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terça-feira, 19 de janeiro de 2021

- Minha rica infância!

 Foto: Vó Ana Deschamps (Barz) , minha irmã Dóris. minha mãe Augusta Day, Grávida de (Adalberto) em 1953

Por Adalberto Day¹

Ao assistir o filme brasileiro Redemoinho dia 30 de setembro 2020 Canal Brasil, me veio a mente (ideia) de escrever sobre acontecimentos que me lembro (algumas preferi não citar) dos meus 3 anos (1956) até os 12 anos (1965), de idade, já no início da adolescência 

Os dados procurei descrever de forma a serem os mais precisos. Alguns dados posso ter esquecido ano (2020) aos 67 anos de idade.

"Minha memória reprisa você tal qual uma tela. Sou a chama da vela que quase se apaga com o sopro do ar, se volto ao passado e reviro os guardados um tanto inseguro. por saber de verdade que nesse presente você não está ?"

Matogrosso & Matias 

Gratidão a DEUS por essa memória espetacular que nunca me abandonou ...

Minhas primeiras lembranças de 1956/1965

Nasci em Blumenau - 1953, na Rua Almirante Saldanha da Gama, primeira transversal a direita da Rua da Glória .  A casa não aparece na foto acima, se localizava depois daquelas árvores. Observação: a primeira casa a direita pertencia  a Rua da Glória, n.100.

1956: Apareceu um porquinho “fujão” em nossa propriedade, em um dia de muita chuva. Meus pais custaram a pegá-lo, depois devolveram ao dono. Minha primeira vacina aplicada em casa (o primeiro Pics). O sótão que nunca fui com medo da tal da “Fratz” que minha avó (materna) propagava.  O Asfalto chegando na antiga Praça Getúlio Vargas (começou do final da rua Amazonas para o centro) minha avó Isabel (paterna a única vez que a vi) sentada na cadeira de balanço na varanda, logo depois veio a falecer em Brusque.

Começo a lembrar-me dos Natais e do Presépio de minha avó materna Ana que ainda enfeita nossas noites de Natais.

1957 Primeiro carro que conheci (um veraneio vindo dos EUA com portas de madeira), dirigido pelo motorista da Empresa industrial Garcia Senhor Alberto de Oliveira, que me colocou no veículo para andar uns 10 metros? logo depois faleceu no mesmo ano. Escorreguei na calçada onde existia um poço artesanal, bati a cabeça no local onde a bomba tinha para colocar o balde e depois bombear. No vasto terreno que pertencia a EIG (atualmente com 4 casas) com muitas árvores frutíferas, caçava com meu pai diversos espécies de pássaros, Coleirinho, Sabiá, Canário Terrinha e outros. Um dia fiquei por uns instantes com um Coleirinho em um pacote de macarrão. Logo após um vizinho conhecido como Dico (Tristão da Silva), ao me ver, me disse: “Solta logo este Coleirinho” e fui dando liberdade que não devemos nunca privar.

1958 Por solicitação da EIG, tivemos de nos retirar da nossa casa antiga construída por volta de 1913, para que fosse erguida duas novas residências. Fomos morar em outra casa ao lado esquerdo da mesma rua. A promessa  para com meu pai era que uma delas seria nossa a serem construídas em início de 1958. A promessa não foi cumprida pela diretoria da EIG, e fizeram com que fossemos morar em 1959 na casa do também motorista da diretoria Odeval Husadel que ficou com a casa a nós prometida e viemos morar na casa dele. Neste ano de 1958 ganhei meu primeiro carrinho movido a pilha (uma maravilha que guardei até 1986)  e uma bola de futebol. Também neste ano conheci meus dois primeiros amiguinhos, o Amazonas e o Clube de Regatas Vasco da Gama, e presenteado com a primeira camisa vascaína. Ao girar uma das rodas da bicicleta do meu pai, quase perco o dedo médio da mão direita.

Toca a Sirene da EIG com sua valorosa corporação de Bombeiros, vão ajudar ao combate das chamas na antiga Prefeitura de Blumenau atual Centro Cultural, meu pai (Nicolao Day) estava presente como bombeiro.

1959 Em janeiro viemos morar na casa que era do senhor Odeval Husadel e ele foi morar como já citei na casa que foi prometida a nós. Tudo na mesma rua. Meu pai Nicolao Day e minha mãe Augusta Day, não mereciam isso ... sacanagem! 

