“A Educação é a base de tudo, e a Cultura a base da Educação”

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terça-feira, 29 de setembro de 2015

- Poema 2 de Setembro

Poema enviado pela senhora Neusa Bridon dos Santos Garcia (foto).
Poema – 2 de setembro – que homenageia o Fundador de Blumenau e ao mesmo tempo – meu aniversário!
O que descrevo... é da época em que ainda era aluna interna do Colégio da Sagrada Família (1951 a 1956 ).
Autobiografia:
NEUSA BRIDON DOS SANTOS GARCIA- nasci em Timbó - Santa Catarina, no dia 02 de setembro de 1941. Após 1 ano de vida – vim morar em Gaspar - com meus pais – onde vivo até hoje. Aqui iniciou minha  vida...
Cursei o Primário no G .E. Prof. Honório Miranda – em Gaspar
Cursei o Ginásio no Colégio da Sagrada Família e o Magistério no Colégio Pedro II, ambos em Blumenau.
Como professora do Curso Primário, lecione 5 anos no G. E. Prof. Honório Miranda( Gaspar ) - 5 anos no G. E. Ivo d’Aquino ( Gaspar ) e 15 anos como Secretária Geral do Colégio Frei Godofredo ( Gaspar ). Fui APOSENTADA com vantagens do cargo em comissão de Secretário Geral ( código 252 ), Nível PE-DASI-4, lotada no mesmo Colégio Frei Godofredo de Gaspar, em 02 de abril de 1985.

Não conseguindo ficar longe das  crianças e dos professores – meus grandes amigos – fundei com minhas  grandes amigas : Isaura Constantini Pereira e Ivone Persuhn Zanini o 1º. Colégio Particular em Gaspar – COLÉGIO SÃO FRANCISCO, onde trabalhei como Secretária durante 5 anos. Depois... para minha surpresa... fui convidada para fundar o 1º. Grau na ESCOLA “MADRE FRANCISCA LAMPEL”, onde trabalhei como Secretária durante 5 anos. CATEQUISTA durante 20 anos e 10 anos fui VOLUNTÁRIA DA REDE FEMININA DE COMBATE AO CÂNCER, também em Gaspar.
- Participo ativamente da CÂMARA BRASILEIRA DE JOVENS ESCRITORES/ RJ desde julho de 2012 – os Poemas que escrevo mensalmente são sempre selecionados.
- Ocupo a Cadeira no. 48 do PLENÁRIO DE ACADÊMICOS TITULARES DA LITTERARIA ACADEMIAE LIMA BARRETO/ RJ.

Colégio Sagrada Família final dos anos de 1950 – Acervo Carlos Roberto Pakuczewsky
  
Foto: acervo de Dalva e Adalberto Day
Neusa Bridon: formatura do Colégio da Sagrada Família ( Ginásio ) – Blumenau - 1956
 
Turma do Ginásio da Sagrada Família – 1956 - Paraninfo – Professor Müller que lecionava Latim.
2 DE SETEMBRO!
Dr .Hermann Bruno Otto Blumenau
alemão visionário aportou em 1848
em meio à natureza exuberante e promissora
na curva do rio
do Rio Itajaí-Açu.

Anos e anos após...
Olhando a mesma curva do rio
frente à Rua das Palmeiras
Ergue-se altaneiro
o busto do fundador
do fundador de Blumenau.

Grata coincidência...
2 de setembro...fundação da cidade
2 de setembro...meu nascimento.

A mim, pequena aluna do Colégio
uma missão importante me honraria:
Depositar aos pés do monumento
uma bela “coroa de flores”!
Homenageava sob aplausos, o fundador
E consequentemente...
Mais um dia de minha vida!
Autora: Neusa Bridon dos Santos Garcia
Para saber mais sobre o Colégio Sagrada Família e estatua de Dr. Blumenau acesse:

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

- Camisinha

    CAMISINHA

Por José Geraldo Reis Pfau/Publicitário em Blumenau.


