“A Educação é a base de tudo, e a Cultura a base da Educação”

Seja bem-vindo (a) e faça uma boa pesquisa.

domingo, 31 de outubro de 2010

- O Trovador e o Banhista

Apresentamos uma pequena homenagem ao Grande Trovador do Garcia Silvio Godri. Conhecido em toda região, Godri com seu acordeón fazia a alegria de muita gente durante as décadas 50/70 do século passado.
Também mostramos a alegria da garotada ao banhar-se no então Ribeirão Garcia, representado na figura de nosso amigo Osni Wilson Melin. Na época além águas límpidas e caudalosas, com boa profundidade e excelentes locais para a pesca.
O Trovador
Imagem de 1962 mostra o grande trovador Silvio Godri (de acordeom), acompanhado de Mário Melin e Cristovão Rachbert Rosembock, que seguram um cartaz com os dizeres “3ª Turma - Coruja - Pinga com limão”. A foto foi tirada no pasto do Sr. Bernardo Rulenski, hoje pertencente à Associação Artex. Atrás do cartaz senhor Luiz Avancini, (Imagem: arquivo pessoal de Osni Wilson Melin e Adalberto Day)
Publicado no Jornal de Santa Catarina
30/09/2010 -  ALMANAQUE DO VALE
Da editoria de Geral
 Associação Artex
A Associação Artex foi fundada em 20 de Junho de 1971.
Os dirigentes da Artex acabaram com o clube Amazonas. Aterraram impiedosamente uma das mais belas praças esportivas de Santa Catarina da época, mas ergueram um novo e moderno estádio, no antigo campo do Niteroi (time que pertencia aos moradores da Rua Emilio Tallmann), posteriormente passou ser do América (funcionários da Artex), que anteriormente era conhecido como pasto do Sr. Bernardo Rulenski, seu antigo proprietário.
Por volta de 1970, a Artex comprou este local e fundou em 1971 a Associação Artex.
Mergulho no Ribeirão Garcia
Imagem de 1966 mostra um jovem desconhecido banhando-se no Ribeirão Garcia. Na época, era comum as pessoas mergulharem no ribeirão, que, com águas límpidas e caudalosas, proporcionava um belo lazer. O local da foto é próximo à ponte da Rua Catarina Abreu Coelho, no Bairro Progresso. (Imagem: arquivo pessoal de Osni Wilson Melin e Adalberto Day)
Publicado no Jornal de Santa Catarina
27/10/2010 - ALMANAQUE DO VALE
Da editoria de Geral
O local mostrado na imagem acima, localiza-se na Rua Catarina Abreu Coelho com acesso à Rua Júlio Heiden.
Por muitas vezes a passarela foi destruída pelas enxurradas, como em 17/dezembro de 1983 e 23/novembro de 2008. Prometida pelo atual prefeito João Paulo Kleinubing desde 2005, ser refeita de concreto, mas nunca foi "concretizada" sua promessa junto aos moradores, por diversas vezes.
Arquivo de Adalberto Day e Giovani Luebke

