“A Educação é a base de tudo, e a Cultura a base da Educação”

Seja bem-vindo (a) e faça uma boa pesquisa.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

- Revista do Esporte

A Revista do Esporte fez parte de minha infância como colecionador e de muita gente.

Circulou a partir de 1958, até surgir a Revista Placar em 1970. A primeira edição a nº1 trazia na capa Pelé, e a segunda Garrincha. Lembro que quando garotinho ficava ansioso  quando minha mãe Augusta se dirigia ao centro, e trazia a Revista do Esporte que era semanal. Eu sempre aguardava curioso, para ver se na capa estava estampado algum jogador do Vasco da Gama meu clube. É claro que outros colegas, faziam o mesmo aguardando a capa com o seu clube do coração.









Arquivo de Adalberto Day

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

- A Cruz dos missionários

Cruz erguida em frente à Igreja Nossa Senhora da Glória,888 no Bairro Glória, em Blumenau, em 31 de outubro de 1965. A comunidade, com este gesto, homenageou a passagem dos missionários pelo bairro, que prestaram relevantes serviços em prol da evangelização. (Foto: Arquivo de Adalberto Day/Teresinha Zimmermann)
Publicado no Jornal de Santa Catarina – Terça-feira 27/10/2009, coluna ALMANAQUE DO VALE do jornalista Sérgio Antonello
A Igreja Nossa Senhora da Glória (pedra fundamental em 1942) inaugurada em 16 de março de 1947.A imagem mostra a igreja na década de 50, 60 e atual.
Frei João Maria, o terceiro da esquerda para a direita, com os missionários em 1965 - Igreja N.S. da Glória
Eu me lembro desses missionários, Adalberto! O nome deles era Frei Balduíno, Frei Luiz Carlos, (Frei João), e, se não me engano, Frei Sílvio.Comentou a escritora Urda A. Klueger.
Anteriormente nos anos 50, Os missionários também estiveram na região. A Imagem mostra o Frei Raul o segundo entre os missionários. Arquivo de Adalberto Day

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

- Sem Terra, Sem Roça, Sem saber Plantar!

Bairro Escola Agrícola

Mais uma participação exclusiva e especial do renomado escritor, jornalista e colunista, Carlos Braga Mueller, que hoje nos relata sobre o tempo da Escola Agrícola em Blumenau.
Histórias de nosso cotidiano
Por Carlos Braga Mueller
A discussão em torno das diabruras e travessuras que grupos dos “sem terra” praticam pelo Brasil afora têm suscitado os mais inflamados discursos.
De um lado, movimentos sindicalistas, defendendo as tropelias, apoiados nas entrelinhas por segmentos do governo federal.
Do outro, proprietários rurais, que vêem suas fazendas invadidas, condenando com razão estas ações, caracterizadas como criminosas. Estatísticas revelam que é grande o número dos sem terra que um dia já ganharam seus pedacinhos de chão, e que os passaram adiante, faturando um dinheirinho. Pois não sabem nem plantar !
Todas estas colocações me fizeram lembrar de uma atividade surgida em Blumenau no início dos anos 40 , da qual resta apenas hoje a lembrança, representada pelo nome de um bairro da cidade: ESCOLA AGRÍCOLA.
O que foi a ESCOLA AGRÍCOLA ?
Pois, conta a história, o então Prefeito de Blumenau, José Ferreira da Silva, resolveu criar uma escola que ensinasse as crianças a plantar. Genial, não ? José Ferreira da Silva exerceu o mandato de prefeito de janeiro de 1938 a junho de 1941.
E então, foram recrutadas muitas crianças carentes, a maioria oriunda da favela que existia no Morro da Caixa D´Agua, conhecida como Farroupilha.

A estas, vieram juntar-se filhos de agricultores, descendentes de alemães, que já tinham intimidade com a lavoura, mas cujos pais e avós estavam sendo presos e levados para os campos de concentração, em conseqüência da Segunda Guerra Mundial, na qual Brasil e Alemanha eram ferrenhos inimigos.
Ao final, tinha-se ali, reunidos e conduzidos por professores e instrutores, sob os cuidados das Irmãs Franciscanas, uma centena de meninos desamparados, recebendo alimentação, instrução e educação profissional.
A Escola Agrícola de Blumenau durou alguns anos, mas como não há bem que sempre dure, um dia ela fechou suas portas e acabou.
A atividade educacional então desenvolvida foi tão marcante que até hoje, quase 70 anos depois, a região e o bairro fazem menção à iniciativa do prefeito José Ferreira da Silva.
As instalações ficavam na Itoupava Seca, região hoje conhecida como bairro da Escola Agrícola, em prédio que depois abrigou o Asilo dos Velhos, hoje Casa São Simeão, na atual Rua Norberto Seara Heusi, nº 419, bem no alto de um morro.