Através da comunicação é que ficamos conhecendo muitas das novidades.

E uma agência de propaganda é fundamental neste processo, trabalhando de forma genérica em todas as áreas, desenvolvendo com criatividade oportunidades para divulgar um produto ou serviço.
Certas estratégias de comunicação não acontecem como deveriam ser. E passam, assim, a criar um modismo e se destacar de um jeito totalmente diferente daquele para o qual foram programados. Propaganda é apaixonante.

Em novembro de 1984, quando assumimos a SCRIBA¹ Propaganda, ela era referência em propaganda no Vale. Há quem a defina como a escola da propaganda daqui à época. Em Santa Catarina, era a mais representativa no interior, e uma agencia não atrelada a contas governamentais.

Na promoção dos nossos negócios, estávamos como sempre presentes a todos os momentos importantes na cidade. Realizava-se aqui, então, uma edição do Congresso Nacional de Urologia, um evento de medicina, nas dependências do Teatro Carlos Gomes, coordenado pelo amigo Dr. Orlando Praun Junior.

Participamos na divulgação, na realização e criamos um brinde que ficou marcante. O amigo empresário Sergio Graff me entregou há pouco tempo o exemplar que achara guardado num livro de sua biblioteca.

O brinde era de papelão, num formato de caixa de fósforo de papel.

Com textos impressos na frente e verso, a caixa tinha grampeado no seu interior uma camisinha (preservativo). Na época, a embalagem dos preservativos ainda tinha jeito de produto farmacêutico (transparente).

Camisinha de Vênus era um dos métodos utilizados para evitar a gravidez indesejada. Ou doenças sexualmente transmissíveis. As camisinhas de látex não eram novidade, pois adquiriram popularidade a partir da década de 1930.

Nas seguintes, foram caindo em desuso, principalmente após a descoberta da pílula anticoncepcional na década de 1960. Mas o aparecimento da AIDS, nos anos 1980, mudou para sempre a mentalidade mundial. A imprensa começou falar da doença e da necessidade de usar preservativos para proteger-se dela.

Solteiros ainda não estavam conscientes da necessidade do uso. Os casados jamais poderiam admitir guardar nos bolsos, imagine as senhoras ter nas bolsas, uma camisinha. Nas conversas sociais, o preservativo era um dos temas.

O nosso brinde então passou a ser uma agradável brincadeira, interessante para todos, pois era uma peça criativa. As pessoas o tinham nos bolsos ou nas bolsas, até para ilustrar suas conversas sobre o tema. Embora num ambiente médico, a presença da camisinha estava sendo oportuna. Certamente, deve ter sido uma das formas de todos conhecerem melhor o que era, e para que servia, a camisinha.
Osmar Laschewitz adiciona os registros da história da SCRIBA:
A Scriba Studio, Assessoria e Propaganda foi fundada em 17 de Dezembro de 1973 e do seu contrato social original constam: Osmar Laschewitz,Ivandel de Souza e os já saudosos: Horácio Antonio Braun e Getúlio Curtipassi.
Ela começou, de fato numa sala do Edifício Londrina, na Rua XV de Novembro, onde no térreo, hoje funciona o Restaurante Chinês.
Numa segunda fase a sociedade se alterou, com a saída de Getúlio Curtipassi que foi pra Propague, Horácio Braun que assumiu o dpto. de marketing da Marcatto- Industria de chapéus de Jaraguá do Sul, e Ivandel de Souza que foi contratado pela Granja Coravi.

Nessa ocasião se tornou sócio da agencia, Carlos Hering - o Cao, recém egresso do curso de publicidade da PUC de Porto Alegre e que nos anos de faculdade estagiava na Scriba. Cao foi sócio da agencia até 1982 quando fundou a Direcional propaganda e, dois anos depois, Osmar aceitando o convite da RBS, passou o controle societário total da Scriba, para o Pfau. Portanto, há mais de 40 anos vivemos essa epopeia do início das atividades das agencias de propaganda em Blumenau.