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

- No tempo da ditadura

A escritora e Colunista Urda Alice Klueger, nos apresenta uma crônica sobre a tal época da ditadura, o golpe de 1964, em que seu amigo Ivo Hadlich e tantos outros foram para a segunda opção de partido que era o MDB, sem saber na verdade o que significava. O governo que inicialmente teve a frente o General Humberto de Alencar Castelo Branco (que visitou Blumenau e Artex em 1965), instituiu dois partidos, ARENA x MDB. A maioria absoluta foi para o lado da ARENA, e praticamente não houve oposição. E sem oposição não dava, e nunca dará certo. Até instituições religiosas apoiavam o regime implantado pelos militares (sei disso pois acompanhei de perto mesmo sendo criança). Ulysses Guimarães liderou o MDB nacional e foi a cata de adeptos.
Aqui em Blumenau, lembro de algumas pessoas que foram presas, na Rua Amazonas e Glória. Eu conheci alguns, mas confesso que até hoje não sei direito porque foram presos. Nas empresas principais de nossa cidade, se falasse de MDB eram repreendidos, agora se votassem para o partido eram demitidos. Havia uma caça a essas pessoas, e por isso aos poucos o partido dominou e reinou em Blumenau por alguns anos. Já com 15 anos, fui trabalhar na Empresa Garcia, Artex e pude presenciar esses momentos infelizes. Mal sabiam os patrões que dessa forma, trabalhavam contra si próprio, o efeito era contrário. Até perceber que não deveriam interferir, já era tarde demais. Isso ocorreu de 1964 até o final dos anos 80, sei disso pois trabalhava em Recursos Humanos da Garcia e Artex.
Adalberto Day cientista social e pesquisador da História.
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Por Urda Alice Klueger
Um amigo, faz uns tempos, emprestou-me um livro onde um jornalista entrevistava oficiais do exército brasileiro que deram “sustança” ao golpe de 1964, que apoiaram os generais para que tudo desse certo. Eu fiquei boba quando li aquilo: os caras não tinham o mínimo preparo para o que estavam fazendo, foram, mesmo, “na onda”, acreditaram em tudo o que lhe disseram e se deixaram guiar direitinho por um tal de Estados Unidos, que naquele momento desejava governos militares para o resto do continente americano. Na ocasião, fiquei de queixo caído, mas mais de queixo caído fiquei, mesmo, foi na semana passada, quando, conversando com meu amigo Ivo Hadlich, muitas vezes vereador em Blumenau pelo PMDB, soube de umas coisinhas mais.
Na foto : Presidente Castelo Branco, Ingo Hering (Hering) Jorge Buechler (Garcia) , Carlos Curt Zadrozny (Artex)
Presidente da República - Humberto de Alencar Castelo Branco em visita a  empresa Artex S/A em maio 1965 - atrás a (E) Carlos Curt Zadrozny (D) Governador Celso Ramos
No final da conversa eu perguntei ao Ivo: “Vem cá, tu tinhas alguma formação política? Tu eras marxista, ou alguma coisa assim, por exemplo? O que te levou a querer participar de um MDB que estava nascendo?” (Para os mais jovens: MDB foi o antepassado do PMDB, a única opção que havia para os corajosos serem contra o governo da Ditadura.).
O Ivo me disse que não. Contou-me que era extremamente jovem, então, e que, como tal, gostava de rebelar-se contra o estabelecido. Foi isto que o levou ao MDB, sem a menor formação política, e contra a vontade da família. É muito engraçado o jeito como ele conta que sua mãe tinha tanto medo de vê-lo na oposição, que pedia para que ele se escondesse no mato.
Assim, tínhamos um jovem politicamente despreparado para lutar contra a Ditadura, e num instante ele foi preso, levado para o Quartel do Exército, onde amargou horas e horas esperando para saber o que iria acontecer. Finalmente, falaram com ele, e ele foi acusado de ser comunista. COMUNISTA? O que era aquilo? Gente, ele me garantiu que não sabia – foi depois daquela prisão que ele acabou indo se informar, entender o que era aquela palavra.
Bem, mesmo não sabendo o que era, o Ivo Hadlich, devidamente taxado de comunista, fazia seu papel no MDB. E como haveria eleições municipais, ele e um amigo saíram a ajudar o partido. O que levavam? Cartazes para colar nos postes, um balde de cola de trigo, e uma escada de carpinteiro. Onde é que carregavam tudo isso? Sobre uma minúscula lambreta, com suas rodinhas de nada – um dirigia e o outro ia no banco de trás, e os dois se equilibravam, principalmente na coisa de carregar uma comprida escada. Fica implícito que paravam a cada poste, encostavam a escada, subiam, e colavam lá em cima o retrato do seu candidato.

Daí, chegaram a uma região de Blumenau chamada Itoupava Central, onde funcionava a falecida Cia. Jensen, que muita manteiga e muita lingüiça produziu para todo o Brasil, no passado. Os nossos perigosos “ comunistas” também deram sua paradinha lá, para colar cartazes nos postes. E o que aconteceu? O guarda da Cia. Jensen, sem a menor cerimônia, foi lá e prendeu tudo: a lambreta, a escada, o balde de cola, os cartazes, mesmo estando eles em via pública e o guarda ser segurança de uma empresa particular.
E então, e então, o que aconteceu? Claro que o Ivo Hadlich e seu companheiro, jovens como eram, espernearam e reclamaram, até que o dono da empresa (o mesmo que mandara prender as coisas), acabou liberando tudo de novo. Já era noite, no entanto, e os nossos heróis receberam sua lambreta ... com o tanque cheio de areia! Que lhes restava fazer naqueles tempos difíceis, onde quase não havia condução? Um deles empurrou a lambreta, enquanto o outro carregava a escada e o balde, e pela rua escura e sem calçamento, andaram os doze quilômetros que faltavam para chegarem em casa. Ainda bem que eram jovens!
Pois é, este tipo de coisa era comum na Ditadura. Arbitrariedades aconteciam a toda hora. Quem não viveu aquele tempo, nem faz idéia. É por isso que gosto de contar um pouquinho, de vez em quando.
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Blumenau, 11 de Abril de 2003.

Urda Alice Klueger escritora
Arquivo de Adalberto Day

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

- Sociedade Concórdia

CLUBE RECREATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL CONCÓRDIA – ITOUPAVA CENTRAL
Os Schützenvereine, como eram chamados em língua alemã os clubes de caça e tiro em Blumenau, e em outras regiões do sul do país, são instituições germânicas muito antigas que remontam à idade média. Trazidos para o Vale do Itajaí com a imigração, tiveram relevante papel na vida social, cultural e recreativa dos imigrantes. Este tipo de sociedade veio representar com a família e a igreja a terceira célula da vida dos colonos teuto-brasileiros, servindo de base para a formação da vida social da colônia Blumenau. Texto: Suely Petry
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Schützenberein Eintracht
Fundado em 29 de abril de 1899, o “Schützenberein Eintracht” testemunhou a própria evolução do bairro Itoupava Central, região que compreendeu um dos vértices de expansão da colonização em Blumenau, logo após sua fundação pelo Dr. Hermann Blumenau, em 1850.
Situado junto á Rua Dr. Pedro Zimmermann, outrora a estrada principal que ligava a cidade de Blumenau às colônias de Pomerode e Jaraguá do Sul, no século XIX, o Clube concentrava os eventos sociais, esportivos, culturais, educacionais, religiosos e políticos da comunidade.
Em 1918, as atividades destas sociedades foram fechadas por ordem do Governo Federal em conseqüência da 1ª Guerra mundial, voltando as suas atividades normais no ano de 1919. Em 1938, o “Schützenberein Eintracht” mudou seu nome para “Sociedade de atiradores Concórdia” obedecendo às leis da Campanha de Nacionalização.
Atualmente com o nome de clube Recreativo, Esportivo e Cultural Concórdia, conta com aproximadamente duzentos sócios,muitos deles têm laços de parentesco com os fundadores. São os filhos, netos e bisnetos dando continuidade à tradição legada por seus antepassados de origem germânica. Texto Clube Concórdia

