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segunda-feira, 20 de junho de 2011

- A preparação para um bom cidadão

O Cantinho da Saudade
Em histórias de nosso cotidiano
Já relatei neste espaço várias historietas , desde minha infância até a fase adulta.
Mas hoje faço breve relato de minha infância que se assemelha a de muita gente, principalmente de nossa comunidade, do Garcia, Glória e Progresso.
Jogava futebol no “12” Morro , Amazonas, Brasileirinho, Jogava Pião, Bolinha de Gude, Vôlei, Basquete, colecionava figurinhas, fazia troca de gibis.
Hoje vou contar sobre minhas tarefas e obrigações sadias de um jovem no início dos anos de (19)60. Neste instante muita gente que possui mais de 40 anos principalmente, irá se identificar.
Observando meu pai Nicolao "Mestre" em tecelagem,Tecelão, Mecânico e Bombeiro, como também minha mãe Augusta costureira, comecei já cedo a valorizar e cultivar as boas ações e ajudar nas tarefas caseiras.
Logo cedo recolhia (colhia) os ovos no galinheiro, colocava ração e água fresca.
Objetos que utilizava na época. Todos pertencentes ao nosso acervo.
Possuíamos fogão a lenha. Enquanto meus pais trabalhavam na E.I. Garcia,eu serrava lenha, e depois meu pai as cortava (picava) com seu machado.
Ajudava minha avó Ana a moer carne e nos finais de cada ano, na mesma máquina de moer, fazíamos os docinhos ou broinhas, natalinos.
Capinava ao redor, e no espaço em frente da casa.
Ajudava também minha irmã nos trabalhos de varrição e assoalhos, onde passava cera e o “escovão”, e deixava tudo brilhando. Claro que minha irmã executava essas tarefas e muito mais.
          Cine Garcia      e       Sorveteria Sibéria
Ganhava uns trocados dos meus pais, que assim valorizavam a minha contribuição. Com isso podia ir assistir aos domingos a tarde um filme no Cine Garcia e sobrava para comprar um delicioso sorvete na sorveteria Sibéria do Sr. Schoemfelder, que se localizava ao lado.
Com as tarefas realizadas, ainda dava tempo para ouvir a “Hora do Rei” de manhã na rádio Nereu Ramos, e a tarde “A marcha do esporte” na rádio Clube “PR C4”. Claro tempo para estudar e ir à escola. . A noite ouvia a rádio Nacional do Rio de Janeiro, seriado Jerônimo o herói do sertão, sua namorada Aninha e o fiel amigo Moleque Saci. Logo depois na Globo e Tupi, esportes. Ver filmes que eram exibidos pelo Sr. Olegário no Salão do Amazonas, e teatros.
Belos tempos aqueles que fazem parte da minha formação e de muita gente que neste momento faz a leitura e recorda de algo semelhante.
"Educar é tudo", com bons costumes. Ensinar a moral, a virtude a ética a disciplina, a organização, incentivar a leitura, a pesquisas, a valorizar, respeitar os idosos, são aspectos fundamentais para um futuro cidadão, nossos governantes são sempre o reflexo da sociedade.
Foto da Sorveteria Sibéria do amigo Fernando Pasold.
Adalberto Day cientista social e pesquisador da História

14 comentários:

  1. Boa tarde Adalberto
    legal esta matéria: me identifiquei muito; acho que a nossa infância foi parecida, Cine Garcia, sorveteria do Sr. Schoenfelder (que sorvete bom!), futebol e os estudos claro . abraços

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  2. Olá! Beto
    Que coisa boa estas recordações.
    Com certeza fazem parte da minha história.
    Um abraço
    Eliane Day

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  3. Beto,

    Felizes recordações. Só posso dizer que você é uma pessoa feliz!

    Abraços,

    Paulo

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  4. Hehe, Adalberto, tudo tão parecido com a minha própria infância... quanto sorvete comi lá no Schoenfelder, fora o fato de cortar o cabelo lá e sair chorando, a cada vez! E passar cera na casa, e capinar o quintal, e cuidar das galinhas, minha atividade favorita (depois de ler, claro!)...
    Vejo que a Eliane Day fez um comentário logo acima. Eliane, cadê você? Perdemo-nos de vista lá em 1963, depois de um tombo de bicicleta que tive lá na rua 12 de Outubro - voltamos a nos encontrar na ocasião em que foi feito o filme "Por causa de Papai Noel, premiadíssimo, direção de Mara Salla, onde Eliane é personagem, pois o filme é bem sobre aquele tombo lá na rua 12 de Outubro... e então a Eliane sumiu de novo. Será que irei esperar mais 40 anos para reenconntrá-la?
    Abração,
    Urda Alice Klueger