O Asilo foi vítima de uma tragédia no dia 31 de dezembro de 1977, a partir das 13 horas, um incêndio, ocasionado por um vazamento de gás, destruiu as instalações do Asilo de Velhos, provocando a morte de 8 idosos, deixando Blumenau e o Estado sob forte comoção. Os idosos em sua maioria foram residir por vários meses no Centro de Ensino Profissionalizante da Rua da Glória, Oswaldo Deschamps! - Bairro Glória.
A marca Escola Agrícola continuava tão forte que a população reagiu, anos depois, quando o bairro trocou de nome para ASILO. Ao se mudar a denominação, dizia-se: “Se ali era a Escola Agrícola e hoje fica o Asilo de Velhos, por que não dar o nome de ASILO ao bairro ? Hoje ele voltou a chamar-se Escola Agrícola.
Rememorando esta ação de um antigo prefeito blumenauense, fica aqui um fio dessa ideia para, quem sabe, estimular a criação de “escolas agrícolas” por esse país afora, para que muitas crianças possam aprender a dar o devido valor a um pedaço de terra, abraçando uma profissão honrada e produtiva.
Texto Carlos Braga Mueller/Jornalista e escritor/ Arquivo: Adalberto Day
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Aditamento de NIELS DEEKE  à postagem de CARLOS BRAGA MUELLER intitulada : Sem Terra, Sem Roça, Sem saber Plantar.
ASILO MUNICIPAL DE VELHOS antiga ESCOLA AGRÍCOLA . ( Denominado, também, Asilo Dom Orione e Casa, ou Asilo, São Simeão). O Hospital Santo Antônio mantinha até 1953 anexo, numa pequena e velha casa de enxaimel o Asilo de Velhos de Blumenau. Por volta de 1946 a 1951 denominavam usualmente o nosocômio como Hospital de Caridade de Blumenau.
 O Local anexo ao Hospital Santo Antônio era pequeno para a demanda  que os idosos pudessem desfrutar do conforto que bem merecem.
Por este motivo, foi  transferido o Asilo para o local atual, porque aqui tornava-se mais fácil proporcionar, aos idosos sem lar, um ambiente aprazível, que lhes desse a impressão de acharem-se num lar familiar, com possibilidade, também, de dedicarem grande parte de seu tempo às atividades de sua preferencia, acostumados no seio de sua família, quer na horta quer na criação, e dando- lhes ainda a satisfação de serem úteis no centro em que irão viver.
O Asilo de Velhos estabelecido à rua Benjamin Constant foi inaugurado em 04 de setembro de 1954 às 16,00 horas, durante a gestão administrativa municipal do Prefeito Hercílio Deeke.
O antigo Asilo de Velhos era nada mais que um anexo do Hospital Santo Antônio, e as despesas de manutenção corriam por conta do próprio hospital. 
O asilo foi relocalizado pela transferência dos anciãos da  rua Itajaí, onde fora constituído em 1936, para as instalações da antiga Escola Agrícola - na Rua Benjamin Constant – educandário que desde fins de 1948, muito acertadamente, havia sido fechado pelo Prefeito Frederico Guilherme Busch jr. Houve quem, na atualidade (1997)  paramentado com diploma de sociólogo  e historiógrafo – criticasse, acerbamente, tanto o encerramento das atividades da Escola Agrícola como a transferência do Asilo de Velhos para aquele sítio. Não compreenderam que a dita Escola Agrícola, desde 1945, nada mais era que um “Abrigo de Menores”, uma Casa de Correção, com