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quarta-feira, 27 de maio de 2009

- A Hora dos Montanari

Histórias de nosso cotidiano:
Apresentamos mais uma bela crônica do colunista André Luiz Bonomini relatando um pouco da trajetória de uma grande banda " Os Montanari".
A imagem mostra a Capa do Vol. 12 de 1977, da época de quando eles vieram para Blumenau.

Nosso amigo Henrique Bento é o primeiro da direita para a esquerda e Bruno Montanari é o segundo da direita para a esquerda. 
A 1ª Kombi a gente nunca esquece
Por André Luiz Bonomini
Uma simples homenagem à banda que inspirou uma geração e alegrou os bailes em toda a região.
Nesta linha que escrevo hoje, quero fazer apenas aos amigos que aqui visitam uma menção e uma homenagem, justa por sinal, afinal, "Os Montanari" não se formaram por acaso, ouvindo suas musicas e imaginando o trabalho dado em favor destas, é que vi que belo trabalho empregado em nome da musica regional foi feito pelos irmãos Bruno e Oswaldo Montanari em prol da cultura e da boa musica. Estrada essa não fora fácil no inicio, a banda apareceu pela primeira vez para todos em 1958, pela Radio Rural de Concórdia (onde a banda teve origem), os irmãos Oswaldo e Bruno Montanari encontraram no caminho inúmeras dificuldades. A formação contava nessa fase com os próprios irmãos mais a participação de Fridolino Kiekov, Arthur Tessmann, Erwno Vatzlavick, Urbano Bloss e Werno Falh.
Apesar dos problemas, a bandinha foi ganhando popularidade durante os anos, principalmente pelo incentivo da emissora de radio, de seu diretor Olavo Rigon, do prof. Vicente Telles (jaraguaense radicado carioca e diretor de musica) e de tantas outras pessoas que acreditavam no sucesso do conjunto. Outro fator que aumentava a ascensão da banda foi à carência de bandinhas que animassem os “kerb’s” e bailes da região, com toda essa badalação dos bailes e o apoio de pessoas experientes, Os Montanari viraram uma banda famosíssima e suas musicas deixaram então os limites de Concórdia e seguiram para os ouvidos de todas Santa Catarina.
Em 1969 saia enfim o primeiro disco da banda, sem foto do conjunto, apenas uma bela paisagem germânica, a banda trazia musicas de vários estilos, alias, essa pluralidade de estilos foi o que marcou nos Montanari, tocando absolutamente de tudo, do rock ao germânico, do sertanejo ao mexicano, valsa e seus derivados, marchinhas, enfim, todos os ritmos de modo geral. E essa variedade de musicas os fazia cada vez mais pedidos nos bailes da região.
Porém, em 1971, quando a banda já lançava seu volume nº 3 pelo selo ALVORADA da gravadora Chantecler (alias, a Chantecler acompanhou praticamente toda a trajetória de bandinhas catarinenses dos anos 70, entre elas até os famosíssimos FUTURISTAS) a banda enfrentava seu momento mais difícil, depois de uma apresentação em Nova Laranjeira do Sul, no Paraná, Oswaldo Montanari sofre um terrível acidente com arma de fogo no quarto do hotel onde se hospedavam, não se sabe bem ao certo o que acontecera, mas fato esse abalou e muito ao seu irmão Bruno, que estava literalmente largando a musica e toda a banda, iria acabar tudo se não fossem os enormes pedidos dos fãs e de um enorme carinho que muitos sentiam pela banda que deram forças para a caminhada prosseguir, assim, ainda em 1971 saia o 4º volume, e a banda prossegue galgando seu caminho ao sol.
Um detalhe importante foi a mescla de vários instrumentos que ao fim conseguiam belos arranjos no trabalho final, de um lado os sopros (trompete/saxofone) e o acordeon, clássicos das musicas germânicas e do outro a bateria refinada e os instrumentos elétricos como a guitarra, o baixo e o teclado, que renovavam a cara de marchinhas conhecidas do publico e também mudavam a forma de se fazer musica germânica, em qualquer tipo de arranjo, ou até de ritmo, a banda ganha notoriedade com essa combinação que deu supercerto.
Os Montanari em Blumenau
Em 1977 a banda já podia se considerar uma verdadeira orquestra, suas musicas se mostravam cada vez mais bem arranjadas (trabalho de mestre de Bruno Montanari) e gravadas (a Chantecler passava a empregar tecnologia stereo-mono, que melhorava signitificamente a reprodução nas vitrolas da época) e os horizontes iam aumentando, nesse ano Bruno Montanari resolve transferir a orquestra para Blumenau, isso ocorre devido a entrada dos filhos de Dom Bruno na banda. Na cidade os Montanari descobrem, de certa maneira, a sua identidade, Blumenau vivia a flor de seus anos mais “germânicos” e os bailes nos caça-e-tiro da cidade eram as principais vedetes do momento, e a banda não ficou de fora de quase nenhum deles, até de bailes aqui,no nosso caça-e-tiro Garcia-Jordão, sempre muito concorridos na época. No fim dos anos 70 a Chantecler passa a gravar seus discos pelo selo principal da gravadora e o Vol. 16 passa a ser um dos mais vendidos da banda.
O LP “Leve Blumenau Com Você”