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  5. Adalberto
    Essa história, tão real, tão verdadeira e, na forma como você a conta se tornou uma poderosa e linda mensagem, a qual servirá de alerta, estímulo e consolo para uma infinidade de pessoas,
    Muito obrigado pelo privilégio de teres me enviado e pelo prazer em lê-la, em absorvê-la e, relembrar, associando-a aos meus ídolos do passado.
    Abração do amigo.
    CarlosASallesOliveira

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  6. Beto,
    cadê a cartucheira com o teu revolver de espoleta? Tenho certeza que você falou CAMONE AÍ pra muito garoto. Né não? Boas lembranças, abraço

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  7. Que bela e emocionante história, prof. Adalberto. Confesso que, embora eu seja alguns anos mais novo que o senhor, seu texto me fez recordar de situações semelhante da minha infância (década de 90). Embora nem muitos anos tenham se passado, as coisas mudaram profundamente, o mundo mudou. O significado de infância também já não é mais o mesmo nesse início do século 21. A impressão que tenho é que as crianças não desfrutam com plenitude essa fase tão marcante das nossas vidas. Com a sua narração me reportei à casa da minha "nonna" que fica no interior onde a primeira coisa a fazer quando eu ía até lá era ir ao galinheiro pegar os ovos; depois eu e meus primos íamos brincar nos pastos e, geralmente, voltávamos de lá todos sujos de barro; nos dias de inverno (até hoje) nos sentamos ao lado do fogão à lenha. Ter que ajudar a mãe nos afazeres domésticos, aff, como era chatinho... Porém, essas e tantas outras situações aparentemente tão simples marcaram profundamente a vida e permanecem na memória. Parabéns bela sua bela história e por ter-me feito lembrar um pouco do meu passado. Foi muito inspirador. Abraço.

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  8. Caro Adalberto, apesar de não ter sido criado no Garcia, na década de 1970 ia muito à Rua Progresso, especialmente no verão, para tomar banho no rio. Havia um local muito bom nos fundos da residência de um conhecido do meu falecido pai. Acho que se chamava Rudi Hort. Às vezes havia alguém por lá tirando cascudos das tocas. Obrigado por me fazer recordar deste tempo tão bom. Grande abraço!

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  9. MAIS UMA DESTAS HISTÓRIAS,QUE FAZEM NOSSO PENSAMENTO VOLTAR AO PASSADO. E EM QUALQUER CIDADE,COM QUALQUER PESSOA SEMPRE TEM UMA BELA HISTORIA PARA RELEMBRAR...
    PARABÉNS PELO TEXTO.PARABÉNS PELO DIAS DOS PAIS.
    ABRAÇOS GASPARENSES

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  10. Adalberto,

    Identificação total, parecia uma descrição de minha infância em Florianópolis. Apenas uma marcante diferença, o bairro em que morei, Abraão, não tinha o desenvolvimento do Garcia. Era um bairro eminentemente residencial, sem qualquer grande empresa. Por isso, não tínhamos acesso ao cinema e essas coisas.

    Abraços,

    Paulo R. Bornhofen

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  11. Prezado Beto, só faltou a revistinha do Laboratório Catarinense de Joinville, e claro, o Informativo Souza Cruz na rádio! Abraços. Cao

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  12. Adalberto,feliz daquele que tem do que se lembrar da sua infancia.
    São historias que hoje,ao repassar aos meus netos,eles se surpreendem pois foi uma época totalmente diversa da de hoje,mas gostam.
    Parabéns Amigo por este teu relato.

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  13. Pois é amigo Adalberto entramos no tunel do tempo de novo que alegria viva a todos ,la vai algumas das minhas, voce dice quase tudo mas gostoso mesmo era caçar de gaiola de quatro alçapão, pegar gaturamo saira de sete cores,brincar de balanço nos cipos do mato do sr. Loos da rua do Fifa,capinar na frente de casa para receber o Papai Noél, e ganhar bons presentes, as ferramentas de seu Pai eu acho que esta errado não era o serrote antes tinha uma serra de mão no lugar do serrote,que era regulada na parte de cima por uma corda ou cipo torcido para serrar eu tenho na minha loja de Antiguidades ainda para vender,comprar orvete era gostoso mas eu adorava pedir a geladinha que era duas placas de vaffel com recheio de sorvete de nata não tinha nada igual era delicioso,ouvir as novelas das 17 Horas do Tarzan Jone Vos Muller, com a musica do patrocinador que era assim.... Dlim dlom Dlim Dom o meu tody voou tomar, para mim fortificar........., era ruim mas era bom ir a escola da dona Julia, com os pés descalço, comendo amorinhas das plantas da beira da estrada, e voltar para casa meio dia e almoçar polenta com café com leite ou banana frita, depois a mãe dava uns pedaço de banana como sobremesa que delicia. ai que saudades.............., abraços a todos.

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  14. Adalberto Day Bom dia! Quem valoriza sua história de infância, valoriza o que há de mais sublime em sua caminhada. Parabéns pelo post.
    Professora Eliane

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