estrutura geral imprópria e inadequada às finalidades a que, em 1941, se propunha; além do mais o professorado, equipamentos, material didático,  instrumentos agrícolas, nem mesmo o Estado naquela época possuía, e por isso a escola sempre foi um educandário convencional tal como os demais do curso primário. Não havia quem lá matriculasse o seu filho (a escola só comportava rapazes – exclusivamente masculino) se este não fosse um jovem com sérios problemas familiares, fato que fez com que o estabelecimento, com o correr de tempo, se transformasse, de fato em um “Abrigo Correcional de Menores”. Motivado por tais circunstâncias, e encontrando as construções em ruína, o Prefeito Hercílio Deeke resolveu reformar radicalmente os prédios da antiga “Escola Agrícola” para lá transferir os “Velhinhos” que por não haver “Asilo” adequado, estavam, há longa data, alojados no Hospital Santo Antônio. Dotou o “Asilo de Velhos” de instalações amplas e confortáveis, no bairro até então conhecido como “Escola Agrícola”. Em 1966, o prefeito Zadrozny- P.S.D., pretendendo livrar-se dos difíceis problemas que representavam para a administração pública  manter a instituição do “Asilo de Velhos”,  resolveu transferir  a gestão  para a “Ordem monástico-religiosa a Dom Orione”, que no local notabilizou-se pela malfadada administração, exercida sob a denominação oficial como era registrada na Prefeitura Municipal, qual seja: Asilo dos Velhos Para Assistencial Don Orione - Pequenas Obras da Divina Providência, nome que, vexados, fizeram sumir dos anais da prefeitura.  ( Pequena Obra da Divina Providência -Obras Sociais dom Orione—com caixa postal 79- Itoupava Seca- da qual era responsável, desde 1966, um senhor que dizia chamar-se Padre Pedro Pellanda - mas cujo próprio nome foi colocado sob suspeição de não ser verdadeiro e que em março de 1958 exercia, em Siderópolis SC,  o cargo de diretor do Colégio Apostólico São Pio X (Sabe-se lá porque deixou Siderópolis?),e para Blumenau veio intitulando-se administrador da  “Obra do Pequeno Cottolengo Brasileiro dom Orione”. Disse  “ter reabertas as instalações” – esta a expressão grafada no convite oficial – em 16/4/1967- com missa celebrada pelo Bispo dom Gregório Warmeling  e discurso do Prefeito Carlos Curt Zadrozny – (Pasmem-se !) – Os membros da administração religiosa evadiram-se, e segundo constou  apropriando-se de vultoso  numerário e  utilidades, abandonando o “Asilo” às traças).Na oportunidade a lacônica, porém apregoada impropriamente de competente administração empresarial da gestão pública municipal, intentou denominar a localidade de “Bairro Dom Orione”, porém com a notoriedade do escandaloso estelionato  que  tal instituição provocou no “Asilo de Velhos”, calaram-se, na pretensão de abafarem o affaire. O “Asilo de Velhos” estabelecido à rua Benjamin Constant foi inaugurado em 04 de setembro de 1954 às 16,00 horas, durante a gestão administrativa Municipal do Prefeito Hercílio Deeke. O antigo Asilo de Velhos  era nada mais que um anexo do Hospital  Santo Antônio, e as despesas de manutenção corriam por conta  do próprio hospital.
Niels Deeke/Memorialista em Blumenau (In memorian)