ARQUITETURA
A antiga sede do Clube Recreativo Concórdia possui excepcionalmente valor histórico e arquitetônico, sendo uma das construções em enxaimel das mais expressivas ainda encontradas no município de Blumenau.
O conjunto é composto por dois edifícios contíguos em enxaimel, com telhados de duas águas, sendo que o menor abrigava a residência do ecônomo e o outro, mais extenso, destinava-se á administração e bar. Um terceiro volume, disposto perpendicularmente ao bar e construído em alvenaria autoportante de tijolos, também coberto por telhado de duas águas, abrigava o refeitório, cozinha e demais dependências de serviço. Merecem destaque a precisão e riqueza dos encaixes das peças estruturais em madeira e a delicadeza dos acabamentos em tijolos, tanto nas paredes de vedação das partes em enxaimel como nas paredes de alvenaria autoportante da cozinha.
Texto Fabiano Teixeira e Omato Arquitetura
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PROJETO DE RESTAURO
Com a transferência das atividades do Clube para uma nova sede em 1997, as edificações centenárias ficaram sem uso e encontravam-se em avançado estado de deterioração.
Considerando a importância histórico-arquitetônica da antiga sede do Clube Recreativo Concórdia e a preocupante situação em que se encontrava, colocando em risco sua própria existência, os sócios e a comunidade blumenauense decidiram recuperar e valorizar o conjunto arquitetônico,transformando-o em um espaço cultural através de um projeto global de restauro e adequação de uso.
Para tanto buscou-se, no ano de 2007, o apoio do Estado através do SEITEC – Sistema Estadual de Incentivo ao Turismo Esporte e Cultura, o qual aprovou o projeto possibilitando o aporte de recursos para realização da obra. Buscou-se também o apoio da Prefeitura Municipal de Blumenau que investiu na contrapartida .

USO DO ESPAÇO
Paralelamente ao desenvolvimento do projeto de restauro, concebeu-se uma proposta de utilização dos espaços.
A parte frontal do imóvel, que abrigava as acomodações do ecônomo, receberá o Museu dos Clubes de Caça e Tiro da Região de Blumenau.
A área perpendicular ao museu receberá um espaço de gastronomia típica.

MUSEU
Além da restauração do imóvel, o projeto prevê o uso do espaço para abrigar o Museu dos Clubes de Caça e tiro da Região de Blumenau. Serão criadas condições para o gerenciamento ambiental, reserva técnica para guarda e preservação do acervo, projeto luminotécnico, mobiliário de exposição, administrativo e de pesquisa, segurança contra sinistros, e conservação. Do ponto de vista institucional, as ações de levantamento, identificação, seleção, tratamento técnico, guarda, definição dos eixos temáticos e difusão dos acervos das sociedades e clubes de atiradores serão desenvolvidas pela Fundação Cultural de Blumenau. Arquivo Histórico José Ferreira da Silva e a Associação dos Clubes de caça e Tiro da região de Blumenau. Estas entidades irão gerir o espaço, garantindo a dinâmica requerida para que possa cumprir seus objetivos de proteção, fomento e difusão do patrimônio cultural destas sociedades.

ESPAÇO DE GASTRONOMIA
Outra proposta do projeto é o espaço de gastronomia, que além de manter e valorizar a tradição culinária trazida pelos imigrantes se tornará fonte de renda para o clube.
No espaço disposto perpendicularmente ao museu, que originalmente abrigava a sala de jantar, cozinha e demais dependências de serviço do Clube, funcionará um restaurante que servirá pratos da cozinha típica alemã e da internacional. O mesmo será administrado pelo Clube Recreativo, esportivo e Cultural Concórdia
Arquivo: Clube Recreativo, esportivo e Cultural Concórdia

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

- Ônibus, Os Passos de Blumenau...

Histórias de nosso cotidiano:

Apresentamos mais uma bela crônica do colunista André Luiz Bonomini relatando sobre as andanças urbanas através de nossos coletivos.

