“A Educação é a base de tudo, e a Cultura a base da Educação”

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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

- As primeiras escolas em Blumenau

A Escola Nº 1, ao contrário que muita gente pensa, não foi a primeira escola de Blumenau. Acompanhe o texto do jornal de Santa Catarina de setembro/2000 e saiba mais.
As primeiras Escolas em Blumenau
Apesar de toda dificuldade dos colonizadores, Blumenau também foi berço de um grande número de educandários. Já nas primeiras levas de colonos a chegar a colônia, aparece também o primeiro professor da cidade. 
No dia 3 de junho de 1852 desembarca Fernando Ostermann, 26 anos. Além da área central, duas tardes por semana ministrava aulas também à população ribeirinha. A educação dos colonos era uma das prioridades do fundador.
Em 1862, ficou pronta a casa d’escola, a primeira escola do município. O espaço foi criado pelo pastor Oswald Hesse (Foto) na colina onde atualmente está a Igreja Evangélica-Luterana. Sua primeira turma de alunos contava com 38 integrantes. Dois anos mais tarde, fez-se mais uma escola, em separado, especialmente dedicada ao aprendizado das meninas. Foi erguida no local onde mais tarde foi instalada a agência dos Correios, na Alameda Rio Branco. Então, as duas eram as únicas escolas públicas na zona de colonização.
Porém, a escola conhecida como a nº1 de Blumenau se localiza na Itoupava Central.
O nome (nº1) vem do fato da região ter sido dividido em lotes, nas quais eram construídos os prédios de interesse da comunidade. O número 1 foi destinado à escola, o 2 à igreja, o 3 ao cemitério e assim por diante.
Ninguém sabe ao certo, quem construiu o prédio, até hoje conservado pelo município. Acredita-se que tenha sido o engenheiro alemão Heindrich Nicholas Passold, que viveu na cidade entre 1860 a 1877, quando faleceu. Seu túmulo está inclusive no cemitério localizado atrás da edificação.
Construída em 1870, no local funcionava uma das três primeiras escolas da Colônia Blumenau, a Escola Nº1 da Itoupava Central, e a igreja da região. Em 1992 a construção foi restaurada para sediar um museu, o qual funcionou por alguns anos. A Fundação Cultural de Blumenau restaurou o prédio novamente em 2001.
Como estas não existem mais, a antiga escola Santo Antônio de 1877, atual Bom Jesus é a mais antiga em atividade. 
MESTRE DE TANTAS GERAÇÕES 
Frei Odorico Durieux (foto) atuou por mais de 40 anos no Colégio Santo Antônio em Blumenau.
História 
Com a criação do Colégio Central de São Paulo, em 1877, pelo Padre Jesuíta José Maria Jacobs (foto no alto das escadarias da  Igreja), as preocupações com um ensino solidamente mais completo pareciam não encontrar mais lugar em meio aos imigrantes. Contudo, as diferenças religiosas entre uma comunidade, constituída basicamente por imigrantes de formação luterana, e um colégio de orientação católica começaram a se tornar conflitantes para as comunidades envolvidas.
O Bom Jesus Santo Antônio iniciou suas atividades em 1877 (na época, com o nome de Colégio Santo Antônio), tendo uma classe de apenas 16 alunos, filhos de imigrantes residentes na colônia de Blumenau e de outras localidades da região. Ao longo dos anos, expandiu-se, tanto física quanto pedagogicamente, e transformou-se no que é hoje, um dos mais importantes estabelecimentos escolares de Santa Catarina. Em 2000, com a união dos colégios franciscanos, passou a fazer parte da Associação Franciscana de Ensino Senhor Bom Jesus.A metodologia do Bom Jesus Santo Antônio prima pela participação do aluno em sala de aula, utilizando-se de atividades contextualizadas que despertem o interesse e facilitem o processo de construção do conhecimento. O Bom Jesus Santo Antônio também é uma escola que acredita na formação do estudante como cidadão e ser humano, além de preocupar-se com a tecnologia e o desenvolvimento das melhores práticas pedagógicas. Um dos principais projetos da escola é o Projeto Virtudes, que desperta o educando para os valores humanos em todas as séries da Educação Infantil ao Ensino Médio. 
Arquivo de Adalberto Day 
Para saber mais sobre outras escolas acesse:

terça-feira, 23 de setembro de 2014

- Ramiro Ruediger

O Senhor Ramiro Ruediger (foto) foi vice Prefeito de Blumenau na Gestão de Renato de Mello Vianna 01/021977 a 13/05/1982. Assume como Prefeito de 14/05/1982 a 31/01/1983.
No curto período frente à prefeitura, Ruediger procurou conter os gastos públicos. Figura importante para o esporte amador da cidade, na gestão municipal fez a canalização da Rua São Paulo, assim como o alargamento da Rua Coripós. Iniciou também a construção de três novas escolas municipais. 
Entregou a nova prefeitura, no dia 2 de setembro de 1982, quando a cidade completava 132 anos de existência.
Data de Falecimento: 06/05/1992. SOBRENOME, Nome: RUEDIGER, Ramiro. Destino: Blumenau. SOBRENOME, Nome do cônjuge: RUEDIGER, Alice.
Ramiro Ruediger tinha a cara de Blumenau. Homem de forte personalidade e ao mesmo tempo profundamente emotivo, Ramiro sempre se dividiu entre o trabalho e o esporte. Galgou todos os degraus da vida pública e, por algum tempo, chegou a exercer o mandato de prefeito - mas foi como dirigente que se notabilizou perante a opinião pública. Seus maiores predicados, a altivez e a transparência. Ramiro foi apologista de cinco ou seis modalidades de ponta: atletismo, basquete, ginástica, voleibol (pelo qual morria de amores), remo e futebol.

Postado em 09 de agosto de 1998/jornal AN – A noticia. 
Foto: Jaime Batista da Silva
Parque Ramiro Ruediger - Bairro Velha em Blumenau/endereço Rua Alberto Stein,415.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

- Mudanças em Blumenau

Mudanças na cidade de Blumenau nas últimas décadas.
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(Fragmento de tese de doutorado da autora, defendido a 21.02.2014  na UFPR/PR) por Urda Alice Klueger.

Como esta pesquisadora vive há mais de cinco décadas na mesma cidade (Blumenau – SC), tem ela constantes surpresas das mudanças que acontecem e aconteceram no seu microcosmo ao longo de tal tempo.
Sua lembrança primeira é de uma cidade de menos de 60.000 habitantes, horizontal, espalhada por vales onde casas eram cercadas por jardins, quintais, pomares e, em grande parte, por pastos onde vivia gado leiteiro e um ou outro cavalo.
As casas possuíam galinheiros e chiqueiros. Todo esse conjunto era cercado pela Mata Atlântica, ainda quase sempre primária, que ocupava o alto dos morros e outros lugares e cortada por cursos d´água no fundo dos vales. Nas mais movimentadas ruas da cidade, ainda se sabia de cor o nome de família de cada morador ou comerciante, e as referências eram dadas de uma certa forma: “primeira curva depois das terras da família tal”, etc. Além do trabalho rural, a maior parte das pessoas trabalhavam numas poucas fábricas. O uso da língua alemã em lugares públicos era considerado normal. No rio que corta a cidade havia um campeonato de pesca ao robalo e competições de remo.