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

- Blumenau: que cidade é essa? Parte 2



Rua XV de Novembro em Blumenau
Foto Adalberto Day
Hoje em histórias de nosso cotidiano, apresento um depoimento- texto de um renomado amigo Psicólogo Antonio de Andrade – que fala de nossa Blumenau , com carinho na passagem de mais um ano de aniversário comemorado no mês de Setembro próximo passado.
Histórias de nosso Cotidiano
Antonio de Andrade(*)
Vamos imaginar, caro leitor, que a cidade onde você vive é Blumenau, no Estado de Santa Catarina, no Brasil, e ela está aniversariando, comemorando mais um ano no dia 2 de setembro. Nesse caso seria bom que as pessoas soltassem os rojões, badalassem os sinos, batessem palmas, hasteassem as bandeiras nos mastros oficiais. Seriam as homenagens de praxe à cidade onde você vive. Após essas homenagens, convido você, leitor, a uma reflexão sobre sua cidade.

Rua XV de Novembro próximo ao Castelo da Havan em Blumenau
Foto: Adalberto Day
Primeiramente, imagine a sua cidade como se ela fosse uma pessoa. Que tipo de pessoa seria? Homem ou mulher? Velha ou jovem? Gorda ou magra? Alta ou baixa? Empreendedora ou acomodada à sua situação? Agitada ou calma? Andando ou parada no tempo? Vivendo em paz e harmonia ou em constante conflito entre suas forças internas, conflitos que atrapalham o seu desenvolvimento? Vivendo em um ambiente saudável ou poluído? Limpa ou suja? Bonita e agradável ou suja e repugnante? Alegre ou triste? Vestida em cores agradáveis ou sua cor é cinza cimento desbotado dos prédios? Entusiasta por mudanças que lhe farão muito bem ou indecisa sobre o que fazer de sua vida, sem objetivos claros? Acreditando em idéias que lhe tragam novo sopro de esperança para um futuro melhor e andando em passos firmes nessa direção ou em briga constante com idéias divergentes e sem esperança de que irá melhorar, ficando brigando com suas pernas, cada uma querendo ir em uma direção e não saindo do lugar? Vamos lá, leitor, faça a sua imaginação funcionar! Aproveite o feriado do aniversário da cidade e converse com seus amigos, seus familiares e conhecidos. Como eles imaginarão a sua cidade? Por exemplo, será que eles imaginarão a sua cidade como uma mulher, de meia idade, magra, altura média, um pouco acomodada à vida, mais calma, parada e olhando o horizonte, aguardando alguma mudança em sua situação? Será que imaginarão uma pessoa com essas características, ou outras diferentes, mas uma cidade-pessoa com um profundo sentimento de esperança na melhoria de seu futuro? A imaginação deles se aproxima do que você pensa de sua cidade?
Pense um pouco, leitor, você tinha o planeta Terra inteiro para viver, por que você escolheu sua cidade? É claro que cada morador da cidade de Blumenau deve ter os seus motivos para estar vivendo nesse pedaço do planeta, nessa cidade onde vivem. Independentemente dos motivos, leitor, o importante é que você está morando nessa cidade, está nela e é nela que você vive! E se você vive nesse pedaço de mundo, deve ter aprendido a valorizar a sua cidade e o que ela tem de bom. Permita-me fazer um paralelo, caro leitor, sobre a cidade onde este escritor reside, Lorena, no Estado de São Paulo, cidade a 182 km da capital paulista em direção ao Rio de Janeiro, quase no meio do Vale do Paraíba, entre as serras da Mantiqueira e a do Mar. Lorena tem alguns aspectos que valorizo muito. É privilegiada em relação à maioria das cidades do Vale do Paraíba, pois ela não capta a água do poluído rio Paraíba, mas é servida à população uma água pura vinda de nascente na serra e de poços artesianos. É uma água abençoada, pois é água com "sabor" de água de verdade e o ar da cidade tem características de ar puro e não de poluição, como por exemplo, o ar que os paulistanos respiram. E a paisagem dos picos da serra da Mantiqueira que no horizonte próximo se descortina? Muitos acham que é a paisagem mais bonita de todo o Vale do Paraíba, sem "bairrismo"! Realmente, a paisagem dos contornos elevados da serra da Mantiqueira é de "encher os olhos", em especial nos dias em que a serra está azulada, a tal ponto que se os seus picos fossem brancos com neve, poderia competir à altura com aquelas paisagens de folhinhas suíças! Aspectos físicos, ambientais, muito positivos e bonitos, muito valorizados por lorenenses conscientes desses valores da cidade. E na cidade onde você vive, Blumenau, que valores ela tem? Vamos lá, ponha a sua cabeça para funcionar, traga à sua consciência os valores de sua cidade! Descubra o que ela tem de bom!
(Foto acima, da praça principal de Lorena)
Agora, imagine que todos os habitantes da cidade de Blumenau foram retirados. O que sobraria? Prédios, lojas, indústrias, bancos, praças, ruas, objetos materiais, inanimados, sem vida. Por aí você vê que a "vida" da sua cidade está nas pessoas que nela habitam. E cada um, cada morador, você inclusive, pode construir a "cidade de seus sonhos" onde viverá feliz. É só cada morador da cidade fazer o melhor possível, em todas as situações, para o bem coletivo e comum da cidade, em benefício de Blumenau. Muita gente costuma ficar reclamando de sua cidade, pois ela é isso ou aquilo, outros atrapalham o desenvolvimento da cidade e outros ainda, só ficam criticando aqueles que estão fazendo alguma coisa, mas eles mesmos nada fazem de concreto, para modificar essa situação que não gostam ou que criticam. Em toda cidade, cada um que nela vive tem uma parcela de responsabilidade para que a cidade seja um excelente lugar para nela se viver. Afinal, a parte "viva" da cidade não é formada pelas pessoas? Você, sim você mesmo leitor, é responsável e colaborador dessa transformação para a sua cidade ser um bom lugar para se viver. É como disse John Kennedy quando presidente americano: "Não pergunte o que o seu país (leia aqui, leitor, cidade) pode fazer por você, mas o que você pode fazer por seu país"(cidade).