Meu pai começa a me levar nas missas das 09:00 horas na igreja Nossa Senhora da Glória,1000 rua da Glória bairro Glória. Fez um assento de madeira entre os guidões em sua bicicleta cor verde, com placa,  me leva para passear e segundo ele, me exibir como troféu dele com muita alegria. Ganhei da senhora Rosa Cândido da Silva de aniversário um carrinho de latão de uns 8 cm com predominante azul escuro e claro. 

1960 Começo meus contatos mais intensos com a bola de futebol, treinando com meu pai que me levava para jogar no time Dente de Leite do Amazonas e também no Clube 12 ou Morro. E a história do "Menino Santo"  na Rua Emilio Tallmann, que charlatanismo. 

Minha mãe Augusta Day (sempre foi muito boa e carinhosa  comigo) ao ir ao centro, me presenteava sempre com a famosa Revista do Esporte (algumas guardo até hoje). vou as festas populares Junina e dia do Trabalhador no estádio do Amazonas e torcer para ganhar no sorteio uma bicicleta, ir em festas de igreja e os tradicionais Churrascos, as pescarias, corujas e roda da fortuna. Também minha fase de Bolinha de Gude, Bilboquê. Pião. Primeiros contatos com filmes, na casa do meu tio Alberto e no antigo salão do Amazonas. Começo os contatos com meus primeiros amiguinhos da Rua: Nilton da Silva, Francisco Carlos (Chico) e Antônio Vieira, Aurélio Pinheiro (Lei), Alfonso Bauler (Phuller), Carlos Anton, Gerson da Silva, e da redondeza, Wilson Siegel (Nene), Nilson Siegel (Bigo), Dorivaldo Costa (Dori), Raul Cavaco, Adolfo, Carlos, Valter Hiebert, Os Oliveiras Carlos, Luiz, Edson, Álvaro, Dimas e Dalmo Gonçalves, Gilmar e Gilberto Oeshcler, José Egídio de Borba (Tigi) Walfrido Bachman, Argeu e Luiz Zuqui e tantos outros. Minha avó Ana vai uma vez ou outra visitar sua irmã Maria. Queria saber como as coisas aconteciam. “Sempre perguntava para minha Avó Ana o porquê disso ou daquilo”. A avó respondia no “Kroba”, referindo-se à localidade que hoje é conhecida como rua Rui Barbosa. O local adentra-se para além da ponte com denominação de “Ponte Preta”.

O “Kroba” na verdade era “Krohberger” ou Krohbergerbach “bach ribeirão”, ou ainda somente “Kroba”, originando-se do Sr. Heinrich Krohberger, que chegou por aqui por volta de 1858. Era engenheiro, agrimensor e prestou serviços inclusive para Dr. Blumenau, com quem projetou as primeiras e maiores obras de vulto do município. 

Ganhei de presente em meu aniversário um lindo Ford (mais ou menos  1,10 x 0,50 m) com carroceria, cores verdes e azuis,. Uma beleza construída pelo meu tio Hartiwig, todo em madeira como também meu primeiro Curió. 

