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terça-feira, 26 de agosto de 2014

- Blumenau dos Pudins, Mostarda, Macarrão

BLUMENAU DOS PUDINS, DA MOSTARDA, DO MACARRÃO...
 
Carlos Braga Mueller
Jornalista e Escritor

Tudo leva a crer que a tradição empresarial mais arrojada de se fabricar produtos alimentícios tenha começado em Blumenau com o exemplo pioneiro de Heinrich Hemmer Sênior, em 1915 (Vendida em 23/setembro/2021 para a multinacional dos EUA Kraft Heinz) , que teve a ideia de comercializar, com sua carroça, de casa em casa, o chucrute, conhecido como “sauerkraut”. Era feito  com o repolho que plantava atrás de casa.
Logo os negócios prosperaram e Hemmer também entrou na linha  de pepino e beterraba em conserva, além de lançar a famosa mostarda escura, do tipo holandês, até hoje considerada um produto da mais alta qualidade. 

A longevidade da fábrica comprova a excelência dos produtos, pois a Hemmer Alimentos, sua denominação atual, tem atualmente cerca de 300 itens na sua linha de produção.
Situa-se no bairro do Badenfurt, na rua que homenageia seu fundador: Heinrich Hemmer. É comandada pelos seus descendentes, já na quinta geração.

Outro “boom” na produção de alimentos em Blumenau deu-se pelos anos 1950 e nossa cidade tornou-se bastante conhecida pelos deliciosos pós para pudins, condimentos e massas, produtos que eram conhecidos em todo o Brasil.
As Indústrias Gerais Cássio Medeiros fabricavam o famoso Pudim Medeiros. No Vale do Itajaí era o campeão em vendas, encontrado em todas as lojas de secos e molhados e nas famosas “vendinhas” do interior. A fábrica ficava situada no final da Alameda Rio Branco, na rua hoje denominada Farmacêutico  João Medeiros; depois mudou-se para a Rua Bahia. O empresário Werner Peiter assumiu em determinada época seu controle acionário e consta que hoje a empresa cerrou suas portas.
No seu rastro surgiram outros fabricantes.
Um deles foi a Sibli, - Sociedade Industrial Blumenauense, cuja fábrica localizava-se na Rua Marechal Deodoro. Sua especialidade, porém, eram as massas alimentícias, o macarrão que dava água na boca... Não existe mais.
A família Teske fundou em 1956 a Fábrica de Produtos Alimentícios Tell, especializando-se na mostarda e molhos, além de colocar no mercado o pó para Pudim. A fábrica ainda existe e hoje em dia sua denominação é Tell Alimentos.

Estas foram algumas indústrias que fizeram história no cenário empresarial blumenauense. 
Sem falar nos chocolates da Saturno e Salware. Que não existem mais. A Saturno cerrou suas atividades e a Salware, depois de um incêndio, mudou-se para Curitiba.

RECLAMES NO RÁDIO
Nos anos 50 as fábricas insistiam em atingir o consumidor local e para isso anunciavam regularmente na PRC-4, Rádio Clube de Blumenau, que até 1957 era a única emissora de rádio blumenauense.
O Pudim Medeiros era citado na rádio sempre que terminava uma música. Era sagrado. Terminava o disco (o bolachão de 78 rpm) e antes de falar qualquer coisa o apresentador/locutor dizia:
Pudim Medeiros, a melhor sobremesa do Brasil !”

Na mesma rádio, a PRC-4, também era apresentado todas as quartas-feiras a noite o programa “Variedades Tell”, enfocando músicas alemãs e patrocinado pela Indústria de Produtos Alimentícios Tell. A quase totalidade dos discos rodados era da discoteca particular do Sr. Teske, proprietário da fábrica.

