, que levou os astronautas a pousar na lua no dia 20 de julho de 1969 com a Apolo 11.

Sua família veio residir em Blumenau – bairro do Garcia em abril 1939, seu pai Manoel Luís da Silva era militar (Sargento músico) e foi para a reforma como Major (foi um dos precursores do 32BC estabelecido em 29 de abril de 1939 no bairro Garcia) ano e mês que veio prestar serviços no então 32BC - 23 RI (BI). Moravam em casa alugada do Sr. Johann Magnus Iten (11/07/1882 – 01/09/1956), na Rua Amazonas n. 4.191 (foto) onde nasceu a filha mais jovem Maria da Penha nascida em 17 de fevereiro de 1941, parto efetuado pela Schwester Martha Kunzmann , casa que depois foi adquirida pela família Hinkeldey em 1945, e eles foram morar na parte de trás da residência em uma casa de madeira até 1952. A casa em que morou a família Hinkeldey ainda existe, tombada pelo patrimônio histórico de Blumenau. 

River Plate do bairro Garcia, formado por jovens garotos que atuaram entre Janeiro1948/Janeiro1952. Criado pelo hoje Coronel da reserva José Manoel da Silva conhecido como Zezito (reside em Curitiba há muitos anos e Garciense de coração) me ligou algumas vezes contando detalhes do time e da vida cotidiana quando moravam no Garcia. O nome foi também escolhido por ele, por duas paixões, torcedor fanático do Club Atlético River Plate da Argentina (melhor Clube da América do Sul da época) e torcedor fanático pelo  Vasco da Gama do Rio de Janeiro ambos utilizam a faixa em diagonal. Também atuou seis partidas amistosas no Club Athlético Paranaense como meio campista e lateral esquerdo. Foi cadete da Academia Militar das Agulhas Negras - AMAN -. Abandonou a carreira de jogador para seguir a carreira militar.
Cadete José Manoel Luis da Silva (Zezito) – AMAN / 1958 

O time foi formado por grandes craques que atuaram em diversas equipes de Blumenau.

A base do time: Guy, Nilson Bitencourt, Zezito, Ivo Mass, Nilson Greuel, Nino, Jali, Ipiranga, Osmar Galm (Marinho), Valmor Seiler, Felipinho. Faziam parte do elenco também, Eurico e Gaspar.

Foto divulgação (idêntica ao River Plate do Garcia
Estádio do Amazonas (década 1950)
Atuavam no estádio do Amazonas de propriedade da Empresa Industrial Garcia. As cores do uniforme eram na cor Branca com distintivo uma estrela solitária (idêntica ao Botafogo F.R.).

Alguns clubes que eles enfrentaram nesta época:

Torino do Centro; São Paulo do Garcia; Bom Retiro; Nacional do bairro Glória.

Alguns nomes que jogaram com sucesso em outras equipes:

- Zezito, meio campista no Juvenil Palmeiras de Blumenau entre 1949/1951, e Club Atlhético Paranaense.

- Ivo Mass, lateral direito, Juvenil do Palmeiras, no Amazonas Esporte Clube entre 1953/1961 quando faleceu em um acidente automobilístico.

- Nilson Greuel, Bicampeão pelo G.E. Olímpico do campeonato estadual de futebol de 1964 (faleceu 17 de julho de 2021 aos 86 anos).

- Ipiranga, jogou no Progresso e no G.E. Olímpico, jogador fantástico. Também jogou basquetebol no clube Ipiranga, onde surgiu seu apelido.

- Valmor Seiler, segundo o senhor José M.L. da Silva, foi um dos melhores jogadores que viu atuar, depois de Pelé e Garrincha. Faleceu jovem com 18 ou 19 anos       eletrocutado.

- Felipinho, ponta esquerda extraordinário, que atuou no Amazonas final dos anos de 1954 até 1962. Habilidoso, ligeiro e fazia gols de “Bicicleta”.

- Marinho jogou no Guarani.

Os artilheiros eram: Nilson Greuel, Felipinho, Ipiranga, Valmor Seiler.

Segundo José M.L. da Silva (Zézito), jogaram 47 partidas contabilizando 47 vitórias, a maioria com goleadas. 

Fotos do arquivo de Zezito:

Torneio de basquete - quadra G.E. Olímpico

   O Ipiranga foi o campeão. Final: Ipiranga 34 x 26 Grêmio Estudantil Blumenauense. Zezito foi o cestinha da partida. Da esquerda para a direita: em pé , Staimbak, Néfe, Werner Greul. Agachados: Vila , Zezito e Evaldo.