¹ A Scriba Propaganda surgiu numa sala na XV (perto do Chinês), depois foi para uma casa na Rua Floriano Peixoto (perto do HSIzabel), depois na Alameda, Numa casa esquina com Rua Engenheiro Rodolfo Ferraz depois para Rua Itajaí nº 36 (inicio prédio casa que foi da Falce representações - ao lado do SINE) local aonde eu comprei, mudei para a Rua Antonio da Veiga Nº 69 1º andar - edificio Renato Veículos. 
Ela foi fundada por três publicitários (outros) e em seguida adquirida pelo Osmar Laschevitz. 
Comprei dia 15 de novembro de 1983
Texto e colaboração José Geraldo reis Pfau/publicitário em Blumenau

terça-feira, 15 de setembro de 2015

- A Luz elétrica em Blumenau


A LUZ ELÉTRICA EM BLUMENAU
Por Carlos Braga Mueller/Jornalista e escritor em Blumenau

Quando criou a Terra, Deus disse: “Faça-se a Luz ! “
E a luz foi feita.
Durante séculos a humanidade habituou-se à luz natural. A luz de Deus.
É bem verdade que, à noite, acendiam-se tochas, archotes, velas, lamparinas a gás.. e a luz assim produzida, embora  bruxuleante, ajudava as pessoas a enxergar também nas trevas.
Até que um dia o homem inventou a luz elétrica!
E foi assim, extasiados, que os blumenauenses viram, no começo do século XX, as casas e as ruas de Blumenau sendo iluminadas  pelo processo de energia elétrica, novidade que ainda engatinhava no Brasil.
A USINA DE GASPARINHO
Coube ao empresário Frederico Guilherme Busch Sênior (foto) dotar Blumenau de iluminação particular e pública a eletricidade.
No dia 19 de fevereiro de 1908 brilharam 116 lâmpadas nas ruas da cidade, alimentadas por uma usina geradora construída por ele em 1906 na localidade de Gasparinho.
Com a existência dessa usina no Distrito de Gaspar, o Superintendente do Município de Blumenau, Alwin Schrader, firmou com Busch um contrato concedendo-lhe o privilégio de fornecer força e luz elétrica no perímetro urbano de Blumenau pelo prazo de até 25 anos.
Além de fornecer a luz elétrica para as residências de Blumenau, Busch obrigou-se a colocar cem lâmpadas de 25 velas cada nas ruas, e por isto recebia um pagamento, feito pelo Município, no valor de R$ 5.500$000 anuais. Esta iluminação funcionava durante seis horas por noite. Logo lhe foi concedido o direito de uma extensão até a Itoupava Seca. Então, já eram 215 lâmpadas de 25 velas, que ficavam acesas 12 horas por noite. No contrato, Schrader exigia duas lâmpadas de 100 velas cada uma para iluminar o Porto e mais 12 lâmpadas de 25 velas para iluminar o Paço Municipal.
E.I. Garcia 1912
A linha de transmissão vinha de Gasparinho pelo Garcia, por onde hoje se situa a Rua Brusque. Quem primeiro recebia a energia era a Empresa Industrial Garcia, que ficava ali perto e da qual Busch era um dos diretores.
A Superintendência Municipal exigia que, tão logo os motores da usina produzissem mais de 50 cavalos, o empresário ficava obrigado a fornecer força dia e noite, menos do meio dia até a uma hora da tarde. E para se evitar qualquer interrupção do serviço, foi acertado que Busch montasse uma segunda turbina até 1º de julho de 1911.
O Superintendente Schrader planejava tracionar por eletricidade duas balsas: a do centro, que ligava o Porto à Prainha da Ponta Aguda, e a balsa da Itoupava Norte.
Este projeto não foi adiante.
Na época, outra usina, localizada em Brusque, de propriedade de João Bauer, passava por dificuldades financeiras.  