(Foto acima, de Antonio de Andrade com sua esposa, Vera Lucia, em frente ao bonito prédio colonial da Prefeitura de Blumenau)
Viver feliz em sua própria cidade. Isso é possível, caro leitor, pois viver feliz é uma forma de estar bem consigo mesmo e com a sua realidade. Esse aprendizado é contado naquela fábula antiga. Conta-se que um capitão de barca de transporte fluvial que operava numa travessia entre duas cidades que ficavam cada uma, de um lado das margens do rio, era muito sábio. De vez em quando um morador de uma das cidades lhe perguntava: - Como são as pessoas da outra cidade? Estou pensando em mudar-me para a outra cidade. O capitão da barca, com os anos de experiência que tinha, sempre perguntava: - O que você acha das pessoas da cidade onde vive agora? Se a pessoa respondesse que os moradores de sua cidade eram alegres, amigas, boas pessoas, solidárias, o capitão dizia à pessoa que os habitantes da outra margem do rio eram boas pessoas, calorosas, alegres, amigas e solidárias. Mas, se a pessoa respondesse que os moradores de sua cidade não eram boas pessoas, eram tristes, egoístas, agressivas, violentas, então o capitão descrevia os moradores da outra cidade do mesmo modo. Sábio capitão! Ajudava cada um a descobrir para onde queria iria ir e o que queria ser.... em especial, ajudava cada um a descobrir a importância de enfrentar e viver a sua própria realidade, na cidade onde vivia, criando nela as oportunidades para ser feliz. Voltando à primeira idéia que apresentei a você, sobre o aniversário da cidade de Blumenau, além dos "parabéns à você" para a sua cidade, comece a agir, fazendo a sua parte para viver nela como um passageiro alegre e feliz, colaborando para transformar a sua cidade - cidade pessoa - em uma cidade que realmente seja um bom lugar para todos viverem.
(*) Antonio de Andrade residiu por 12 anos em Blumenau, onde trabalhou como psicólogo na Artex, no bairro do Garcia, atuou também no Detran, em Clínica Psicológica e foi professor na Furb. É escritor e editor de sua própria Editora Opção (na Internet www.editora-opcao.com.br ) É autor de nove livros, sendo um deles, "Os Segredos de Fellicia", um romance moderno ambientado na cidade de Blumenau, uma homenagem à cidade e seus habitantes.

Mapa da cidade de Blumenau:
Contato: opcao@editora-opcao.com.br
Arquivo: Antonio de Andrade e Adalberto Day

terça-feira, 20 de outubro de 2009

- S.E.Horizonte, Canto do Rio F.C.- Time da Nereu

Almanaque do Esporte
A imagem acima, de 1992, enviada pelo amigo e colaborador da coluna Adalberto Day, mostra o time da Sociedade Esportiva Horizonte, do bairro Glória, campeão da Liga Blumenauense de Futebol da segunda divisão daquele ano. Em pé, da esquerda para a direita, estão: Béquinha, Marquinho, Jair, Ademir, Calinho Fagundes e Reis. Agachados, também da esquerda para a direita, estão Jorginho Massaneiro, Júlio Pitz, Zito, Sidnei e Betinho.
Publicado no Jornal Folha de Blumenau coluna Almanaque do Esporte do jornalista Everton Siemann, Sábado 03/outubro/2009 - edição nº 321
Arquivo de Adalberto Day
A imagem do final de 1959, enviada pelo amigo Adalberto Day, mostra um dos primeiros times do Canto do Rio Futebol Clube, do bairro Progresso, fundado no dia 10 de outubro de 1959. O Canto do Rio utilizava jogadores do Amazonas que não eram aproveitados no time titular. Na foto, em pé, da esquerda para a direita estão: Luiz Tamazia, Lavinho Massaneiro, Otivio Weignand, Cidinho Pera, João Massaneiro, Edmundo Loos e o treinador Zé Silvino. Agachados, também da esquerda para a direita, estão: Piava, Ico Hort, Alexandre Rosa, Odilon José de Souza e Nelinho Reinert.
. Publicado no Jornal Folha de Blumenau coluna Almanaque do Esporte do jornalista Everton Siemann, Sábado 10/outubro/2009 - edição nº 324
Arquivo de Adalberto Day
- A imagem enviada pelo amigo Adalberto Day, de 1968, mostra uma das equipes da rádio Nereu Ramos, que completou 50 anos no ar em setembro do ano passado. Em pé, da esquerda para a direita, estão: Frederico Capela (massagista), Gilson, Edemar Annuseck, Garoto, Onélio Cavaco, Hélio Vieira e Lourival Gonçalves. Agachados, também da esquerda para a direita, Nilson Fabeni, Edélcio Vieira, Antônio Flávio Allende, Nelson Zwicker e Álvaro Correia.
Publicado no Jornal Folha de Blumenau coluna Almanaque do Esporte, do jornalista Everton Siemann, sábado 17/outubro/2009 - edição nº 327
Arquivo de Adalberto Day