7 de setembro 1951 – Gaspar.- C. A. Tupi  4 x 1 Palmeiras   ( juvenis). Duas semanas depois a revanche em Blumenau na Rua das Palmeiras , com atuação primorosa do Zezito , elogiado pelos jornais da época , o Palmeiras venceu por 3 x 2. Jogadores do Palmeiras com a camisa branca , da esquerda para a direita, Hercílio ( de gorro ), Zezito, Jali (de costas ) e Carlinhos.  

    Palmeiras 3 x 3 Beira-Mar - clube de jogadores adultos da praia da Armação, Novembro 1951, estádio do Palmeiras, que na ocasião havia recebido um Circo para espetáculos noturnos, Da esquerda para a direita : em pé – Bob, Jali , Gordinho , não recordo , Zipf , Darci , Zezito , Baumgarten , Hercílio , não recordo ; agachados : Itinho ( excelente goleiro  titular ), Ivo Maas , Marinho , Horst, Luizinho , não recordo e Carlinhos,

¹Coronel José Manoel Luís da Silva

Graduado pela Universidade Federal do Paraná, em física e matemática.

Depois que foi para a reserva, trabalhou em astronomia e observação, no Observatório Nacional do RJ – entre 1968/1972, pela NASA – E.U.A., onde estagiou em algumas oportunidades. Ainda presta relevantes trabalhos para a NASA, com suas observações. Diretor do Observatório e Planetário do OACEP e Presidente do CACEP.

Fonte; Coronel José Manoel Luís da Silva; arquivo José Manoel Luís da Silva; Adalberto Day 

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

- ACAPRENA

 


ACAPRENA – Associação Catarinense de Preservação da Natureza

 

Lauro Eduardo Bacca

 

Também na área ambiental Blumenau é pioneira em Santa Catarina. A ACAPRENA é a ONG ambientalista mais antiga do Estado e uma das mais antigas do país, fundada que foi junto à FURB, em Blumenau, em 05 de maio de 1973, antes mesmo da existência dos órgãos governamentais de meio ambiente. Foi numa época do grande avanço mundial na questão ambiental, suscitado pela Primeira Conferência da ONU sobre Meio ambiente e Desenvolvimento Humano, acontecida em Estocolmo, capital da Suécia. De tão importante, a data do início dessa histórica reunião, 5 de junho, passou a ser considerado Dia Mundial do Meio Ambiente.

Quando da fundação da Acaprena, havia pouco mais de 10 entidades não governamentais ambientalistas ou conservacionistas no Brasil, entre elas a conhecida AGAPAN em Porto Alegre, a pioneira ADEFLOFA, depois ADEMA em São Paulo e a FBCN - Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza no Rio de Janeiro. Também na questão ambiental a sociedade saiu na frente dos órgãos governamentais federal e estadual, respectivamente criados apenas em outubro de 1973 e julho de 1975.

A história da ACAPRENA começou em dezembro de 1972, quando, estudante de História Natural da FURB, tive a oportunidade de ciceronear o Dr. Paulo Nogueira-Neto, numa viagem de estudos que o mesmo fez ao Vale do Itajaí com seus alunos de Mestrado da Universidade de São Paulo. Na Reserva Indígena em José Boiteux, quis o destino que, por falta de espaço em duas canoas usadas para acessar umas colméias de abelhas indígenas rio Platê acima, ficamos, Dr. Paulo e eu, aguardando sentados na margem, junto à sua foz no rio Itajaí do Norte onde, por bem mais de uma hora, tivemos uma muito proveitosa conversa, quando soube que ele dirigia a ADEFLOFA - Associação de Defesa da Flora e da Fauna, fundada por ele e alguns colagas em São Paulo, em meados da década de 1950. Manifestei então desejo de me filiar à ADEFLOFA e o Dr. Paulo, que depois foi ministro de Meio Ambiente de quatro presidentes da República, respondeu-me que seria melhor eu mesmo fundar nossa própria associação.