De boné HAROLDO GONÇALVES DA LUZ (pai do José Carlos) ex. gerente das lojas Prosdócimo.
ZONI CASSIANO valorizando a foto, fazendo uma entrevista do evento. 
          Mais tarde, ela guardará a lembrança de uma cidade de 80.000 habitantes, que em pouco se diferenciava da outra, mas onde já haviam nascido os primeiros edifícios. 
A cidade se verticalizava lentamente, mas, mesmo assim, nas principais ruas, ainda circulavam carros de tração animal, como carroças com carga e carros de mola puxados a cavalo, os antepassados dos táxis, que, naquela altura, já haviam se transformado em atração turística e neles os visitantes desfilavam em meio aos automóveis, deleitando-se com aquela tradição do passado que se mantinha funcionando.
          A pesquisadora também tem muitas lembranças da mesma cidade com 100.000 habitantes, e que então se verticalizava velozmente. As casas de comércio multiplicam-se, constroem-se muito em encostas e ao redor dos cursos d´água; já não se conhece o nome das famílias e dos comerciantes como antes. Os carros de mola e as carroças desapareceram; o trânsito de veículos automotivos se intensifica. São raros os pastos e cada vez há menos galinheiros e chiqueiros; algumas nascentes e ribeirões passam a ser canalizados para que não mais invadam áreas que antes eram silvestres e que então estavam cheias de construções. As fábricas e fabriquetas, agora, são muitas, e se cria a terceirização de trabalhos, tanto nas indústrias grandes quanto nas de fundo de quintal, também conhecidas como facções (quando da indústria têxtil). Há cerca de 900 facções no município, nesse tempo. Outros setores se terceirizam, como os de segurança, de limpeza, etc. Intermediários espertos ficam com a maior parte da venda de mais-valia dos que vendem sua força de trabalho. É um tempo de alta inflação e de quando começam a acontecer diversos planos econômicos que prejudicam grandemente a maior parte da população. Também é um período marcado por grandes inundações. Os grandes supermercados substituíram a vendinha próxima à casa das pessoas, o uso de veículos automotores aumentou muito e criou-se a necessidade do uso de eletrodomésticos modernos. Ainda se pode, no entanto, viajar para a praia na sexta-feira e esquecer a casa aberta, voltando-se no domingo sem que ela tenha sido assaltada.
          Neste momento, a cidade de Blumenau conta com um pouco mais de 300 mil habitantes, e pouco se assemelha àquela cidade que um dia a pesquisadora conheceu, no início da sua vida. Se alguém usar a língua alemã, o fato será considerado coisa exótica. Há uma certa impressão de que não há mais terras disponíveis. Onde, faz três ou quatro anos, havia um terreno baldio, hoje nasce um edifício de apartamentos. Muitos córregos morreram nas suas canalizações, afogados em detritos e algas. Principalmente na zona central, a cidade está quase que toda verticalizada, e mesmo nos bairros a verticalização se acelera. Se ainda há pastos, eles estão muito escondidos. Os animais visíveis são os cachorros, os gatos e outros mais exóticos, como cacatuas, etc. Há lojas que anunciam: “Compre uma gaiola e ganhe um ratinho de presente”, numa impressionante desvalorização da vida. Restam sobras da floresta nativa na ponta dos morros e em dois parques criados com a finalidade de preservação, principalmente das nascentes, mas mesmo assim o rio principal da cidade tem muito menos água do que tinha faz poucas décadas. Os principais afluentes desse rio também têm muito menos água que no passado. Em relação ao rio no centro da cidade, outro fato impressiona: foi cercado de tal forma pelo poder público que a população já não pode chegar até ele. O rio só pode ser visto de cima, de longe. Outrora, naquele rio, houvera até um agradável restaurante flutuante, coisa cuja existência agora já não é possível, tendo em vista a falta de acesso à água.
          Pouco sobra da cidade de 60.000 habitantes. Lojas de donos desconhecidos abrem e fecham nos shopping-centers e nas ruas de comércio, sem que se saiba a quem pertencem. Esta pesquisadora, quando passa umas poucas semanas sem percorrer determinadas ruas, tem a surpresa de ver nela construções e comércios que muito recentemente lá não existiam, e ela própria quase desconhece a cidade. Pensa-se que se fosse dado a um jovem de 20 anos imaginar a mesma cidade quando ela tinha 60.000 habitantes, ele teria grande dificuldade em fazê-lo e talvez não o conseguisse.
         