Como o Salto do Gasparinho,  onde Busch  havia instalado sua usina,  tem um potencial relativamente pequeno, por volta de 1918 o empresário foi obrigado a vender a concessão de 25 anos, firmada com  o Município,  para a firma Bromberg, Hacker & Companhia, proprietária da Usina do Salto.
Segundo testemunhas, ainda hoje é possível  ver, escondidos pelo mato,  vestígios do que sobrou da primeira usina de eletricidade de Blumenau. 
Usina do Salto (Clic RBS)
USINA DO SALTO
Por volta de 1913 foi lançado em Blumenau um projeto de energia elétrica mais  arrojado: a construção de uma usina bem maior, aproveitando as corredeiras do Rio Itajaí Açú na localidade de Salto Weissbach, que viria a ser a Usina do Salto.
Fritz Mailer, que trabalhou na Usina do Salto de 1948 a 1984, relata que o que mais intrigava os blumenauenses  era como os antigos trabalhadores efetuaram esta obra com os precários apetrechos e maquinários existentes na época, movimentando as enormes peças dos geradores e as turbinas das primeiras máquinas,  fundidas em aço.
Na Usina operavam dois transformadores elevadores de 1750 KVA cada, refrigerados a água.
Mailer  conta que em dezembro de 1989, ao completar 75 anos de operação, a Máquina I da Usina, apesar da idade, ainda tinha o mesmo fator de carga, mesmo com a transformação de ciclagem, de 50 Hz para 60 Hz, atendendo ao padrão nacional.
Segundo Mailer,  em artigo que escreveu para a revista Blumenau em Cadernos, a Máquina I da Usina do Salto iniciou suas operações no dia 23 de dezembro de 1914.
 A Máquina II começou a operar no dia 12 de maio de 1915.
Para  atender  linhas de regiões mais distantes,  Itajaí, Brusque, Ibirama, Rio do Sul, Jaraguá do Sul e outras localidades, em abril de 1929 entrou em operação a máquina III, e no dia 26 de fevereiro de 1930 foi ligada pela primeira vez a linha interligando Salto-Jaraguá-Joinville.
No dia 1º de abril de 1939 teve início a geração da Máquina IV, com o dobro de potência das demais.
OS  DESAFIOS  PARA  MANTER  A  USINA  OPERANDO
Como vimos antes, em 1914, para comprar o maquinário para a Usina foi necessário um empréstimo hipotecário.