Esse conselho não me convenceu, não me julgava em condições de fazer semelhante coisa. No mês seguinte, janeiro, porém, recebi pelos Correios um envelope contendo uma cópia dos estatutos da ADEFLOFA, um cheque do Dr. Paulo e uma carta, dizendo que aquele dinheiro era para auxiliar nas despesas iniciais de fundação de nossa associação. Assim surgiu a ACAPRENA, em 05 de maio de 1973, graças a esse inesperado apoio e decisiva participação de colegas, a maioria estudantes do curso de História Natural da FURB com participação de dois professores. A primeira diretoria ficou assim constituída:

Lauro Eduardo Bacca – presidente,

Prof. Alceu Natal Longo – Vice-presidente,

Nélcio Lindner – Secretário,

Profa. Marlene Lauterjung – 2ª. Secretária,

Nicanor Poffo - 1º Tesoureiro e

Nívia da Silva – 2ª. Tesoureira.

O primeiro Conselho Consultivo foi composto por Erica Heidemann, Jaime Tomelin, Leila Denise Longo, Marisa Elsa Demarchi e Vitório Felsky.

A ACAPRENA, desde sua fundação, ainda que sem qualquer vínculo institucional, teve espaço para a sede e apoio logístico da FURB de Blumenau. Com total independência, participou ativamente de muitas das grandes discussões ambientais no País, em Santa Catarina e, principalmente, em Blumenau. Foi modelo para outras associações criadas no estado que continuam, algumas com grande eficácia, a luta pela conservação dos ambientes naturais e pelo desenvolvimento sustentável.

A Árvore-símbolo (imbuia, Ocotea porosa) e a flor-símbolo de Santa Catarina (a orquídea Laelia purpurata), assim como o próprio órgão ambiental do Estado – FATMA, atual IMA e do município de Blumenau – AEMA, atual SEMMAS, foram fruto de proposições da ACAPRENA, já no início de sua existência.

A entidade também abraçou causas históricas, como, no âmbito estadual,  as campanhas contra o absurdo projeto de dessalinização do complexo lagunar da região de Laguna, o que iria inviabilizar o sustento pela pesca do camarão, à época, de quase 11 mil famílias. No âmbito nacional lutou contra a caça às Baleias que ainda acontecia no Brasil. Para essa última mobilização nacional, a Acaprena contribuiu com um expressivo abaixo-assinado de quase 12.000 assinaturas colhidas no Estado, número bem expressivo, considerando uma época em que não existiam abaixo-assinados pela internet.

A Associação foi também co-fundadora da FEEC – Federação de Entidades Ecologistas Catarinenses. Desenvolveu trabalhos de Educação Ambiental, organizou cursos sobre diversos temas ambientais e, ao longo dos anos, sempre procurou estar alerta aos problemas, denunciando-os e cobrando providências das autoridades e, também, sempre que possível, executando, promovendo palestras, os originais “Tribunais Ecológicos” em estabelecimentos de ensino, plantio de árvores, formando algumas parcerias e colaborando com outras entidades.

Destaque-se ainda a precoce atuação da Acaprena na área jurídica, a partir dos anos 1980, resultando em importantes conquistas para a melhoria do meio ambiente e da qualidade de vida dos cidadãos. Fruto de uma das ações jurídicas da Acaprena, ocorreu em Blumenau o primeiro caso de aplicação de recursos do Fundo Estadual de Reconstituição de Bens Lesados.

No curso de sua história, a Acaprena raramente assumiu posturas mais agressivas ou radicais. Uma exceção foi a campanha contra o projeto de instalação em Blumenau de uma usina de gaseificação de carvão mineral, a qual incluiu uma grande passeata de protesto realizada no início dos anos 1980, que fechou metade da rua Sete de Setembro, uma das mais importantes vias do centro da cidade.

Uma das muitas atividades bem-sucedidas e que merece destaque ao longo da existência da Acaprena, têm sido as inúmeras excursões ou expedições a vários locais de interesse ambiental ou de preservação brasileiros, um projeto exitoso, que já atingiu milhares de participantes, seguindo o princípio de que é necessário conhecer para amar e preservar. Essa atividade tem despertado razoável interesse entre pessoas de todas as idades e resultado na formação espontânea de várias novas lideranças ambientais na região e no estado.

No que diz respeito à divulgação, a Acaprena produziu várias publicações, algumas específicas, outras periódicas. Entre estas últimas, ressalte-se o “Informativo da Acaprena” e a revista semi-artesanal “Consciência”, que foi publicada por muitos anos seguidos, além do informativo “A Semente”, com periodicidade trimestral e de boa qualidade gráfica, em parceria com empresa local. Entre as muitas manifestações através da imprensa merece destaque a pioneira página “Meio Ambiente”, mantida durante algum tempo, aos domingos, no Jornal de Santa Catarina de Blumenau. Mais que material próprio produzido, a Acaprena reconhece na imprensa catarinense um inestimável papel na divulgação de assuntos ambientais, fundamental para a formação da consciência ecológica dos cidadãos.