          Urda Alice Klueger
          Escritora, historiadora e doutora emGeografia. 

domingo, 7 de setembro de 2014

- 22ª Gincana Cidade de Blumenau

Parabéns a todos os amigos Gincaneiros e seus autores, administradores e organizadores.
A vigésima segunda edição – GCB - sempre com muito sucesso, Realizada dias 06 e 07 DE SETEMBRO/2014 em sua parte derradeira das competições. A cada ano que passa, tanto gincaneiros como a comunidade se interessam mais e com mais qualidade. A aceitação e credibilidade pela comunidade, a cada ano aumenta, sendo este uma conquista para a manutenção de nossa cultura, tradição e história. 
Equipes inscritas: Amigos da Onça, Amigos do Barney, Arromba, Capitão Caverna, Coringas, Ecossistema, Elite 007, Lambda-Lambda, Mik, Safari, Senha 73, Sherlock, Sonic, The Neanderthais, Tribo dos Anjos.
Equipe Arromba é a grande campeã da 22ª Gincana Cidade de Blumenau 2014/Blog Jaime Batista da Silva 
RESULTADO FINAL DA 22ª GINCANA CIDADE DE BLUMENAU 2014:
1º Arromba - 417 pontos
2º Amigos do Barney - 417 pontos
3º Capitão Caverna - 384 pontos
4º Safari - 374 pontos
5º Coringas - 343 pontos
6º Tribos dos Anjos - 325 pontos
7º MIK 69 - 317 pontos
8º Amigos da Onça - 309 pontos
9º Sonic - 308 pontos
10º Sherlock - 298 pontos
11º Eco - 289 pontos
12º Lambda Lambda - 277 pontos 
Observação:Não poderá ter embate no primeiro lugar geral da gincana. O critério de desempate será o maior número de provas cumpridas. Neste caso vence a Equipe Arromba conforme a Organização da Gincana Cidade de Blumenau.  
Estou muito honrado por ser citado em uma prova da Gincana deste ano em um artigo que foi postado na Revista Blumenau em Cadernos, com o titulo
PROVA 02 – VÍDEO "SAUDADE"
[...]
Saudades da vila, das casinhas, da troca de gibis, jogar bilboquê, Kilica (Bolinha de gude). pião no meio da rua, banhar-se em um ribeirão sem poluição, do Tapume. Do centro histórico, da igrejinha São Paulo Apóstolo, tudo descaracterizado pelos insensatos donos do poder.
Saudades dos natais e do São Nicolau, do bombeiro, meu amigo e querido pai.
[...]
Saudades da cuca da Oma, do tear ao ruído das lançadeiras...Tec...tec...tec..., da sirene para alertar a entrada dos colaboradores da E.I. Garcia, das pescarias, das piavas e carás.
Saudades do clube 12 e do bairro, o Anilado Amazonas, do seu magnifico e belo estádio que foi aterrado impiedosamente pelo “progresso” ou da covardia de alguns dirigentes da Artex.
[...]
Saudades do Apito do Trem conduzido pela Macuca, que os “futuristas” destruíram em 1971. Saudades de apanhar no galho as goiabas, tangerina, araçás, pitangas, das festas Juninas de São João e São Pedro e desfiles pelas ruas, da fogueira, da pipoca, pinhão, quentão e premiação. Saudades do "desfile do papai Noel do agaême".
[...]
Saudades do Cine Garcia, Busch, Blumenau. e Cine Mogk
Saudades das janelas abertas e portas destravadas, saudades quando o pinico não era o prédio do congresso, e da esplanada. Saudades de quando se fazia por amor, jogar futebol, trabalhos comunitários, vereadores, hoje tudo interesses econômicos, Saudades quando vermelho era cor do sangue do brio e não da ideologia... Saudades quando o homem não tinha vergonha de ser honesto e virtude era dever não obrigação.
Saudades da palavra, da honra da simplicidade, da humildade, das estrelas cadentes, do luar e do sertão. Saudades da gruta Nossa Senhora da Glória, saudades da Marcha do Esporte comandada por Tesoura Jr. Na Prc4 Rádio Clube de Blumenau. Saudades do “Pick-up da frigideira”  “A vida com alegria é outra coisa” apresentado por Nelson Rosembrock). Saudades do Olímpico campeão, Guarani, Vasto Verde e Palmeiras, Saudades do  Rodolfo Sestrem “Tempo e Placar no Dêba”, Só porque hoje é sábado, Blu é uma parada. Saudades da confeitaria Tonjes, Saudades das pandorgas/pipas que eram confeccionadas e soltas pelo Tio Alberto no morro do doze.
Saudades da saudade, mas que o amor ainda existe.