Em 1983, a Lojas Hering patrocina de forma exclusiva uma gravação em disco de uma coletânea, intitulada “Leve Blumenau Com Você”, gravada pelo selo Continental/MusiColor, o disco contem uma riquíssima seleção de musicas com diversas bandas, como Cavalinho Branco, Os Schiavini, Conjunto Estrela D’Alva, e, é claro, OS MONTANARI, que emplacaram 2 musicas no lado A do disco, “Adeus Mariana” e “Vinho, Mulher e Canção”. O LP teve grande repercussão em Blumenau e hoje se torna muito difícil o encontrar.
Em 1983 ainda, os Montanari gravam seu último disco com o maestro Bruno Montanari, era coincidentemente o álbum vol. 19 comemorando o jubileu de 25 anos. Em 1987 a banda passa a mão dos filhos e o saudoso maestro monta a “Bruno Montanari e seus Músicos” orquestra totalmente separada da banda original.
A Banda “Os Montanari” não teve fim se é o que você pensa, apesar de pouco divulgada pela mídia a sua atuação, a banda ainda se apresenta em diversos bailes e até na Oktoberfest desde 1985. Hoje ainda tem seu repertorio muito variado e conta com quase 11 componentes e uma dançarina para abrilhantar ainda mais seus concertos.
Integrantes da formação atual: Darci Montanari, Genésio Montanari, Jean Fábio Kolm, Helio Ricardo Sontag, Jean Ricardo Sontag, Hélio Gonçalves, Nercy Adelar Falk, Carlos Schmitz, Sandro Schmitz, Marcelo E. Soares e Libiane Nicole S. Gomes.
Empresário Atual: Nadir Antonio Montanari (que atuou na banda por 20 anos).
Saxofonista da banda Os Montanari morre durante show em Pomerode

Mesmo com a morte, grupo decidiu continuar a apresentação em baile, sábado
Fazia meia hora que a banda Os Montanari tinha começado o show, sábado à noite, numa formatura no Clube Pomerode. Ao fim da música Gosto Doce da Paixão, de autoria do próprio grupo, o saxofonista Darci Montanari sentiu uma forte dor no peito, deu um suspiro e caiu no palco. O músico não resistiu a um ataque fulminante e partiu fazendo o que mais gostava. Após a confirmação da morte, dez minutos depois, o grupo decidiu que não poderia parar o show.
Foi uma forma de homenageá-lo. Nas primeiras canções, dava aquele nó na garganta. Mas ele (Darci) não queria que a gente parasse e nos deu força para continuar a tocar até o fim - conta o vocalista da banda, Eloir Thomaz.

Além de saxofonista, Darci dividia-se nas funções de operador de áudio e motorista da banda. Participou das gravações de 21 LP's e quatro CD's do grupo. Filho do fundador da banda, Bruno Montanari, falecido em 16/ fevereiro/ 2009, acometido por um AVC, era apaixonado pela música desde a infância.
- Ele aprendeu a tocar com o pai, em casa. Fazia muito barulho, não deixava ninguém dormir - relembra, comovido, o irmão Beto Montanari.
Casado com Magali, deixa dois filhos. Natural de Concórdia, estava em Blumenau há 32 anos, desde o ingresso na banda. Ficará eternizado na lembrança daqueles que o conheceram como homem íntegro e pai exemplar. Estes lotaram domingo à tarde o Cemitério Jardim da Saudade para o último adeus. Jornal de Santa Catarina (CLIC RBS)
Contato: (47) 3387-0935/ (47) 9973-2979, Blumenau, SC.
Termino aqui esta linha prestando minha sincera homenagem também ao saudoso Bruno Montanari e seu Irmão Oswaldo, que com muito esforço transformaram a musica germânica em nosso estado e fizeram seu trabalho de uma forma impecável. A Banda hoje é uma realidade e seu estilo diferente e marcante mudou o estilo também de várias bandas germânicas ou não nesses anos todos. Que a banda não desanime e continue com seu ritmo alegrando as pessoas jovens e idosos. Tenho certeza de que Bruno e Oswaldo, ao olharem abraçados la do firmamento todo esse trabalho, podem se orgulhar e muito de que o que fizeram foi algo que realmente eles gostaram e muito.
Agradecimentos ao site “Bandas de Baile do Sul”, que muito ajudou na pesquisa e onde se encontram arquivos com quase toda a discografia da banda para todos ouvirem e matar saudade.
Arquivo : André Luiz Bonomini

33 comentários:

  1. Adalberto,
    Eu não residia em SC, nos anos auje da banda. Mas sempre que vinha a Brusque ouvia os familiares encherem a bola dos Montanari. Velhos tempos, belos dias.
    Abraço.