Henrique Hacker
Em 1920, Henrique Hacker conseguiu sensibilizar alguns empresários paulistas, inclusive o então Presidente (Governador) de São Paulo, Altino Arantes, a investirem no negócio.
 Capa do Relatório do prefeito Curt Hering de 1925, que fala sobre a Força e Luz;
Foi fundada então, em maio de 1920,  a Empreza Força e Luz Santa Catharina S/A.
Nas suas memórias, Henrique Hacker lamenta não ter recebido, na ocasião, apoio dos blumenauenses; por isso buscou ajuda e recursos com seus amigos paulistas.
Em 12 de agosto de 1922, a Usina Hidroelétrica de João Bauer, localizada em Brusque,  foi vendida  à Empreza Força e Luz Santa Catharina de Blumenau , cuja sede ficava em São Paulo, obrigando-se os compradores a respeitar o contrato celebrado por João Bauer com a Superintendência  brusquense em 1912, ou seja, garantir o fornecimento de energia elétrica a Brusque.
Em março de 1924, em razão do grupo paulista não se interessar muito em melhorar e aumentar as instalações da Usina do Salto, algumas empresas e empresários de Blumenau e Brusque  adquiriram as ações da Empreza Força e Luz, entre eles o então Superintendente (Prefeito) de Blumenau, Curt Hering,
Foi transferida então, de São Paulo para Blumenau,  a Administração da Empreza Força e Luz Santa Catharina S/A.
No  Relatório  da Gestão dos Negócios do Município de Blumenau do ano de 1925, apresentado ao Conselho Municipal pelo Superintendente Curt Hering, existe um tópico que trata da luz elétrica no Município..
Mantendo a ortografia da época, o documento diz o seguinte:
“FORÇA  E  LUZ
A Empreza Força e Luz Santa Catharina  no anno de 1925 desenvolveu-se regularmente. Foram ligadas as linhas novas entre a Usina e a Povoação  de Jaraguá, com 53 km, e entre Indayal e Warnow com 8,4 km. Foram construídas mais 16  subestações novas e foi encommendada a terceira turbina com potência de 2000 HP que será fornecida  ao fim do anno de 1926.
No anno  de 1925 a Usina produziu 5.300.000 kilowathoras.
O consumo de força e luz dava uma receita de Rs. 484.444$490 sendo 47,5% de consumo de força e 52,5% de consumo de luz. Foi pago um dividendo de 7% sobre o capital em acções.
Estão projectadas novas ligações de grande importância, as quaes darão  a possibilidade de approveitar  a força do rio Itajahy além dos Municipios e Districtos até hoje ligados.
Provou-se que a acquisição das acções da Empreza pelos capitalistas e industriaes deste Estado e a transferência da administração de São Paulo para Blumenau foi de grande  valor para os consumidores e a Empreza. Não pode restar dúvida que a Empreza vai progredir  constantemente, desenvolver e animar a vida industrial e econômica em zona relativamente extensa.”
SURGEM  NOVAS  USINAS  E A  FORÇA E LUZ É INTEGRADA  À CELESC
Até 1949 a Usina do Salto (que alguns tratam apenas como Usina Salto), atendia toda a demanda do Vale do Itajaí: 6.800 Kw, segundo Mailer.
 Para aumentar a capacidade de fornecimento de energia elétrica à região foram construídas mais duas Usinas no Vale:  a Cedros , que entrou no Sistema do Salto em março de 1949, e posteriormente a Usina Palmeiras, ambas no Município de Rio dos Cedros, constituindo-se esta última na terceira usina da Empresa Força e Luz.
Mesmo assim, nos anos 50,  Blumenau e os Municípios do Vale enfrentaram duro racionamento de energia elétrica.
A oferta de energia não acompanhava o crescimento empresarial das nossas cidades, afugentando a criação de novas e grandes indústrias. Houve época em  o consumidor recebia apenas seis horas de energia por dia.
As Usinas Cedros e  Palmeiras amenizaram o problema,  mas ele só foi resolvido, paulatinamente,  com a integração da Empresa Força e Luz à Celesc – Centrais Elétricas de Santa Catarina, o que só ocorreu em 27 de dezembro de 1963, quando foi autorizada pelos acionistas da Empresa Força e Luz a encampação  da empresa blumenauense pela Celesc.
A Celesc  havia sido  criada em 9 de dezembro de 1955, através do Decreto Estadual  nº 22 , do então Governador Irineu Bornhausen, tendo sido instalada oficialmente em Assembleia Geral realizada no dia 4 de agosto de 1956.
Udo Deeke, ilustre blumenauense que ocupara o cargo de Diretor Gerente da Empresa Força e Luz no período de 1947 a 1964, pela sua experiência no setor, foi convidado  a exercer as funções de Administrador Regional da Celesc em Blumenau,, o que fez até aposentar-se, em 1978.
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Fontes:
História de Blumenau -  José Ferreira da Silva - Editora Edeme, 1972.
Blumenau – Arte,  Cultura e as Histórias de sua Gente - Edith Kormann, - Paralelo 27 Editora, 1994.
Relatório de 1925 do Município de Blumenau apresentado pelo Superintendente Curt Hering – Typ. Baumgarten - 1926
Blumenau  em  Cadernos:
Tomos  I  (1957), III (1960), IV (1961), VIII (1967), XIV (1973),
 XXVII (1986) e XXX (1989).  
Revista “O Vale do Itajaí” nº 64 – Edição Especial Centenário de Blumenau – 02/09/1950.
Texto Carlos Braga Mueller/ Fotos Adalberto Day/Clic RBS/Carlos Braga Mueller.

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