Foi ainda a Acaprena que pioneiramente começou a chamar a atenção para a importância da preservação da Serra do Itajaí, que resultou, passados mais de 20 anos de lutas, alegrias e dissabores, na criação, pelo Ministério do Meio Ambiente, do Parque Nacional da Serra do Itajaí, com mais de 57 mil hectares, finalmente efetivado graças à intervenção decisiva do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e do apoio de várias ONGs ambientalistas de Santa Catarina e de outros estados. Apesar de todas as dificuldades, hoje sabemos que esse Parque Nacional, uma vez implementado, tem potencial de ser um dos 5 ou 6 mais visitados do Brasil, gerando milhares de empregos e oportunidades de renda para as comunidades e municípios de seu entorno.

A entidade tem-se dedicado também profissionalmente a projetos de pesquisa do ambiente natural, com financiamentos governamentais ou privados, com destaque ao projeto de elaboração e execução do Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra do Itajaí, o que permitiu ser esse Parque um dos mais ágeis do país em ter seu Plano de Manejo aprovado.

Ao longo de quase meio século de história, cabe destacar a diversidade de formação dos dirigentes da Acaprena. Em que pese um certo predomínio de Biólogos, também advogados, médico, dentista, administrador de empresa, cientista social, médico-veterinário e arquiteto constam entre os dirigentes da Acaprena, repetindo, na diversidade das formações de seus dirigentes, a biodiversidade que tanto vem defendendo nesse quase meio século de existência. Cada um dedicou-se de forma absolutamente voluntária na direção da Acaprena, vários deles mantendo-se permanentes colaboradores da entidade até hoje.

Passados 49 anos, revisando alguns arquivos, o alerta enviado por carta por um associado de Joinville, no início da existência da Acaprena, em 1973, permite que se tenha uma noção de como era o contexto ambiental naqueles tempos: “as motosserras estão chegando, temos que nos defender!

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Fonte: Bacca, L. E. Meio ambiente em Blumenau: da Pré-História à História. Blumenau em Cadernos, Edição Especial 50 anos, Tomo XLVIII, nov/dez 2007. p. 19-56.

Em 2023 a Acaprena irá completar 50 anos. Apesar de ser a entidade ambiental mais antiga deSanta Catarina, e de ter atuado em diversas frentes desde 1973, a entidade nunca teve sua história publicada em livro. 

Sendo assim, lançamos uma campanha para arrecadar fundos para custear a publicação do Livro “Acaprena 50 anos”. Contribuições podem ser feitas em:

https://www.vakinha.com.br/vaquinha/livro-acaprena-50-anos

ou pela chave PIX: 2927295@vakinha.com.br

 

 