A SIBLI também fazia “reclame” na emissora de rádio, mas com anúncios segmentados.
Jornais e revistas locais anunciavam igualmente as “excelências e qualidades” dos produtos de Blumenau daquela época. Uma prova é a ilustração desta matéria, publicada na Revista Progresso de 15 de março de 1965, que era distribuída quinzenalmente nos Cines Busch e Blumenau. Uma obra de arte feita pelo desenhista, caricaturista e pintor de Florianópolis, Domingos Fossari. 
E assim os anos foram passando, grandes empresas blumenauenses disseram adeus e desapareceram. Mas ficaram na história !
Arquivo: Carlos Braga Mueller/Mercado Livre

terça-feira, 12 de agosto de 2014

- "Alameda" Rio Branco

A imagem de 1962 mostra a Alameda Rio Branco, em Blumenau. Mais conhecida como Alameda, foi um cenário de belas casas residenciais até a década de 80. Após as grandes cheias de 1983 e 1984, praticamente deu lugar a centros comerciais e modernos edifícios mudando o seu paisagismo urbano. 
Alameda Rio Branco foto divulgação década de 1930
Adendo de Niels Deeke/Memorialista em Blumenau in memorian.
ALAMEDA RIO BRANCO : "Antiga “Kaiserstrasse”  ( Rua do Imperador), que após a proclamação da República, mais precisamente após 18/01/1890, foi denominada “Rua 7 de Janeiro” e posteriormente  Alameda Rio Branco. Foi denominada  Alameda Rio Branco pelo Decreto nº124 de19/4/1919.. Trata-se de uma homenagem a José Maria da Silva Paranhos, nascido no Rio de Janeiro a 20 de abril de 1845, estadista e diplomata era filho do visconde do Rio Branco. Estudou no Colégio Pedro II e depois na Faculdade de Direito de São Paulo, transferindo-se em seguida para a de Recife, onde formou-se em 1866.Foi eleito deputado por Mato Grosso em 1869, ficou no cargo até 1875 quando ingressou na diplomacia e tornou-se cônsul de Liverpool. Faria a seguir parte do conselho privado do imperador Pedro II, de quem recebeu em 1888 o título de Barão do Rio Branco. Defendeu os direitos do Brasil ao território das Missões em disputa com a Argentina. O presidente norte americano Cleveland foi escolhido com árbitro da questão. O derradeiro veredicto viria a 05 de fevereiro de 1895, totalmente a favor das pretensões brasileiras. Em 1900 toma a frente de uma nova disputa de fronteiras, desta vez com a Guiana Francesa e submetida ao arbítrio do presidente da Suíça e novamente decidida a favor do Brasil. Rio Branco trabalhou em inúmeros outros problemas fronteiriços brasileiros, nestas negociações sempre baseou-se na tese de que deveria ser na posse efetiva do solo, a base da demarcação das fronteiras. Dentre estes problemas fronteiriços merece destaque também a questão do Acre, na época pertencente