Por André Luiz Bonomini

É amigos...
Já se vão tempos...dias, muitos...meses...anos...
Lá, sempre estão eles, cruzando o centro, os bairros, as grandes ruas e avenidas...
levando e trazendo, muitas pessoas...muitos homens e mulheres, que todos os dias (ou quase), vão atrás de sonhos, amigos, sucessos..muitas coisas alem disto.
Algumas cores nesse arco-íris sobre rodas, alguns azuis, brancos, verdes, amarelos, até brancos e vermelhos, grandes, pequenos, articulados, não importa...
Lá vão indo os ônibus...no seu caminho, imponentes...
Ostentando o nome da cidade que os acolhe...e ainda mais...
A responsabilidade de levar seus habitantes...
De guiar os blumenauenses...
As vezes, esquecemos de quem os conduz...
Sim, os motoristas...homens de "duas personalidades"
De um lado, o cara amigo, do outro, o profissional engajado...
É certo que alguns se levam pelos nervos, mas...
Atrás de um volante, está mais que um profissional...
Está um homem, um ser humano...
Cansado, fadigado, irritado, mas um filho de Deus...
Que mesmo pisoteado por qualquer um...
Ainda encontra no seu trabalho, diversão...
E no ônibus e no cobrador...dois companheiros das alegrias e tristezas...
E também é certo, que nós, os passageiros, também penamos...
As vezes sozinhos, ou junto dos motoristas...
Sozinhos, é quando nos indignamos, com o atraso...
Com as freadas...com as arrancadas...com a lotação do ônibus...
E principalmente, com os benditos 2,57 que ainda martelamos na cabeça...
E pensar, que antes, 0,35 centavos nos bastavam para ir do Progresso a Velha...
Do Centro ao Aterro...do nada ao lugar nenhum até...
Mas, creio que dias melhores virão...claro...afinal não somos brasileiros também?
E por acaso desistimos?
Nos ônibus, também encontramos histórias...
As vezes, lá está um trabalhador, ansioso para chegar na sua casa...
Dormindo, com a cabeça apoiada no vidro, sem ligar pras batidas que ela da nele...
Também está o namorado(a), nervoso...para encontrar sua menina(o)...
Não para de olhar pra fora e também de roer as cutículas...
Ora entram até os pedintes de dinheiro, se é que algum realmente precisam...
E talvez aquela estudante de faculdade, apressada, com os cabelos molhados...
Despertando a atenção dos caras no ônibus...e lendo o ultimo livro da saga"Crepúsculo" não importa, trabalhador estudante, apaixonado, menina, rapaz, homem, mulher...
São blumenauenses, pessoas, gente que passa, e deixa alguma lembrança...
Enquanto o ônibus roda...em seu caminho...
No dia-a-dia, deste longínquos anos, a vida tem sido maratona...
Nos horários de pico, carros lotados...gente se segurando onde pode...
Motoristas trabalhando com a cuca, pra lá e pra cá...se revezando...
Até que o trânsito de Blumenau hoje, até nos abre o raciocínio...
As vezes, esperamos dois ônibus da mesma linha, pra ver qual ta mais vazio...
É lógica, que as vezes não da certo...claro...
Mas é a vida, é a correria dos dias, que sempre passam imparciais...
E que também passam assim, dentro e fora de um ônibus...
Olho para trás, lá vejo outros tempos, outras histórias...
Lembro de um idoso chamado Kuhn, que lá da velha...vinha de ônibus...
Depois, fardados de marrom e bege, ostentavam o nome de Rodovel...
Que até hoje os acompanha no centro e em seu berço, a Velha...
Também recordo de 3 letras V, estampadas nos carros, parecendo pássaros...
Era um povo de 2 cidades, cruzando esse "Verde Vale"...
Mas, eu, venho mais forte, falar de uma família...os Sackl...
Que colocaram fé nos carros, embaixo de uma igreja...
Em frente a Igreja Nossa S. da Glória
E ainda hoje, podemos dizer que vemos a Nossa Senhora da Gloria com eles...

Pra ter força no trânsito de hoje, precisa de fé também, não é?

É, já se vão anos...hoje parado aqui, num ponto de ônibus...
Lembrei dessas palavras que escrevi...que viram momentos...
Momentos, valiosos, coisas que passam devagar na nossa mente...
De pegar ônibus no centro pra casa, passamos para os terminais...
Dos "pega-mão" nas portas, passamos até a levar os cadeirantes...
Olho a estrada do futuro, o que aguarda...ninguém sabe...
Mas, só espero que ela, seja menos esburacada, mas limpa e lisa...
Nisso, me levanto, mas uma vez o ônibus se aproxima...
E lá eu entro...pra mais uma jornada...pra mais uma história...
Que risca a estrada...rasga a rua...nos trilhos da cidade-jardim...
Para saber mais acesse: http://adalbertoday.blogspot.com/2008/02/empresa-nossa-senhora-da-glria.html
http://adalbertoday.blogspot.com/2008/04/auto-viao-catarinense-80-anos-de.html

Dentro de um ônibus...dos ônibus...dos passos de Blumenau.
Texto/André Luiz Bonomini. Arquivo de Adalberto Day

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

- A arte Fotográfica em Blumenau 1953

2º salão Internacional de arte Fotográfica de Blumenau, 1953.