1961 Iniciei meus estudos no Grupo Escolar São José, Atual EEB Governador Celso Ramos – Minha primeira professora chamava-se Marijesus, meu primeiro amiguinho de banco escolar, Trogildo Esteves, e os brilhantes alunos Clério José Ribeiro, José Carlos Theiss , José Carlos de Oliveira, Renato Olegário, Sérgio da Costa.
Presidente do Brasil Jânio da Silva Quadros renuncia após um pouco mais de 7 meses no cargo, "alegando forças ocultas ..." "Fi-lo porque qui-lo", 
Tremenda enxurrada no Garcia, dia 31 de outubro, onde faleceu afogado nosso vizinho e amigo Soldado Moacir Pinheiro que ao atravessar da  então rua estreita (mal passava uma carroça)  da Hermann Huscher em direção a Rua Amazonas, o rio encheu e transbordou rápido, antes que ultrapassasse, a ponte foi levada pelas fortes correntezas. O Estádio do Amazonas é totalmente destruído, uma catástrofe para Blumenau e em especial Garcia com 4 crianças (família Teixeira) encontradas mortas no salão e alambrados. Meu pai me presenteou após voltarmos de uma missa (culto) com um quadro de 1961 do Vasco da Gama Super-super campeão de 1958.
Ano em que começo a olhar e brincar com as meninas e aquele namoro inocente com vizinhas. Começo a ir pescar no ribeirão Garcia com meu pai. Em uma dessas pescarias (no estádio do Amazonas)  pulei de um barranco dentro de cinzas (inocentemente) sem saber que ainda ardia fogo no fundo. A perna direita e principalmente os pés são queimados, sem que meu pai pudesse fazer nada. As sequelas carrego até hoje.
Todo final de tarde ouvia a Rádio Nacional do RJ, seriado Jeronimo "Herói do Sertão", Moleque Saci e Aninha. Assim como jogos da Seleção e de futebol, nas rádios Nacional, Globo e Tupi. Começo a ir as missas mais cedo com minha mãe aos domingos, para depois poder jogar futebol.
Que delicia a 
cuca da Oma Ana, do tear ao ruído das lançadeiras...Tec...tec...tec...tec...e levar as 08:30 horas o café para o meu pai na tecelagem sala 16 no meio dos teares. Ele me dava as vezes Cr$ 1,00 ou Cr$ 2,00 para minha alegria comprar pipoca ou picolé.
Ouvir , soar  a sirene que se localizava em uma torre com relógio. Seu som alto e grave dava para ouvir em um raio de 3 Km para anunciar entrada ou saída de empregados. Também, em casos de sinistros, tocava por várias vezes para chamar os Bombeiros. Na decisão do campeonato da LBF
Amazonas e Olímpico se enfrentam no estádio da Baixada. Meu pai me levou para assistir ao jogo com predominância da torcida do Amazonas, o time anilado após 2x2 no tempo regulamentar, perde na prorrogação com gol de Orion. Ao nosso lado na Arquibancada , morre de ataque cardíaco fulminante um torcedor Grená. Isso foi dia 1º de setembro de 1961. Os mais antigos que jogaram no Amazonas, me diziam que  o Clube Anilado, foi campeão da cidade vários anos nas décadas de 1920 até a década de 1940. Porém não havia a LBF era tudo no improviso e amadorismo, apesar dos clubes serem profissionais. 

1962 Reconstrução do estádio do Amazonas que se torna o maior e mais belo estádio de SC, até 26 de maio de 1974 quando é aterrado impiedosamente pela empresa Artex.

Foto do dia da reinauguração 23/09/1962
Dimensões 110x75m e com drenagem copiada do Maracanã. Todos os anos recebia uma bola de presente. E como era o dono da bola, jogava entre os de mais idade, na disputa de garrafa de Capilés, no “12 ou morro”. Acompanhei a construção do Grande Hotel e da torre da Matriz SPA. 
Foto: reprodução
Nos assombra os novos aviões passarem lado a lado formando uma densa fumaça branca de rastro nos céus de Brigadeiro, eram as novas aquisições da Viação Aérea Rio-grandense - VARIG indo para o Rio Grande do Sul.  
Vou com minha mãe pela primeira vez a capital Florianópolis passando pela Ponte Hercilio Luz com piso todo de madeira. Conheço os primeiros ciganos (as) que aparecem em nossa rua, vendendo produtos produzidos por eles. Chama a atenção as lindas vestimentas das "Ciganas" e assustam ao ler as mãos das pessoas. Vem seguidamente um senhor conhecido como "Frank" que dá uns "gritos" e assusta as crianças. Diziam que ele estudou "tinha muito estudo" e que acabou ficando com algum distúrbio mental? ... pelo menos é assim que ouvia falar, vinha do bairro Ribeirão Fresco. Nos Natais a partir do dia 06 de dezembro dia de São Nicolau, aparece Papai Noel do Mato, o Pelznickel, uma figura folclórica natalina trazida pelos imigrantes alemães. Era brabo e exigia das crianças muita disciplina, mas assustava. 

1963 Meu pai e eu continuamos as pescaras e já vou com ele caçar pela região da Garuva e Gaspar Alto. Um dia ele me disse, veja aquele cavalo ali a esquerda no Pasto, quando nós voltarmos vou te explicar. Ao retornar o cavalo estava ao chão morto e meu pai disse, Cavalo é só útil enquanto produz, depois de velho é abandonado para morrer no pasto e assim é mais ou menos com o ser humano”, completou dizendo: vamos passar e avisar ao dono da propriedade. Ainda sem entender de política, muito menos de politico, uma noticia surpreende o mundo com o assassinato do presidente dos E.U.A. John Fitzgerald Kenedy dia 22 de novembro de 1963 na cidade de Dallas no Texas. Meus pais trabalhavam na EIG e minha irmã com minha ajuda fazíamos os trabalhos caseiros com muito orgulho. Ela mais dentro da casa e eu fora cuidava do galinheiro, serrando lenha, cuidando do riquíssimo pomar, capinando ao redor de casa e na extensão do terreno pelo lado de fora. Também varria e passava cera no assoalho da casa e depois passava o “Escovão” para deixar tudo brilhando ... que maravilha, orgulho como cidadão. Cuidava do meu irmão recém nascido sempre com muito cuidado e ensinando a ele os bons costumes da vida cotidiana. 