à Bolívia, mas com uma população de brasileiros que para lá foram devido ao ciclo da expansão da borracha. Em 1903 foi assinado o Tratado de Petrópolis pelo qual o Acre seria incorporado ao Brasil pacificamente em troca de uma compensação financeira. Conferenciaram em Petrópolis visando a redação dos termos do Tratado, pela Bolívia os Srs. Pinilla e Guachalla e pelo Brasil, o dr. Assis Brasil. Em 1902 foi nomeado pelo presidente Rodrigues Alves para assumir a pasta das Relações Exteriores, cargo que ocupou até 1912 (ano de sua morte), comandando esta pasta ministerial durante os governos do próprio Rodrigues Alves, Afonso Pena, Nilo Peçanha e Hermes da Fonseca. Faleceu a 9 de fevereiro de 1912 no Rio de Janeiro. ( Paranhos )
ao lado do antigo Cine Busch
ao lado do antigo Correio
Acervo Willy Sievert final década de 1940
A Estátua do Dr. Blumenau esteve primeiramente assentada no início da Alameda Rio Branco,  local em que foi inaugurada a 21/4/1940. Trata-se de escultura elaborada pelo professor de Belas Artes do Rio de Janeiro “Francisco de Andrade”, ( Francisco de  Andrade, nascido em 1893 no Rio de Janeiro  e falecido em 1953 ) alguns autores registram o nome do escultor como tendo sido “Francisco de Souza” !!! Foi encomendada, em 1939,  ao professor  e escultor,   pelo então prefeito José Ferreira da Silva. Em 1950, durante os festejos do Centenário de Blumenau  a estatua foi removida e assentada na “Praça Dr. Blumenau”, na foz do ribeirão Bom Retiro. Durante a 2a. Gestão Administrativa Municipal  de Hercílio Deeke- 1961-1966-  a estátua foi relocalizada  para  o início da Rua das Palmeiras, a fim de possibilitar os trabalhos de canalização  da foz do Ribeirão Bom Retiro e do enrocamento da  margem direita  do rio Itajaí Açu, dando início a consubstanciação do MURO DE ARRIMO,  que foi executado no trajeto entre a foz do ribeirão Garcia e a rua Floriano Peixoto, ainda em 1965, fração da via que, posteriormente,  foi denominada av. Castelo Branco, ou seja a Beira-Rio. Na noite de 10/8/1998 a escultura foi removida para o interior do Mausoléu Dr. Blumenau, então fechado ao público, objetivando  sua limpeza e conservação, para posteriormente ser assentada  no pátio defronte ao referido Mausoléu.
Em 1953, durante a gestão do Prefeito Hercílio Deeke,  foram ajardinados e arborizados os passeios da Alameda Rio Branco.
Também em 1953 -  gestão do Prefeito Hercílio Deeke – foram mandadas executar obras pela Municipalidade na Alameda Rio Branco, como  a iluminação de ambos os lados da via e a colocação de postes de concreto, modernos e redondos em seu formato.
Adalberto Day Colaboração Niels Deeke memorialista em Blumenau. 