Introdução:
Novamente tem o Foto Club Blumenau o prazer e a honra de apresentar ao público blumenauense e, por intermédio deste catálogo, aos seus amigos de todos os países, um Salão Internacional de Arte Fotográfica.
Embora se trate apenas uma segunda mostra de fotografias deste gênero, foi nosso club foi mais uma vez distinguido por um numero surpreendente de amadores dos mais longínquos países, que atendendo ao nosso convite, não hesitaram de nos enviar os seus melhores trabalhos.
Por outro lado, não poupou o Foto Club Blumenau esforços e sacrifícios para que, por seleção rigorosa e, apresentação esmerada, as obras admitidas fossem oferecidas á visitação pública em ambiente que merecem.
Cumpre-nos aqui apresentar os nossos sinceros agradecimentos:
- ao comercio e indústria do Vale do Itajaí, que, por sua ajuda moral, material e financeira, tornaram possíveis a Exposição e seu catalogo;
- aos expositores, nacionais e internacionais, que nos honraram com as remessas de suas obras;
- a Diretoria do Teatro Carlos Gomes(foto) pela cessão dos belos salões, condição imprescindível ao sucesso da exposição;
- ao final, ao público blumenauense, que, por, sua atenção e interesse nos estimula a levar adiante esta nossa iniciativa.
A Diretoria


Colaboração: Sidney Saut,Presidente da Confederação de Fotografia Brasileira/Rubens Heusi

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

- Almanaque Bela Vida Edição nº 3

Mais uma participação na Revista Almanaque Bela Vida - bairros Garcia e Glória.
A Revista como sempre trás belas reportagens e destaques de nossa comunidade.
Nesta edição de Setembro/Outubro/2010, Garcia-Glória - página 06 e 7, em curiosidades Falamos sobre a Rua da Glória antiga Gruta e a Rua Amazonas Festas Populares - no Grande Garcia - Distrito do Garcia.
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Bela Curiosidade: Glória
Almanaque Bela Vida

 
Antiga Gruta
Na imagem da gruta da década de 1950, a padroeira da Igreja Nossa Senhora da Glória, com Frei Raul Bunn, Amolda, Águida e Nadir.
A Gruta pertencia à Igreja Nossa Senhora da Glória, e se localiza aos fundos no alto do morro. A Igreja Nossa Senhora da Glória (pedra fundamental em 1942) foi inaugurada em 16 de março de 1947.
Nas décadas de 50 a 70 era comum procissões e romarias de fieis até a gruta para cumprir promessas e pedidos dos fieis devotos à Santa.
Hoje, a gruta com a imagem da padroeira pode ser vista ao lado da Igreja.
Fonte: Adalberto Day/Cientista Social e pesquisador da História - http://www.adalbertoday.blogspot.com/

Bela Curiosidade: Garcia
Festas Populares
A imagem mostra um desfile de funcionários fantasiados de indígenas da Empresa Industrial Garcia em 1968. Era comum essas apresentações teatrais ao vivo, organizadas pela direção da empresa, e, sempre a frente, o senhor José Pera, que além de motorista era treinador do Clube Amazonas. O local das apresentações era em desfiles pelas Ruas da Glória, Amazonas e culminando no estádio do Amazonas. Grande parte da comunidade blumenauense prestigiava o evento, chegando a lotar o estádio, com cerca de 5 mil pessoas.
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Fonte: Adalberto Day/Cientista Social e pesquisador da História
- www.adalbertoday.blogspot.com
Almanaque Bela Vida Setembro/Outubro/2010 - ano 1 - nº 3
Editora Bela Vida
Diretor: Edson Peres Gonçalves
Coordenação Geral: Lilian Peres Gonçalves
Revisão de texto: Madalena Parisi Duarte
Foto: arquivo de Dalva e Adalberto Day

domingo, 10 de outubro de 2010

- Destaques do bairro Glória

Em destaques do bairro da Glória, o nosso amigo Ilson Roberto de Borba nos apresenta fotos das décadas de 1950/60 - da Escola São José - Hoje E.E.B. Governador Celso Ramos, 888 rua da Glória - bairro Glória em Blumenau.
- Primeira Fanfarra
Primeira fanfarra da Escola Governador Celso Ramos, em Blumenau, no desfile de 7 de Setembro na Rua XV, em 1968. A fanfarra recebeu dos organizadores a premiação de destaque do desfile. (Imagem: arquivo pessoal de Ilson R. de Borba e Adalberto Day) 
Publicado no Jornal de Santa Catarina - dia 25/08/2010 - Coluna Almanaque do Vale

EEB Governador Celso Ramos, Bairro Glória. O educandário foi fundado em 14 de fevereiro de 1929, com o nome de Escola Paroquial São José.