Diploma recebido por desempenho do aluno que conseguisse uma quantia através do preenchimento de uma cartela. Cada cartela dava direito ao recebimento do Diploma, e se tornava  “Padrinho ou Madrinha” de uma suposta criança Pagã, em algum lugar do mundo, principalmente no continente africano. E Esse fato ocorreu na Igreja Nossa Senhora da Glória, e Grupo Escolar São José (Gov. Celso Ramos) no bairro Glória em Blumenau-SC. Pura enganação da Igreja Católica, e nós inocentes, acatávamos e "ficávamos felizes".
Adorava ir as "missas" na Igreja Nossa Senhora da Glória, ouvir o senhor Edmundo Eugen Anton puxar as músicas, com um vozeirão que me impressionava. Também me chamava atenção o Piano que a Jacira Forbici tocava com extrema habilidade e precisão nos cânticos. Uma maravilha!

Comecei a ter gosto por música e ouvia a Hora do Rei na Rádio Nereu Ramos acompanhando Roberto Carlos, Erasmo Carlos Onda do --iê, e toda Jovem Guarda  (antes ouvia Tonico e Tinoco e Teixeirinha). Na Rádio Clube PRC4 o programa A Marcha do Esportes, comandado pelo Grande Tesoura Jr. e Jeser Joci Reinert. Começo a ser treinado pelo meu primeiro Professor maravilhoso de Educação e Física Oswaldo Husadel. Praticávamos ginastica, futebol, basquete, vôlei. Ir até o morro do 12, acompanhar meu estimado tio Alberto Day soltar suas belas pipas, algo maravilhoso. Comecei a frequentar o "Cine Garcia" e não via a hora para chegar aos 13 anos idade para ler Gibis e fazer as trocas.

Rua 12 de Outubro
Urda Alice Klueger, saindo do Grupo Escolar São José com uma bicicleta emprestada, sofreu grave acidente, caindo de um pontilhão dentro do ribeirão Grevsmuhl, na antiga Rua 12 de Outubro, atual Praça Getúlio Vargas quebrando o tornozelo em mais de um lugar.

1964 – Ano de muita confusão política e ideológica no Brasil, com a tomada do poder pelos Militares, permanecendo por 21 anos de ditadura amarga para nossos cidadãos. Mesmo assim com progressos sociais e tecnológicos, mas nada justificava a atitude. Cabe aqui cada um com sua reflexão. Não discuto Políticos, ideologias e partidos, que carrega um triste fardo de intrigas, brigas e desamor entre famílias e amigos, mas sim tão somente política.

Guerra no Vietnã com E.UA (1964/1975). assusta até crianças, os mais idosos diziam que o mundo iria acabar, alias o comentário maior que o mundo acabaria no ano 2000.

Fiz minha primeira comunhão.

Meu pai me autorizou fazer a coleção do Álbum Eterno Craque Catarinense – Teixeirinha (ainda tenho completo) Começo a banhar-me junto com colegas, no caudaloso Ribeirão Garcia e em vários pontos, um deles o mais frequentado o famoso ”Tapume” em uma transversal da Rua Emilio Tallmann. Começo a jogar mais ativamente Basquete e vôlei pelo Amazonas até 1971. Grande incêndio na Artex (26/12/64) e a EIG com seus valorosos bombeiros vão ajudar a combater. Meu pai estava presente como Bombeiro voluntário.
"Sempre alerta" fui escoteiro com muito aprendizado, "palavra de Escoteiro". Pergunta para os meus chefes dr. Gildo e Ademar. Começo a andar de bicicletas (da minha irnã), e vou fazer pequenas compras para meus pais. Andar de bicicleta era tudo de bom. 