terça-feira, 5 de agosto de 2014

- Ribeirão Garcia


Foto Divulgação travessia a cavalo por Irmãs de Caridade, parteiras e de espiritualidades sem distinção religiosa.
Renate S. Odebrecht cita: As freiras (Schwestern), parteiras e enfermeiras, que estão na foto são diaconisas evangélicas, alemãs. Embora ligadas às Comunidades Evangélicas Luteranas de Blumenau, atendiam também pessoas de outras confissões religiosas. A primeira diaconisa enfermeira formada no Brasil, na Casa de Diaconisas de São Leopoldo, RS, foi a querida Irmã (Schwester) Elizabeth Letzow, uma blumenauense. 
**************
No início da colônia Blumenau, o Ribeirão Garcia, que mais mereceria ser chamado de rio, era bem caudaloso. Suas margens bem conservadas, pouca habitação, grandes baixadas e a vegetação eram predominantes. Havia espaços suficientes para vazão natural das águas quando das cheias. Foi assim até próximo aos anos de 1960. 
Localidade: rua Emílio Tallmann
Em 1961 ocorreu uma das maiores tragédias em todo Garcia. Foi na manhã do dia 31 de outubro de 1961. Algumas casas foram levadas, a principal foi na Rua Emilio Tallmann e onde uma mãe (família Teixeira) com as crianças preferiu ir para o “sótão” descartando o alerta das autoridades e bombeiros. A Casa foi levada e apenas a mãe se salvou. Quatro crianças foram encontradas mortas no estádio do Amazonas. Também nessa enxurrada morreu afogado o soldado Moacir Pinheiro. A tragédia poderia ter sido pior. No entanto, na época, as ocupações nas margens do Ribeirão eram poucas.
Observação:
Nessa tragédia ocorrida no dia 31 de outubro de 1961, tivemos o caso do Soldado Moacir Pinheiro (morador da rua Almirante Saldanha da Gama, bairro Glória)  que acabou caindo próximo a  passarela (pinguela) após tentar atravessa-la, devido a forte correnteza, da hoje rua Hermanan Huscher (Valparaiso) cujo nível da rua era inferior ao da pinguela. Era água pelo joelho, mas ele caiu e foi arrastado para uma cerca de arame próxima onde ficou preso junto ao entulho e veio a óbito para a atual rua que empresta seu nome, ( Rua Soldado Moacir Pinheiro) no bairro Garcia em sua homenagem.. 
Outro fato foi uma tentativa feita por um morador da rua Emilio Tallmann, de salvar três crianças que vinham pelo ribeirão abaixo nos destroços da casa em que moravam. Este senhor foi HELMUTH LEYENDECKER que se atirou nas águas barrentas e com muita correnteza. Seu ato de heroísmo não foi suficiente pra salvar as três crianças, pois a ponte com estrutura muita baixa não permitiu, elas foram encontradas mortas no estádio do Amazonas Esporte Clube de propriedade da E.I. Garcia.
Colaboração Valter Hiebert/Marcos Salles Leyendecker 
O Ribeirão Garcia por vários momentos da história até próximo aos anos de 1980 era navegável com pequenas canoas. Essas embarcações faziam a travessia quando da não existência de pontes, como também para pescaria. Existiam também as chamadas “pinguelas” de madeira apoiadas em cabos de aço, bem mais simples que as atuais e mesmo passagens bem rústicas sobre o Garcia, constituídas por meros pranchões sobre tambores de metal cheios de seixo do próprio rio que serviam de pilar e apoio aos pranchões, sobre os quais passavam, se equilibrando, pedestres e ciclistas com suas bicicletas às costas, caso da ligação para a Alameda Rio Branco nas proximidades do G.E. Olímpico, acessando pela rua Manaus, transversal da rua Amazonas uns 250 metros acima do atual Terminal Fonte. Ainda até meados do século passado eram comuns passagens a pé por dentro da água, calças arregaçadas, em pontos de espraiado, onde o Garcia era mais raso.
Quanto às matas ciliares eram predominantes até quando começaram as construções irregulares e próximas as margens. Os aterros indiscriminados também contribuíram muito para agravar os efeitos das enxurradas, obstruindo as baixadas que serviam de passagem e armazenamento das águas quando das enxurradas, aliviando e  amortizando as ondas de cheias repentinas.
Ponte Preta década de 1960 Acesso a Rua Rui Barbosa
Foto divulgação .
A poluição até os anos finais da década de 1960 era pequena, principalmente acima das empresas Industrial Garcia e Artex. Mas já nesta época a poluição gerada por essas duas empresas era assustadora. As cores d’água eram diversas, geradas por tintas (corantes) da tinturaria e estamparia dessas empresas. 
Todos os esgotos, assim como hoje, eram dirigidos direto ao ribeirão. Mudou um pouco depois que se exigiram as fossas nas casas e depois da implantação da rede coletora de esgotos a partir da altura do 23º Batalhão de Infantaria o seu tratamento na ETE existente próximo à Praça Mascarenha de Moraes. Porém mesmo assim apenas amenizava a situação.
Por volta de 1965 - Ponte Catarina Abreu Coelho que da acesso a rua Júlio Heiden. Na imagem Osni Wilson Melin 
Também a ocupação das encostas no médio e baixo Garcia e a abertura de estradas florestais para exploração madeireira acima e nas proximidades da Nova Rússia até chegar a boa parte da região não habitada das cabeceiras (alto Garcia), resultaram em muita erosão, cujo material passou a assorear o ribeirão, deixando-o menos profundo e com sensação de menor volume de água.
 