Este ano (1968) a fanfarra foi considerada a melhor entre os colégios que desfilaram no dia em comemoração a sete de setembro.
Instrumentos de sopro coordenado por Ilson R. de Borba em conjunto de Celso Pereira, Carlos França (+), e Francisco.
Saudoso Carlos França, desfilando e segurando o instrumento de sopro com as duas mãos, no centro após o Ilson.
No Bumbo, o Sr. Arnoldo Sutter, da Contabiliadade da Artex, Logo atrás desfilando também o Sr. Jonas Cardoso e demais membros .
No repique, o Sr. Phiffer, primeiro da fila.
Foto de 1956, Destaque as professoras da escola São José, Rua da Glória em companhia da professora Júlia Strzalkowska (Senhora de óculos) .
Na imagem acima (E), professoras : Ida Zaida de Borba Zendron , Nadir, Amelinha; Abaixo (E) professoras: Arnolda, Júlia Strzalkowska, Maria Rila , Maria Clara.
Foto de 1957 na Escola São José, das professoras em companhia com uma, das irmãs, que faziam parte do quadro docente. As professoras usavam uniformes de cinto preto conforme o destaque na professora Ida Zaida de Borba Zendron.
- Jardim de infância
Primeira turma do Jardim de Infância Beato João Martinho, em 1962, da Escola São José, localizada na Rua da Glória, em Blumenau. Sentados entre as crianças, estão o frei João Maria e a professora Ida Zaida de Borba. (Imagem: arquivo pessoal de Ilson Roberto de Borba e Adalberto Day)
Publicado no Jornal de Santa Catarina no dia 22/09/2010 - Coluna Almanaque do Vale

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

- Grupo Escoteiros Leões de Blumenau

Pátria Amada!
“O papel dos Museus, Ecomuseus e Museus Comunitários na 4ª Semana Nacional da Primavera nos Museus ”
Sob este título aconteceram, durante setembro/2010, os trabalhos referentes à 4ª Edição do Programa Nacional Primavera nos Museus em todo território nacional. Evento de fundamental importância para o desenvolvimento das pesquisas nas áreas da Museologia, Ecomuseologia, Museologia Comunitária, proposto pelos institutos IPHAN/IBRAM, buscam num diálogo interdisciplinar promover um debate entre os diversos discursos mnemônicos e seus registros.
Os museus lidam com a cultura material e imaterial de indivíduos e grupos sociais. Por meio da pesquisa, preservação e exposições de partes do universo cultural das comunidades , assim, contribuem significativamente, para o contato com diferentes formas de pensar, agir, produzir, representar e falar dos diferentes grupos sociais.
Entretanto, o simples contato com os múltiplos aspectos culturais não garante a compreensão da lógica das culturas representadas e o significado daquilo que é exposto, comunicado pelo museu. Nesse sentido, existe um forte esforço da expografia e da ação educativa para tornar compreensível para os diferentes públicos os discursos propostos pelas exposições e atividades educativas nesta época de primavera e bandeiras, e fora dela também.
A tarefa não é fácil, e tampouco eficaz em curto prazo. Por meio de exposições e ações educativo-culturais os museus promovem o contato entre diferentes culturas, propiciando a compreensão dos aspectos das culturas representados, o questionamento das visões propostas e a construção de novas. E, por fim, incentivar a ação no sentido de proporcionar mudanças nessas culturas, e naquelas dos públicos visitantes/ participantes.
Como seria isso? Há diversas formas de atuação nesse campo. Com exposições temáticas ficam mais evidentes as questões culturais: exposições sobre a vida cotidiana de grupos de comunidades, incluso as rurais, devem ser realizadas, e são bem vindas para as comunidades que delas participam. Os grupos representados, participam dos trabalhos desenvolvidos no museu gerando discussões, que por si só, já contribuem para o pensar e repensar desses grupos.
O Ecomuseu Dr Agobar Fagundes (foto) vem, nestes quatro anos de trabalho participando ativamente, dos programas propostos pelos órgãos responsáveis pela criação políticas museais no país, e desenvolvendo trabalho de pesquisa, que foram criados a partir das necessidades da comunidade na qual está inserido. Rico em datas significativas, setembro nos traz lembranças muito agradáveis, pois poucas são as pessoas que não se lembram da abertura da Primavera e das Paradas/Desfiles do dia 7. Sem discursos exaltados, o Grupo de Escoteiros Leões de Blumenau fez uma criteriosa demonstração didática sobre o valor dos Símbolos Cívicos Nacionais, seguida de cerimônia de Hasteamento da Bandeira Nacional e do Hino, tendo como público as crianças da Escola Margarida Freygang e representantes da comunidade Nova Rússia.
Escola Margarida Freygang
A intenção e objetivo da nossa proposta é a de proporcionar à criança que vive na zona rural, um maior contato com a criação cultural que é um fazer contínuo da sociedade no qual a criança tem um espaço próprio, ao mesmo tempo que lhe possibilita adquirir os instrumentos para conhecer, recriar, transformar, desfrutar o patrimônio cultural da sua região, do seu país, aprender a preservá-lo, para participar da construção da sua identidade,das mudanças da cultura de ontem, do hoje e do amanhã. Com a cerimônia do hasteamento da bandeira os escoteiros levaram até estas crianças e adultos um processo ativo de conhecimento, apropriação e valorização de uma herança cultural, fortalecendo os sentimentos de pertencência à pátria amada!