Na realidade saudades e orgulho de ter vivenciado tudo isso...
[...]
Trechos de “Saudade”, de Adalberto Day, publicado Blumenau em Cadernos, t.55, n. 1, jan/fev 2014, pp. 93/97
Também fiquei muito feliz em participar do Programa na Rádio Nereu Ramos de Blumenau "CONEXÂO" com Giovani Mrozkowski, André, Adalberto - foto ) onde pude falar sobre o Aniversário da emissora e de Blumenau. Na oportunidade (01/09/2014) recebi com muito orgulho o titulo de "Padrinho dos Gincaneiros".
História:
No ano de 1993, A Gincana foi organizada pela Assessoria para  assuntos da  Juventude da Prefeitura de Blumenau  (em comemoração ao aniversário do município), pois naquela época ainda não existia a Liga de Gincaneiros. Na ocasião os irmãos Nico e  Fabrício Wolff  que era o Assessor, que coordenou o evento com a ajuda do Cláudio  (Caco) Peixer  e o Vinícios
Todos eles participaram da primeira edição.
No primeiro ano, foram 366, em seis equipes participantes. Hoje, chega a sua 22ª edição ininterrupta, com a participação de mais de 1000 inscritos em 15 equipes, além de colabores, que totalizam cerca de 2000 pessoas participando no evento. É importante salientar que boa parte das equipes se mantêm estruturadas o ano inteiro, participando de diversas outras atividades beneficentes.
Apesar de o evento ainda ser apoiado pela Assessoria da Juventude, hoje em dia é organizado pela Liga Blumenauense dos Gincaneiros, composta por 1 integrante de cada equipe, presidida pelo Gincaneiro Gilson da Motta Soares. A criação da LIGA foi um importante passo na consolidação da gincana, que passou a contar com administração independente para garantir estabilidade e continuidade da gincana.
Precedem a gincana às provas com objetivos filantrópicos. Toneladas de alimentos já foram arrecadadas ao decorrer da gincana, além de brinquedos, livros, produtos de higiene, agasalhos e cobertores. Todo ano os gincaneiros participam maciçamente do Pedágio da APAE, cobrindo diversos pontos de arrecadação e contribuem com o hemocentro através da prova de doação de sangue.
Já no final de semana do evento, acontecem as mais esperadas provas, compostas por charadas inteligentes que envolvem variedades, conhecimentos gerais, cultura e principalmente a história da cidade.
Do outro lado das equipes está a Comissão de Provas, coordenada desde 1997 (salvo em 2 edições) por André Mrozkowski, responsável pela elaboração e execução das tarefas. A CP vem cumprindo com êxito sua tarefa de fazer desta uma gincana diferenciada, com aspecto distinto das convencionais. As provas que acontecem neste evento se diferem da concepção tradicional de gincana. São provas muito mais complexas, em que as equipes têm que desvendar enredos, geralmente policiais ou de terror, através de interpretação de pistas distribuídas por toda a cidade.
Dentre estas provas, se destaca a prova da madrugada (a mais esperada), que tem duração até as 05 da manhã. Criptografia e sustos rolam a noite toda, inclusive em cenários que são preparados especificamente para esta prova, como sítios ou casas abandonadas, aumentando o suspense. E, por incrível que pareça, muita gente gosta destes sustos.
 Por suas peculiaridades, a gincana de Blumenau acabou virando referencial e modelo para diversas gincanas do Brasil, que buscam suporte em nosso evento.
Primeira Diretoria - Presidente - Humberto José de Paiva / Vice - Rodrigo Cirino / Primeira Secretária - Dominique Pires Ibbotson / Primeiro Tesoureiro - Rafael Coutinho dos Santos.
*********
Diretoria atual - Presidente /Gilson Soares/ Vice/Fernando Reinert / Primeira Secretária/Janete Valéria Jensen / Primeira Tesoureira /Danielly Gomes
Meus agradecimentos a todos os gincaneiros, pelo carinho. A minha esposa Dalva pelo seu empenho. Também agradeço em nome do André e Gilson, pela confiança em nosso trabalho e a toda equipe #GCBlu2014
Arquivo: Liga Gincaneiros de Blumenau/Jaime Batista da Silva/Adalberto Day  