Localidade Nova Rússia
Para melhorar a situação atual do Ribeirão deve ser feito primeiro o tratamento e saneamento básico, coisa que vai demorar pelo menos até o ano de 2025. Preservação das matas ciliares, não permitir construções irregulares nem aterros, educação da comunidade para não jogar lixo nem entulhos de qualquer tipo ao Ribeirão. Nas escolas palestras e mostrar aos alunos o quanto é importante nosso Ribeirão para a conservação de seu manancial.
O Ribeirão Garcia Nasce na Serra do Itajaí e tem vários formadores. A nascente principal do ponto de vista de critério de maior distância é o ribeirão Canjerana, que nasce, por coincidência, junto ao morro Loewsky (o ponto mais alto de Blumenau, na tríplice junção com Guabiruba e Botuverá, com quase mil metros de altitude) e a nascente principal do ponto de vista de quem sobe sempre buscando nas confluências o maior volume de água pode ser o Garcia propriamente dito conforme consta nas cartas do IBGE, ou, mais provavelmente, um córrego confluente da direita, que pode ser denominado como Garcia-Janga, em homenagem ao Sr. João Geffer Bernardo, lá instalado a mando do proprietário daquelas terras nos anos 1960, o Sr. Roland Renaux.
Localidade Rua Emílio Tallmann 
Possui 40 km de extensão conforme dados da literatura, 42,4 km conforme medidas pessoais do Biólogo e Ecólogo Lauro Eduardo Bacca. Mas pode ter um pouco mais, pois os mapas nunca conseguem detalhar todas as curvas e pequenos meandros do rio segundo o Ecólogo.
Não existe a contagem exata de quantos afluentes, porém são centenas. Entre os principais afluentes mais conhecidos na parte habitada do Vale do Garcia, podemos listar (obs.: MD = Margem Direita e ME = Margem Esquerda):
- Ribeirão Minas de Prata, na localidade de Nova Rússia e ao sul do morro Spitzkopf, ME;
- Riberão Caetés, oriundo da vertente norte do morro Spitzkopf, ME;
- Córrego Encano do Garcia, ME;
- ribeirão Jordão, MD;
- ribeirão Krooberger ou Rui Barbosa, ME;
- ribeirão da Glória, MD;
- ribeirão Gebien ou Zendron, ME;
- ribeirão da rua Araranguá, MD e
- ribeirão Fresco, MD.
Rua Júlio Heiden
Tanto o Bairro como o Ribeirão recebeu este nome em homenagem a pessoas vindas das margens do antigo Rio Garcia em Camboriú, atual Rio Camboriú. Essas famílias se estabeleceram em 1846 na Região.
A Rua Amazonas recebeu esta denominação através da lei n° 124 de 16 de abril de 1919. Segundo a Lenda o nome deriva-se de mulheres que andavam a cavalo, no entanto oficialmente é devido ao Estado do Amazonas. Até então a Rua era conhecida como estrada geral do Garcia.
Para os moradores de antanho (outrora, Passado) era o local da ¨Gente do Garcia¨ e conhecida como o portal de entrada do Bairro Garcia ( Antes identificado como ¨Die Kolonie”– A Colônia ) e como via de acesso à toda região do Vale do Garcia, banhado pelo ribeirão do mesmo nome.
Todos os seis bairros que compõe o Grande Garcia, (Garcia, Ribeirão Fresco, Valparaiso, Vila Formosa, Glória e Progresso) foram criados através da lei nº 717 de 28 de abril de 1956, na administração do Prefeito Guilherme Frederico Busch. Jr. Observação: o Bairro Ribeirão Fresco não faz parte do Distrito do Garcia.  . Possui uma área total Urbana (27,60 Km²  mais a Rural uns 132 Km²) próximo 160 Km². O bairro Progresso somando área Urbana e Rural possui mais de 1/4 do território do município de Blumenau.
Adendo de Lauro Eduardo Bacca enviado em 30 de maio de 2020.

COMPRIMENTO RIO GARCIA
Estimativas em fls. IBGE 1:50.000 e em fls. Pref. Munic. Blumemau 1:10.000.
Lauro Eduardo Bacca, estimativa atualizada em 30/05/2020.
Observações:
- da nascente até a foz, em linha reta, no mapa IBGE, distância = 24 km;
- a bacia do rio Garcia fica inteiramente dentro de Blumenau;
- várias nascentes situam-se acima dos 900 m sobre o nível do mar;
- a Foz do Garcia no rio Itajaí Açu situa-se aos 2 m sobre o nível do mar.
Da nascente mais distante (rib. Canjerana, afluente da m. direita) em km, até:
Observação:    
1) da Nascente até a ETA III = aproximadamente 27 km
2) da ETA III até a Foz .......  = aproximadamente 15 km.
3) as folhas de aerofoto da Prefeitura de Blumenau, embora em escala mais adequada, ajudam parcialmente na estimativa, já que o curso do rio aparece sem o detalhamento correspondente de suas curvas.
4) Esse curso d’água merece denominação de RIO, não de ribeirão!!!
Lauro Eduardo Bacca/naturalista e ecólogo;Adalberto Day/Cientista Social e pesquisador da História em Blumenau.

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