Observação: No dia 13 de agosto de 1958 se reuniram diversos membros do Lions Clube de Blumenau - Centro para fundar o Grupo Escoteiro Leões de Blumenau.
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Autor: Profª Drª Valda de Oliveira Fagundes (Linguísta)
Diretora do Ecomuseu Dr Agobar Fagundes
Fone/Fax 47-3322-3099/litterae@terra.com.br

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

- 27ª Oktoberfest em Blumenau

        O cartaz oficial da 27ª Oktoberfest
A Rainha da Oktoberfest 2010 , Kátia Rossi Maes, Ao lado da I Princisa, Raquel Malburg e da II Princesa, Kely Cristina de Freitas,

- Este ano o evento será realizado de 07 a 24/outubro/2010. Uma excelente festa aos nossos visitantes de todo o Brasil e do exterior, em especial ao povo catarinense. Viva a Vida!!!.
Hallo Blumenau .....Bom dia Brasil....17 dias de folia.... música cerveja e alegria.... Hallo Blumenau....
- Quer ouvir a música? clique no link abaixo.
Ein Prosit

- No Brasil, a Oktoberfest foi realizada pela primeira vez em 1978 no município de Itapiranga , extremo-oeste catarinense. Na ocasião, um grupo de jovens, na maioria descendentes de alemães, reuniu-se na localidade de Linha Becker para cantar, tomar chope e tocar música. Esses encontros foram tornando-se freqüentes até que em 1989 a festa passou a ser realizada no centro da cidade.
Inspirada na Oktoberfest de Munique, a sua versão blumenauense nasceu da vontade do povo em expressar seu amor pela vida e pelas tradições germânicas.
- Em Blumenau, a Oktoberfest surgiu no ano de 1984 com a proposta de levantar o ânimo da população, abalada por duas grandes enchentes do rio Itajaí-Açu (1983/ 1984). 
A partir de 1987 a festa consolidou-se nacionalmente, e ganhando status de segunda maior festa da cerveja do mundo, depois de Munique, na Alemanha. Atualmente a festa é realizada no PARQUE VILA GERMÂNICA.
Observação: criação da Oktoberfest em Blumenau .
Apesar da "Oktoberfest" já estar sendo planejada antes pelo governo do prefeito Renato de Melo Vianna em 1981, somente no governo do então Prefeito Dalto dos Reis (1983/1988) se consolidou. Na oportunidade foi passado para a população que era uma proposta de levantar o ânimo dos munícipes "festa caseira" , abalada por duas grandes enchentes do rio Itajaí-Açu (1983/ 1984). Para a história , cultura, folclore , tradição, sempre será este o motivo principal e motivador  da festa.
O secretário de turismo,  era o empresário Antonio Pedro Nunes.
Desfile 09/10/10
Consagrada como a segunda maior festa alemã do mundo, a Oktoberfest é confraternização de gente de todas as partes. E ela nasceu inspirada na maior festa da cerveja do mundo, a Oktoberfest de Munique, Alemanha, que deu seus primeiros passos em 1810, no casamento do Rei Luis I da Baviera com a Princesa Tereza da Saxônia.
São 17 dias de festa, em que os blumenauenses se integram com visitantes de todo o Brasil e do exterior. E não há quem não se encante com os desfiles, com a participação dos clubes de caça e tiro ou com a apresentação dos grupos folclóricos. A Oktoberfest de Blumenau ostenta um número admirável: em suas edições anteriores reuniu quase 16 milhões de pessoas no Parque Vila Germânica, antiga Proeb. Isto significa que um público superior a 700 mil pessoas, em média, por ano, participou da festa desde a sua criação.
O segredo para este sucesso é simples: a Oktoberfest de Blumenau é um produto que se mantém autêntico, preservando as tradições alemãs trazidas pelos colonizadores há 160 anos. E são as belezas desses traços que conquistaram o país inteiro. À noite, é na Proeb/Parque Vila Germânica que todos se encontram e fazem da Oktoberfest um acontecimento incomparável.
Todas as tradições alemãs afloram na sua máxima expressão, através da música, da dança, dos belos trajes, da refinada culinária típica e do saboroso chope.
A cordialidade do povo, a paz e a beleza da cidade também tornam a festa inesquecível.A maior festa alemã das Américas A Oktoberfest teve sua primeira edição em 1984 e logo demonstrou que seria um evento para entrar na história. Em apenas 10 dias de festa, 102 mil pessoas foram ao, então, Pavilhão A da Proeb, número que na ocasião representava mais da metade da população da cidade. O consumo de chope foi de quase um litro por pessoa. No ano seguinte, a festa despertou o interesse de comunidades vizinhas e de outras cidades do país. O evento passou, então, a ser realizado em dois pavilhões. O sucesso da Oktoberfest consolidou-se na terceira edição e tornou-se necessário a construção de mais um pavilhão e a utilização do ginásio de esportes Sebastião da Cruz - o Galegão - para abrigar os turistas vindos de várias partes do Brasil, principalmente da região Sudeste, e também de países vizinhos. O evento acabou fazendo de Blumenau o principal destino turístico de Santa Catarina no mês de outubro. Mas, para quem não sabe, a Oktoberfest não é só cerveja. É folclore, é memória, é tradição. Durante 17 dias de festa os blumenauenses mostram para todo o Brasil a sua riqueza cultural, revelada pelo amor à música, à dança e à gastronomia típicas, que preservam os costumes dos antepassados vindos da Alemanha para formar colônias na região Sul. A cultura germânica o turista confere pela qualidade da festa, dos serviços oferecidos, através de sociedades esportivas, recreativas e culturais, dos clubes de caça e tiro e dos grupos de danças folclóricas. Todos eles dão um colorido especial ao evento, nas apresentações, nos desfiles pelo centro da cidade e nos pavilhões da festa, por onde circulam, animando os turistas e ostentando, orgulhosos, os seus trajes típicos.