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

- 164º Aniversário de Blumenau

Parabéns, Blumenau!
Imagem: Sônia Baier Gauche.
Imagem acervo: Rubens Heusi
- Blumenau - Cidade Jardim - comemora em 02 de setembro de 2014, 164 anos de sua colonização. Povo ordeiro, trabalhador, pujante – nos remete a uma cidade cheia de orgulho, de esplendor de bela natureza e de um povo que se orgulha de sua cidade.
Imagem: Mário Barbeta
Imagem Acervo de Rubens Heusi
Parabéns, Blumenau!
- Mas essa data nem sempre foi considerada como data de sua fundação. Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau, fundador da cidade, considerava a data de 28 de agosto de 1852 como data de fundação de nossa cidade. Tanto é que em 28 de agosto de 1877 foi comemorado o 25º aniversário da cidade.
Vídeo curiosidades sobre Blumenau:
http://www.youtube.com/watch?v=RIiU70pcf9U
Com Susan Germer e Adalberto Day
História
Dr. Blumenau partiu do porto de Hamburgo em 30 de março de 1846 com destino ao Brasil, viajando a bordo do veleiro “Johannes”. O primeiro contato com o Brasil foi no Rio Grande do Sul, quando chegou em 19 de junho do mesmo ano. Conheceu várias colônias alemãs daquela Província para posteriormente visitar Santa Catarina. A viagem de reconhecimento e exploração do grande rio Itajaí foi realizada no ano de 1848, acompanhado do comerciante Ferdinand Hackradt, guiados pelo conhecedor da região o canoeiro Ângelo Dias. Após o reconhecimento e encantados com o local, compraram terras para a formação de uma colônia na região.
- Feita a solicitação do pedido de concessão de terras junto à Província, Dr. Blumenau entrou em entendimento com as autoridades alemãs para dar continuidade ao plano colonizador. No Rio de Janeiro apresentou projetos de colonização ao Governo Imperial. Retornou à Alemanha (1849) para trazer os primeiros colonos. Retornou para o Brasil – Blumenau em março de 1850. Apesar das dificuldades, em 2 de setembro de 1850, chegaram os primeiros 17 pioneiros¹. Era o início de um empreendimento particular. Em 1860, devido a dificuldades financeiras, a administração da Colônia Blumenau passou a ser responsabilidade do Governo Imperial. Blumenau cresceu e se emancipou, em 1880. Dr. Blumenau casou aos 48 anos com Bertha Repsold na Alemanha. Deste casamento resultaram quatro filhos: Pedro Hermann, Cristina, Gertrudes e Otto, que faleceu meses após o nascimento.
Casa em que Dr. Blumenau nasceu na Alemanha
- Dr. Blumenau nasceu a 26 de dezembro de 1819, no ducado de Braunschweig (Alemanha). Após viver trinta e quatro anos em Blumenau, seu fundador partiu em definitivo para a Alemanha, veio a falecer em 30 de outubro de 1899, aos 79 anos de idade. Em 1974, seus restos mortais foram transferidos da Alemanha para Blumenau, estando depositados no Mausoléu, erguido em sua homenagem.
Casa em que Dr. Blumenau morou em Blumenau na
 Alameda Duque de Caxias - deustruida pela enchente de 1880
- Blumenau foi fundada em 02 de setembro de 1850¹ pelo Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau - O poder público adotou esta data a partir de 02 de setembro de 1900, por ser a data em que chegaram os primeiros 17 imigrantes. Até então a data considerada de fundação era 28 de agosto de 1852, data em que Dr. Blumenau entregou os primeiros lotes na Região Sul (Garcia) em Blumenau.