1965 Vou estudar o 5º ano primário na EEB Santos Dumont. Lá conquistei meu primeiro campeonato de futebol por Sala. Uma alegria vencemos a final por 2x1, fiz um dos gols e a professora que não gostava muito de mim (com razão, só queria jogar futebol) veio me abraçar chorando de alegria. Nosso time tinha o Jorge dos Santos (Tangerina), Dimas Gonçalves, Valdomiro Oliveira, Adir Luebke, Marcos Souza entre outros craques. Ano em que o Marcos me leva para jogar no time do Brasileirinho, muito famoso, treinávamos em frente onde era o antigo Fraga o atual AP? . Os jogos eram realizados no 23BI e outros estádios. Acompanho a construção da Avenida Castello Branco (Beira Rio).

_________________________________________________

Meu pai (minha mãe e avó) um dia me falaram, para que eu nunca mentisse; mas eles também se esqueceram de me dizer a verdade, a realidade do mundo; que eu ia saber, dos traumas que a gente só sente depois de crescer. Falaram dos anjos que eu conheci. Meu pai, minha mãe e avó, encheram de fantasias e enfeitar as coisas que eu via e ouvia, mas aqueles anjos agora já se foram depois que eu cresci. 

Da minha infância agora tão distante, aqueles anjos no tempo eu perdi. “Meu pai sentia o que eu sinto agora depois que cresci. Agora eu sei o que meu pai queria me dizer”, as vezes os contos, mitologias nos ajudam a crescer ... Minha casa era modesta, mas eu não temia nada, só respeitava. Mas meu passado vive em tudo que eu faço e agora ele está em meu presente ...Meu querido, meu velho, meu amigo...

Roberto Carlos e algumas inserções de Adalberto Day 

  ¹Cientista Social e Pesquisador da história em Blumenau

19 comentários:

  1. Muito legal tio!!! Adorei !! A mãe também tem adorado as fotos que o tio e a tia tem postado no Facebook também relembrando bons tempos. Ela inclusive manda agradecer. Beijos espero que estejam bem.

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  2. Muito bom, Beto. É maravilhoso revirar estes baús da nossa história. E como são significativas estas lembranças. É verdade que a geração depois dos anos 50 viveu um período de muitas inventos, uma época de desenvolvimento. São inúmeros os descobrimentos e as mudanças de hábitos nestes períodos. Especialmente nós blumenauenses pela riqueza que aconteceu com o surgimento da cidade como polo de Santa Catarina, com a implantação de grandes industrias e por consequência uma comunidade ligada a produção da economia. Nós fomos muito felizes, cada um dentro de seu cenário e construindo a sua vida. Um grande abraço. Parabéns. Zé Pfau

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  3. Salve, amigo Adalberto, e muito obrigado por nos brindar com tantas memórias de sua infância, um tempo especial que Deus nos concede, no qual vai sendo moldado o nosso caráter. Deus abençoe o amigo com saúde e força! Grande abraço a você e à Dalva!

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  4. Bom dia professor Adalberto e querido amigo. Sensacional suas lembranças ao longo da vida. Também nos leva a lembrar a minha é a todos nós q tivemos a verdadeira infância. Passear de bicicleta ir a missa,andar naqueles carros antigos rs , Brincar, se machucar,jogar na lama, o cineminha do Amazonas os brinquedos da época que são inúmeros que tentei dentro do possível apresentei a meus filhos. Nós que vivemos a verdadeira infância e juventude. As crianças de hoje o brinquedo é a tecnologia. E pensar que tem criança q nunca viu uma galinha,vaca,porco vivo, até cavalo não viram pessoalmente. Abraço com carinho de seu sempre leitor Sérgio L Buchmann.

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  5. Parabés, Adalberto. O texto das tuas memórias torna-se interessante na medida em que vem entremeado de informações sobre fatos locais e até da história mundial. Um abraço.

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  6. Meu caro Adalberto!! Que linda história, e rica em detalhes, detalhes que me recordam muito também da minha infância. Claro, guardada as devidas proporções, pois as lançadeiras dos 16 teares em que cuidava na sala do meio (tecelagem felpudo), as bolas de gude, pião, futebol....em um momento fala no texto sobre churrasco. Não tem como esquecer as festas no dia do trabalhador 1°de Maio, onde eram oferecidos os churrascos, as festas dos bombeiros voluntários.....em fim que saudades, parabéns, linda história.

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  7. Que bacana Adalberto ! Que bela infância e bonitas as memórias que valorizam cada nova experiência ! A narração é tão rica que automaticamente nos transporta para a Blumenau da época num espírito muito saudosista. Legal também as fotos que mostram a cidade e evidenciam as grandes mudanças dos últimos anos. Valeu, muito interessante. Tudo de bom para vocês e que possam ter belos momentos a frente dando continuidade as estas boas lembranças. Um grande abraço !