domingo, 18 de outubro de 2009

- Jornal “O GARCIA” Edição nº 14

Introdução: Adalberto Day
- Nesta edição de Outubro/2009, o jornal, continua com belas matérias. - Os destaques desta edição são para as Seguintes matérias: Capa: Família Tiago: vencedores nas pistas e na vida; - Artigos: Cantinho da Saudade, A Infância, página 3 - Imagem do mês: Beira Rio e Vapor Blumenau II, página 3 – Dia das crianças no Garcia, página 4 – Amigo Bicho: fases da idade emocional de um cão página, 5 – Saúde em Movimento: Personal Trainer cada vez mais uma realidade, página, 8 – De olho na ortografia: quando se usa a virgula antes de “e”, página 9 - Projeto Prime, Casa Brasil entrega certificado aos alunos,página 12

A infância :
Quando criança a maioria das ruas dos bairros da cidade não eram pavimentadas. No Vale do Garcia, somente a Rua Amazonas possuía pavimentação, concluída por volta de 1959. Poucos carros circulavam por essas ruas. O transporte mais utilizado era a bicicleta e até carroças. Morávamos em uma transversal da Rua da Glória, na Rua Almirante Saldanha da Gama. Como nossa rua, todas as outras ruas eram de chão batido, com exceção da Rua Amazonas. As ruas eram palcos de nossas brincadeiras, com a bicicleta, jogar pião, trocar figurinhas e gibis, ouvir músicas e jogo de seu time preferido. Porém eram brinquedos quase que exclusivamente de meninos. As meninas pouco se aventuravam a jogar pião, Bibloquê (nome correto Bilboquê), Pesca ,Gaiolas, Bolinha de gude (Kilica), atirar com uma funda (estilingue), Aviãozinho, Ténis de mesa (Ping-Pong), ou jogar futebol no morro ou campinho do “12”. As meninas jogavam até vôlei, mas a preferência eram as bonecas, brincavam de amarelinho. Os meninos liam revistas do Esporte, Gibis, as meninas mais revistas de romances. Ambos iam assistir filmes no Cine Garcia, ou no Salão do Amazonas. Hoje muita coisa mudou, elas jogam futebol (e muito bem), vôlei, praticam atletismo e tantos outros esportes Alguns termos usados por exemplo na kilica :
- a fulanga - jogar empurrando a mão além do limite,
- o pêco - o guri que acertava todas
- o bagalão - a bola de gude de vidro tamanho grande
- a carambola -kilica transparente com um desenho de carambola dentro,
- o gesso - bola de gude branca de gesso
- o aço - bola de gude de esfera de rolamento
- a paulistinha - kilica de cor (não transparente).
O mais importante é educar as crianças "Educar é tudo", com bons costumes. Ensinar a moral, a virtude a ética a disciplina, a organização, incentivar a leitura, a pesquisas, a valorizar, respeitar os idosos, são aspectos fundamentais para um futuro cidadão. Nossos governantes são sempre o reflexo da sociedade”.
Arquivo de Adalberto Day/ cientista social e pesquisador da História.
Colaboração de José Geraldo Reis Pfau - os dados sobre Kilica, também são dele.
- Ir no Cine Blumenau no matinê das duas horas trocar gibis.
- Corrida e habilidades de bicicletas,pedaço de papelão no garfo para o raio da bicicleta fazer barunho de motor
- Jogar futebol com torneio, time com camisa contra time sem camisa O dono da bola era chamado pra casa pela mãe, acabava o jogo
- fazer ruas cavadas no barranco para brincar de carrinho
- escolher os bons de bola e sempre ganhar nas peladas de futebol
- Fazer casa na árvore (tarzan) e pedir para dormir lá e a mãe não deixar colocar no mato armadilhas e alçapão para pegar bichos e passaros
- Ter habilidade para brincar de iô iô
- Soltar barquinho de papel depois da trovoada na sargeta da rua
- Improvisar uma cesta de basquete no varal de casa
- Colocar bombinhas na lata de ervilha para ver voar
- Descer morro com carrinho de madeira
- Correr na calçada com carrinho de rolimã
- Tomar banho no Ribeirão da velha (do Garcia também) escondido,
- O vizinho Siqueira fazia no porão sessão de cinema infantil c/equipamento Cine Barlan.
- Campeonato de jogo de botão ou futebol de mesa
- Fazer os melhores atletas de futebol de mesa de lentes de relógios de pulso.
A Imagem do mês :
A imagem do mês mostra a Avenida Castelo Branco (Beira Rio) e o Vapor de Turismo Blumenau II em 1972. As festividades e a primeira viagem inaugural foram no dia 24 de setembro de 1972. Bandas e muito foguetório fizeram parte das festividades. Abandonado na cidade de Gaspar afundou para sempre no inicio de 2002. Arquivo de Adalberto Day
Expediente:
- Grande Agência Publicitária Ltda
- Gerente comercial e fotos: Carlos Ubiratan
- Jornalista Responsável: Fernando Gonzaga
- Diagramação : Yuri Apolônio
- Distribuição Tiragem : mensal e gratuita
- Circulação : Distrito do Garcia, Centro, Velha. Itoupava Seca e Região
- Endereço: Rua Ignácio dos Santos,83 – Bairro Glória - Blumenau SC