- A região de Blumenau era habitada por índios Kaigangs, Xoklengs e Botocudos, e mesmo antes da fundação da Colônia Blumenau, já havia famílias estabelecidas na região de Belchior, à margem do ribeirão Garcia e margem esquerda do Rio Itajaí-açu.
- Inicialmente o centro da cidade era onde hoje se localiza a Avenida Duque de Caxias (Rua das Palmeiras), arquivo histórico José Ferreira da Silva, a Biblioteca Pública Municipal Dr. Fritz Mueller e o museu da Família Colonial.
- A primeira Rua em Blumenau surgiu em 1852, com o nome de Palmenalle , onde foi construído o primeiro hotel, de alvenaria. Num dos quartos o Dr. Blumenau instalou a direção da Colônia. - A Rua Palmenalle mudou seu nome para Boulevard Wendeburg em 3 de fevereiro de 1883, depois para alameda Dr. Blumenau e em 8 de abril de 1939, para alameda Duque de Caxias através do Decreto-Lei nº. 68 de 18 de agosto 1942, na administração de Afonso Rabe. O Decreto-Lei nº. 1.202, que se referia sobre a nacionalização dos nomes de ruas, determinava que as ruas com nomes estrangeiros fossem alterados e colocados nomes nacionais. A povoação compreendia o início do Garcia, e parte da rua XV de Novembro.
- Muitos outros imigrantes atravessavam o Oceano Atlântico em veleiros de companhias particulares. E assim foi crescendo o número de agricultores, povoadores e cultivadores dos lotes, medidos e demarcados ao longo dos rios e ribeirões que banhavam o território da concessão. No princípio, a Colônia era de propriedade do fundador, Dr. Blumenau.
-Em 1860 o Governo Imperial encampou o empreendimento e Dr. Blumenau foi mantido na direção até a elevação da colônia. E a Lei nº 860, de 04 de fevereiro de 1880, à categoria de Município.Em poucos anos, Dr. Blumenau, dotado de grande energia e tenacidade, fez da colônia um dos maiores empreendimentos colonizadores da América do Sul, criando um importante centro agrícola e industrial influente na economia do país. Entretanto, em outubro de 1880, uma grande enchente causou sérios prejuízos à população e à administração pública, com a destruição de pontes e estradas. 
Com isso, a instalação do Município só foi possível em 10 de janeiro de 1883, quando assumiu o exercício a Câmara Municipal eleita no ano anterior. Depois disso o município recebeu o título de Comarca (1886) e finalmente, em 1928, passou à categoria de Cidade.
Quando Dr. Blumenau, esteve aqui pela primeira vez em janeiro de 1848, associou-se a um comerciante de nome Ferdinand Hackradt , e rumou ao Itajaí , onde Agostinho Alves Ramos emprestou embarcações , alimentos e um guia para explorações .Quando chegaram, encontraram famílias, com residências fixas, como os Haendchen, os Klocher os Deschamps, Klock, Schneider , Theiss, Kerbach, Peter Wagner, Peter Lukas, que vieram a partir de 1837 provenientes de São Pedro de Alcântara e outros que foram os percussores da colonização de Gaspar (Belchior e Pocinho) . Os dois últimos tinham grandes culturas e engenhos de açúcar no local “Capim Volta”, um conhecido bairro de Blumenau, hoje City Figueiras. Essas famílias deram suporte e sustentação a Dr. Blumenau, em seu tão sonhado