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  8. Sonia Ruth Anton Bauler
    Quanta riqueza nos detalhes. Texto perfeito que só nos faz recordaram mesmo. Sua irmã Doris foi minha amiga . Até um tempo atrás ainda a via. Nunca mais a vi. No doze também era o lugar dos meus irmãos . a sirene da fábrica nem nos acordava mais. Quando faltava energia elétrica, o silêncio que acontecia era tão grande que dava um vácuo na cabeça. No pátio da nossa casa, muitos dos moradores do Progresso deixavam as bicicletas. Tinha até um lugar especial para o Rodolfo Sestrem, que deixava a sua às 4. 20 da manhã valeu. Parabéns pelo trabalho de nos fazer voltar ao passado

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  9. Helmar De Oliveira
    Bela lembrança .vivi estes momentos tambem .moravamos ao lado do campo do amazonas .a casa era do meu tio FRANCISCO DE ANDRADE .E FELICIA DE ANDRADE . Presenciei a enchurrada que destruiu o campo do Amazonas .estudei no SAO JOSE . enfim quase tudo que foi relatado Eu vi ou fiquei sabendo . Parabéns foi muito emocionante rever este relato

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  10. Helmar De Oliveira
    Blog Adalberto Day com certeza aquele momento de terror .ou diluvio assisti tudo da casa do meu tio .foi muito triste . A noite aquele pessoal pedindo socorro e a gente sem poder fazer nada muita agua .e Eu tinha 7 anos ..mas fico muito contente em saber que tenho pessoas como Voce e outros para rever esses acontecimentos agradecido grande abraço

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  11. Arlete Bugmann Hasse
    Emocionante...voltei no tempo...belas lembranças...tbm vivi essa época...Escola São José...cine Garcia...nós meninas não podíamos sair muito de casa. Só acompanhada de um adulto. Meu tio Deneri de Castro e minha tia é que levava a gente nos passeios...muito bom recordar.

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  12. Que lindo, Adalberto! Continue esses registros! Fazia uma vida inteira que eu não ouvia falar do Frank – pensei que ninguém mais lembrava dele. Sei algumas coisas a respito dele!
    Urda A. Klueger

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  13. Grande criatura humana e guardião da história de Blumenau e, principalmente do nosso bairro do Garcia. Você jamais será esquecido. Vai ficar na história de Blumenau para a posteridade. Meus respeitos e parabéns por ser tudo aquilo que você é. Um grande abraço.

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  14. Gilberto Peters
    Blog Adalberto Day como já disse: Você é um ícone, tem o meu respeito e admiração pelo conhecimento...me sinto honrado de fazer parte de seu ciclo de amizade e ser marcado em suas publicações...muito obrigado!

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  15. Catarina Tecla Mistura
    Muitas saudades de quase tudo, menos da enchente , mas faz parte também. Nasci em 1947 então tivemos um passado maravilhoso! Obrigada Beto...

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  16. Sonia Ruth Anton Bauler
    Muito linda sua história. Fiquei emocionada. Afinal éramos vizinhos e muitas coisas me vieram a mente. Que infância bonita tivemos. Sua irmã era muito minha amiga. Também lembro dos meninos que adoravam o campinho do 12. Meus irmãos eram fanáticos. Adorei tudo Beto. Isso foi para realmente remeter ao passado . muito obrigada

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  17. Mario Ademir Roberto Gonzaga
    Parabéns ..recordar e viver ..senhor Adalberto DAY.. SOU UM GONZAGA....E TENHO BOAS LEMBRANÇAS..O TEMPO DE ARTEX. QUANDO VC TRABALHOU NO EPARTAMENTO, PESSOAL.. BONS TEMPOS...DEUS ABENÇOE VCS ..

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  18. Jacira Forbici
    Nossa! Que viagem! Vc descreveu tão bem a rua onde morávamos que cheguei quase a ver a minha casa. Nossas mães foram muito amigas. Vc falou das missas, só esqueceu da organista ! Ahahah, brincadeirinha.
    Amei ler e viver novamente varios momentos que vc tão bem descreveu. Parabens! Um grande abraço.

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  19. James Zimath
    Muito emocionante, e muito linda sua história.
    Mas nos conhecemos quando adultos, na Artex.
    Abração e muitas felicidades.

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