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

- Timaço da Rádio Nereu Ramos

Equipe da Rádio Nereu Ramos, em torneio disputado no estádio do saudoso Amazonas Esporte Clube, em 1968. Aparecem em pé, da esquerda para a direita Cícero, Lourival Gonçalves , Odilon Vieira, Edemar Annuseck, Arno Cavilha, Evilásio Silva (Sabão), Rubens Olbrisch, Alírio Barth, Cláudio Pacheco, Cacaréco. Agachados: Waldir Wandall, Álvaro Correa, Jota Hugo, Nilson Fabeni, Nelson Zwicker e Doronel Camilo. (Foto: Arquivo de Adalberto Day e Edemar Annuseck)
Publicado no Jornal de Santa Catarina - Quarta-feira14/10/2009, coluna ALMANAQUE DO VALE do jornalista Sérgio Antonello
Time da Rádio Nereu Ramos em 1968. Em pé da esquerda para a direita: Waldemar Santos, Rubens Olbrisch, Edison Silveira, Alírio Barth, Edemar Annuseck, Arno Cavilha e Maurício Nascimento. Agachados: Álvaro Correa, Arani Vieira, Adalberto Vieira, Neri Omar e Lindomar Gonçalves (Saldanha).
Unidade Móvel da Nereu Ramos
A Rádio Nereu Ramos foi a primeira emissora de SC a utilizar uma unidade móvel de freqüência modulada para reportagens.
“Cheguei a transmitir jogos junto ao alambrado com a unidade móvel quando ocorriam problemas com as linhas de transmissão”, Lembra Edemar Annuseck(foto) . Na foto de 1965 quando eu estava começando na Rádio Nereu Ramos aparecem Rubens Olbrisch, hoje diretor da Rádio Antena 1 FM de Blumenau, Luiz Perroni Pereira (Edson Luis) atualmente colunista do Diário do Iguaçú, Celso Goulart (mensageiro), Braulino Melo (motorista, conhecido como homem do cupim, falecido), Edemar Annuseck e Israel Correa, um dos mais brilhantes locutores comerciais do sul do país, já falecido.
História:
- A Rádio Nereu Ramos, inaugurada em dia 1º de setembro de 1958, fundada por Evelázio Vieira - popularmente conhecido como Lazinho. A Rádio Nereu Ramos (Com o nome inicial de Rádio Tabajara) recebeu este nome em Homenagem ao grande Político Catarinense da época Nereu Ramos - falecido em um acidente de avião em 1958 - foi Deputado, Senador, Governador, Ministro da Educação,da Justiça e Presidente do Brasil.
Para saber mais, acesse :
Arquivo de Edemar Annuseck e Adalberto Day