É por essa característica que a festa blumenauense, versão consagrada da Oktoberfest de Munique, transformou-se, a partir de 1988, numa promoção que reúne mais de 500 mil pessoas. E foi, também, a partir dela que outras festas surgiram em Santa Catarina, tendo a promoção de Blumenau como carro-chefe, fato que acabou por tornar o território catarinense no caminho preferido dos turistas no mês de outubro.

Calendário impresso e distribuído pela Prefeitura em 1988. O Biergarten justificava o nome de jardim da cerveja.
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Banda Winzerkapelle - Hino Oktoberfest Blumenau 2010 - Todos queremos Oktoberfest!
http://www.youtube.com/watch?v=ZbzzjNr8Abg&feature=player_embedded#!

História:
A história começou há quase 200 anos na Baviera
A Oktoberfest de Blumenau, que em apenas uma década se tornou uma das festas mais populares do Brasil, foi inspirada na festa homônima alemã, que teve origem há 199 anos em Munique. Tudo começou em 12 de outubro de 1810, quando o Rei Luis I, mais tarde Rei da Baviera, casou-se com a Princesa Tereza da Saxônia e para festejar o enlace organizou uma corrida de cavalos. O sucesso foi tanto, que a festa passou a ser realizada todos os anos com a participação do povo da região. Em homenagem à princesa, o local foi batizado com o nome de Gramado de Tereza.
A festa ganhou uma nova dimensão em 1840, quando chegou a Munique o primeiro trem transportando visitantes para o evento. Passaram a ser montadas barracas e promovidas várias atrações. Neste local apareceram também os primeiros fotógrafos alemães, que ali encontraram um excelente ambiente para fazerem suas exposições. A cerveja, proibida desde os primeiros anos, só começaria a ser servida em 1918. Logo depois, os caricaturistas já retratavam a luta pelos copos cheios de cerveja e pela primeira vez pode-se apreciar nas telas dos cinemas a festa das mil atrações.
Por conseqüência das guerras e pela epidemia de cólera, a Oktoberfest deixou de realizar-se 25 vezes. De 1945 até hoje, aconteceu ininterruptamente. Atualmente, a Oktoberfest de Munique recebe anualmente um público de quase 10 milhões de pessoas. O consumo de cerveja chega a 7 milhões de litros.

Pensa paulista, mineiro, baiano, carioca e gaúcho têm dicionário próprio, vem aí o Dicionário Real do Catarinense!
Abobado - Metido a besta
Bobiça - Coisa sem importância
Caxão pro Bili - Expressão que indica que algo deu errado
Champinha - Tampa metálica da garrafa
Claps - Alçapão pra pegar passarinho
Coça - Surra
Comprar um chôn - Comprar um terreno(coisa de rioestense...)
Da-de-dedo - Tomar satisfação
Demonho- Xingamento (tipo Ô DEMONIO!)
Dérreal - Dez reais
Deu? -O mesmo que ' tá pronto?' ' acabou? '
Dipé - O mesmo que 'a pé' (cheguei a pé)
Disaoje- ou Dijaoje - 'Há pouco tempo'
Do rreal - Dois reais
Éééééégua - Interjeição de espanto (coisa de joinvilense)
Éééésqua - Interjeição deespanto (coisa de joinvilense)
Ééééspra - Interjeição de espanto (coisa de joinvilense)
Embaciado - Vidro sujo
Esganado - Egoísta
Fuqui - Fusca
Galega - Loira
Ganjudo(a) - Manhoso(a), filho(a) cheio de manias
De fianco - Meio de lado
Guria - Moça
Inticar - Provocar
Ja vo i -Estou indo
Javoindo - Estou de saída
Judiaria - Maus tratos
Meia boca - Mais ou menos
Meti a boca- Chamou um monte de palavrão
Meu Canário - mudança na palavra, paranão ficar chulo (meu kra...!)
Paranho - Aquelas teias de aranha que ficam no canto das paredes
Pau de virá tripa - Pessoa magrela e alta
Pêca - Bolinha de gude
Se pisô - Se machucou
Prá bunito - Coisa sem utilidade
Ranho - Catarro
Reinando - Estar bravo
Sarar o pisado - Curar uma ferida
Se afinou / rachou o bico - Morreu de rir
Seu istupor -Xingamento ( coisa de manézinho da ilha )
Tacá-lo pau- Ir bem depressa
Tanço - Pessoa pouco inteligente
Tô apurado - Com vontade de ir ao banheiro
Todavida reto - Siga sempre em frente
Visse? - Entendeu?
Espia - Olha
Xaropear - Incomodar
Xilóida -O mesmo que estilingue
Zarco - Ônibus
Zica – bicicleta
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Arquivo /Adalberto Day/José Geraldo Reis Pfau

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