sexta-feira, 2 de setembro de 2022

- Gincana Cidade de Blumenau: equipes campeãs

 
30ª GCB : Será realizada em sua fase final, dias 10 e 11 de setembro/2022
29ª GCB : Não foi realizada devido a Covid-19
28ª GCB : Não foi realizada devido a Covid-19
27ª GCB   Fase final realizada dias 07 e 08 de setembro de 2019.
Parabéns a todos os amigos Gincaneiros e seus autores, administradores e organizadores. Abaixo lista de todos os campeões:
A cada ano que passa, tanto gincaneiros como a comunidade se interessam mais e com mais qualidade. A aceitação e credibilidade pela comunidade, a cada ano aumenta, sendo este uma conquista para a manutenção de nossa cultura, tradição e história. 
Recebi com muito orgulho o titulo de "Padrinho dos Gincaneiros".
ObservaçãoNão poderá ter embate no primeiro lugar geral da gincana. O critério de desempate será o maior número de provas cumpridas. 
Todos os campeões da GCB - Gincana Cidade De Blumenau
1993 -  1ª GCB    = Ecossistemas
1994 -  2ª GCB    = Ecossistema
1995 -  3ª GCB    = Ecossistema
1996 -  4ª GCB    = Duna
1997 -  5ª GCB    = Ecossistema
1998 -  6ª GCB    = Capitão Caverna
1999 -  7ª GCB    = Capitão Caverna
2000 -  8ª GCB    = Capitão Caverna
2001 -  9ª GCB    = Capitão Caverna
2002 - 10ª GCB   = Aranha
2003 - 11º GCB   = Ecossistema
2004 - 12ª GCB   = Snipers                                    
2005 - 13ª GCB   = Capitão Caverna   
2006 - 14ª GCB   = Arromba                             
2007 - 15ª GCB   = Garra                    
2008 - 16ª GCB   =   Amigos  do Barney                     
2009 - 17ª GCB   =  Amigos  do Barney       
2010 - 18ª GCB  =  Amigos  do Barney      
2011 - 19ª GCB   =  Capitão Caverna
2012 - 20ª GCB  =  Safari
2013 - 21ª GCB  = Capitão Caverna
2014 - 22ª GCB  = Arromba
2015 - 23ª GCB  = Arromba
2016 - 24ª GCB  = Amigos do Barney e Safari. *Obs.:
2017 - 25ª GCB = Arromba
2018 - 26ª GCB = Safari 
2019 - 27ª GCB = Arromba
2020 - Não houve devido a pandemia do Covid-19 
2021 - Não foi realizado novamente devido a pandemia do Covid-19
2022 - 28ª GCB =  Arromba
2023 - 
* Obs.: Por haver problemas na contagem das avaliações das provas pelos jurados, as duas equipes se uniram e decidiram proclamar-se campeãs. 
História:
No ano de 1993, A Gincana foi organizada pela Assessoria para assuntos da Juventude da Prefeitura de Blumenau (em comemoração ao aniversário do município), pois naquela época ainda não existia a Liga de Gincaneiros. Na ocasião os irmãos Nico e  Fabrício Wolff  que era o Assessor, que coordenou o evento com a ajuda do Cláudio  (Caco) Peixer  e o Vinícios
Todos eles participaram da primeira edição.
No primeiro ano, foram 366, em seis equipes participantes. 
Atualmente totalizam cerca de 2000 pessoas participando no evento. É importante salientar que boa parte das equipes se mantêm estruturadas o ano inteiro, participando de diversas outras atividades beneficentes.
Apesar de o evento ainda ser apoiado pela Assessoria da Juventude, hoje em dia é organizado pela Liga Blumenauense dos Gincaneiros, composta por 1 integrante de cada equipe, presidida pelo Gincaneiro Gilson da Motta Soares (Falecido em 25 08 2021). A criação da LIGA foi um importante passo na consolidação da gincana, que passou a contar com administração independente para garantir estabilidade e continuidade da gincana.
Precedem a gincana às provas com objetivos filantrópicos. Toneladas de alimentos já foram arrecadadas ao decorrer da gincana, além de brinquedos, livros, produtos de higiene, agasalhos e cobertores. Todo ano os gincaneiros participam maciçamente do Pedágio da APAE, cobrindo diversos pontos de arrecadação e contribuem com o hemocentro através da prova de doação de sangue.
Já no final de semana do evento, acontecem as mais esperadas provas, compostas por charadas inteligentes que envolvem variedades, conhecimentos gerais, cultura e principalmente a história da cidade.
Do outro lado das equipes está a Comissão de Provas, coordenada desde 1997 (salvo em duas edições) por André Mrozkowski, responsável pela elaboração e execução das tarefas. A CP vem cumprindo com êxito sua tarefa de fazer desta uma gincana diferenciada, com aspecto distinto das convencionais. As provas que acontecem neste evento se diferem da concepção tradicional de gincana. São provas muito mais complexas, em que as equipes têm que desvendar enredos, geralmente policiais ou de terror, através de interpretação de pistas distribuídas por toda a cidade.
Dentre estas provas, se destaca a prova da madrugada (a mais esperada), que tem duração até as 05 da manhã. Criptografia e sustos rolam a noite toda, inclusive em cenários que são preparados especificamente para esta prova, como sítios ou casas abandonadas, aumentando o suspense. E, por incrível que pareça, muita gente gosta destes sustos.
Por suas peculiaridades, a gincana de Blumenau acabou virando referencial e modelo para diversas gincanas do Brasil, que buscam suporte em nosso evento.
Primeira Diretoria - Presidente - Humberto José de Paiva / Vice - Rodrigo Cirino / Primeira Secretária - Dominique Pires Ibbotson / Primeiro Tesoureiro - Rafael Coutinho dos Santos.
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Meus agradecimentos a todos os gincaneiros, pelo carinho. Também agradeço toda diretoria  pela confiança em nosso trabalho e a toda equipe #GCBlu2016
Arquivo: Liga Gincaneiros/Adalberto Day   

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