empreendimento. Todas as famílias citadas deixaram descendentes por toda região do Vale do Itajaí, alguns deles casaram com imigrantes alemães que vieram após 1850. Quem os trouxe foi um caboclo forte e prudente, que foi recomendado como de inteira confiança, chamado Ângelo Dias, que prestou grandes trabalhos aos dois empreendedores. Todos esses nomes mencionados não vieram com Dr. Blumenau, que veio no intuito de organizar uma colônia, até então eram apenas famílias isoladas. Mas não devemos esquecê-las, pois tiveram sua importância dentro de um contexto histórico para o desenvolvimento de nossa cidade. O próprio Ferdinand Hackradt ficou na região próximo ao centro da cidade, enquanto Dr. Blumenau retorna à Alemanha e após conseguir convencer 17 imigrantes através de seu sobrinho Reinhold Gaertner a vir ao novo continente, chegam à foz do Ribeirão da Velha em 02 de setembro de 1850¹. Dr. Blumenau já se encontrava em Blumenau quando os 17 primeiros imigrantes chegaram.
Observação¹: Na realidade os 17 primeiros imigrantes chegaram em Desterro (Florianópolis) nessa data. Em Blumenau a primeira família a chegar foram os FRIEDENREICH no dia 09 de setembro, os outros vieram aos poucos e até a pé. Mas definiu-se em 1900 que a data seria 02 de Setembro de 1850. 
OS PRIMEIROS 17 IMIGRANTES
- REINOLDO GARTNER: com 26 anos de idade, solteiro, natural de Brunsvique, sobrinho, pelo lado materno, do Dr. Blumenau;
- FRANCISCO SALLENTHIEN, com 24 anos, solteiro, lavrador, também natural de Brunsvique;
- PAUL KELLNER; 23 anos, solteiro, lavrador,igualmente de Brunsvique;
- JÚLIO RITSCHER, 22 anos, solteiro, agrimensor, natural de Hannover;
- GUILHERME FRIEDENREICH, com 27 anos de idade, alveitar, natural da Prússia, casado com;
- MINNA FRIEDENREICH, 24 anos de idade, possuindo o casal os seguintes filhos;
- CLARA, com 2 anos de idade;
- ALMA, com 9 meses;
DANIEL PFAFFENDORFF, 26 anos de idade, solteiro, carpinteiro, natural da Saxônia;
- FREDERICO GEIER, 27 anos de idade, solteiro, marceneiro, natural de Holstein;
- FREDERICO RIEMER, 46 anos de idade, solteiro, charuteiro, natural da Prússia;
- ERICH HOFFMANN, 22 anos de idade, ferreiro, funileiro, também da Prússia;
-ANDRÉ KOLMANN, 52 anos de idade, ferreiro, igualmente da Prússia, acompanhado da esposa;
- JOANNA KOLMANN, 44 anos de idade, e das filhas;
- MARIA, 20 anos de idade, solteira;
- CRISTINA, 17 anos, também solteira, e
ANDRÉ BOETTSCHER, com 22 anos de idade, solteiro, ferreiro, natural da Prússia.
Observação: Adendo de Wieland Lickfeld 
O Friedenreich, que consta como sendo da Prússia, era de Hettstadt.
O Hoffmann, que também consta como sendo da Prússia, era de Osterfeld.
O Kellner, que aparece como sendo de Braunschweig, era de Barbecke.
O Pfaffendorf, também relacionado como da Prússia, era de Klein Endersdorf.
O Riemer também é citado como sendo da Prússia, e era de Osterfeld.
O Ritscher aparece como sendo de Hannover e era de Lauterberg.

O Sallenthien pelo jeito era da Branschweig mesmo.
Fonte: Arquivo Histórico José Ferreira da Silva / Museu da Família Colonial SEPLAN / - Wieland Lickfeld. Arquivo: Mario Barbeta, Sônia Baier Gauche. 
Dalva e Adalberto Day 

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