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

- Reunião Ordinária da Associação “METAJUHA” 0utubro/2009

Agenda:

Data:13/outubro/2009
Local: Associação Artex.
Com início às 19h30min, a reunião ordinária da METAJUHA, foi realizada na Associação Artex - bairro Progresso em Blumenau, de maneira cordial, mas com cobranças de vários moradores, as obras emergenciais.

Presentes a reunião Secretário Regional Paulo França que ouviu atentamente os reclames da comunidade, José Luís Gaspar Clerici - Diretor de Assuntos Comunitários – lotado ao Gabinete do Vice Prefeito Rufinus Seibt, Carlos A.Salles de Oliveira presidente da comissão pró construção do AGG, Suplente de vereador Mauricio Gool representando o deputado Jeancarlo Tomelin, engenheiro Valdecir Dutra, Gilmar Oechsler Presidente da Associação da Emilio Tallmann, representante do deputado Paulo Bornhausen senhor Lothar, a coordenadora do AGG Lucimara Z. Carli, Luiz Nestor Pohlmann , presidente Comunidade Kolping Garcia, e o diretor Sr. José Vitório da Rosa, representante Jean do vereador Napoleão Bernardes, membros da Diretoria da Metajuha, Presidente Vandré, Vice- Vanderlei, Antônio ,Carlos e Giovani.
As principiais reivindicações, foram: transporte coletivo tão logo seja possível na Rua Júlio Heiden, uma camada de asfalto antipó nas cabeceiras da passarela da Catarina Abreu Coelho, como também melhorar a iluminação. Refazer o asfalto na Rua Germano Roeder, – Que seja feito um estudo profundo com projetos na barranca do Ribeirão Garcia, e curva do cemitério no Progresso.
“Houve uma concordância entre as principais lideranças que se manifestaram, de que dever-se-á buscar uma ampla união da comunidade, através das Associações de Moradores de toda a região, com o intuito de lutar, em conjunto com o poder público, para a elaboração de um grande projeto de engenharia com soluções plenas e permanentes, para o grave problemas das enxurradas e suas nefastas conseqüências para o grande Bairro. É através de uma forte e dinâmica união de forças que se conseguirá implementar o grande aporte de recursos necessários e, indispensáveis, para a viabilização das imprescindíveis obras.”
José Luís Gaspar Clerici - Diretor de Assuntos Comunitários – lotado ao Gabinete do Vice Prefeito prometeu apoio total às reivindicações, e as solicitações mais do alcance da prefeitura, irá tomar providências. E assim da mesma forma falou Mauricio Gool, Sr. Lothar que irá repassar ao Deputado Paulo Bornhausen todas as reivindicações.
- Após ouvir atentamente as solicitações dos moradores, o Secretário Paulo França, prometeu que as obras da Rua Júlio Heiden, Rua Emilio Tallmann serão revistas nos pontos problemáticos e irá tentar agilizar as obras o mais rápido possível.
Quanto a contenção da barranca do Ribeirão Garcia e do morro da curva do cemitério, irá trazer ao local técnicos para avaliar a situação, o mais breve possível.

Fotos após curva do cemitério, bairro Progresso. Local com desmoronamentos constantes, e a estrada com risco iminente Sem proteção, sem contenção, na barranca do morro e ribeirão, a tendência é o desmoronamento da pista. Gabião na Rua Júlio Heiden , proteção a rua que desabou durante a tragédia Nov./2008. Gabião na Rua Emilio Tallmann, proteção a rua que desabou durante a tragédia Nov./2008. Passarela da Rua Catarina Abreu Coelho, com acesso a Rua Júlio Heiden, prometida pelo prefeito João Paulo Kleinubing desde 2005, ser feita de concreto. As imagens são dos dias 13/setembro/2009 e 13/outubro/2009 e Hoje 15/outubro/2009
Arquivo de Adalberto Day/coloaboração Carlos A. Salles de Oliveira

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