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  2. Hoje à noite no programa do Amauri Pereira, Rádio Blumenau, foi citado o texto sobre a Banda Montanari. Amauri destacou os velhos tempos em que recorda da banda nos bailes da cidade. Elogiou o texto de André Luiz Bonomini, e das fotos ali destacadas.
    “Amauri Pereira”

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  3. Amigo Adalberto e André Luiz Bonomini:
    oportuna matéria a respeito de Banda Os Montanari, mas, não poderia me omitir em citar um integrante que muito orgulha os blumenuenses,trata-se de Henrique Bento, inicialmente empregado da Empresa Industrial Garcia S. A., e passou a integrar a Banda ainda quando a mesma estava sediada em Concórdia, e assim a acompanhou por muitos e muitos anos, não sei ao certo onde está e como está o grande Henrique Bento, um verdadeio "virtuose", do sopro em instrumento de metal. Gostaria de saber algo sobre o Henrique, se souberem nos comunique. Residia com a familia próximo a Igreja Nossa Senhora da Gloria e casou-se com a filha do Nena Poli.
    Abraços
    Airton Gonçalves Ribeiro

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  4. Parabéns pelo homenagem. Tanto ao Luiz como ao Adalberto por essa oportuna postagem.

    Temos que abrir espaço a cada dia para a cultura, nada mais justo que fazermos isso localmente, através da internet, torna-se mundialmente.

    Angeline Coimbra
    Miracemense, moradora de Niterói-RJ
    Economista por formação e blogueira por paixão.
    Blog "O Vagalume"
    blogovagalume.blogspot.com

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  5. realmente uma Grande Orquestra.Eu acho que tenho quase todos os antigos LPs deles,que são do meu pai.Junto com tantas outras, como Clarins de Prata,Schiavini,Mexico Bras e tantos outros abrilhantavam as domingueiras aqui no Garcia(Centenario e Caça e Tiro).Os Montanari tinham no Centenario seu ponto de ensaio nos ultimos tempos.Tem uma capa de um volume,que não me recordo qual é que foi tirado la.Bom domingo a todos.

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  6. realmente uma Grande Orquestra.Eu acho que tenho quase todos os antigos LPs deles,que são do meu pai.Junto com tantas outras, como Clarins de Prata,Schiavini,Mexico Bras e tantos outros abrilhantavam as domingueiras aqui no Garcia(Centenario e Caça e Tiro).Os Montanari tinham no Centenario seu ponto de ensaio nos ultimos tempos.Tem uma capa de um volume,que não me recordo qual é que foi tirado la.Bom domingo

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  7. Adalberto,
    meu pai foi integrante da banda Bruno Montanari como percurcionista, por meados dos anos 80, Wanderley Lauro Capelari, mais conhecido como "baixinho". Maior satisfação ver uma matéria assim.
    Abraços

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  8. Ola meu nome é larissa tenho 22 anos e estou conhecendo o trabalho de Bruno Montanari so agora.. Pois tenho um diso de nivil de Bruno Montanari vol 1 A menina da minha cidade (musical) como não tenho aparelho que me permite escuta-lo gostaria de vender pra algum adimirador da banda.. mais gostaria de saber mais sobre obg

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  9. Odete Costa Tenho o disco vinil ainda ouso muito bom

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  10. Leila de Paula Lembro desse palco, programa Salve a Banda na antiga TV GOLIGADA.

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  11. Urda Alice Klueger Nossa! Saudade de ouvir a Bada Montanari na radiola da casa do tio Júlio, nos domingos à tarde! Sentávamos todos na linda varanda e ouvíamos. Ou na nossa casa, através do rádio! Que linda postagem!

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  12. Djalma Fontanella Os Montanari, por um período utilizou as instalações do Centenário para seus ensaios, pois sempre tocava nas Domingueiras lá. Inclusive a capa de um dos seus Lps tinha o palco como fundo. Fui muitos bailes com eles e assisti muitos dos seus ensaios lá, pois meu pai era da diretoria e amigo do Bruno. Tinha todos os discos deles e estāo agora com meu sobrinho. Agora tenho todos os discos em MP3.
    Os Montanari , junto com Erinho, México Braz, Clarins de Ouro , Claris de Prata, Os Brasileirinhos e muitos outros abrilhantaram muitos bailes na década de 70. Incluo aí os Futuristas. Foram os antecessores das bandas Gaúchas. A única penetra aí, se não me engano era Os Fazendeiros.
    Muitas bandas era oriundas daquela região. A região de Concórdia era um celeiro de grandes bandas. Vieram para cá e ultimamente se instalaram na região do Bela Vista. Ainda tocam, mas cá pra nós, não como os conhecemos.

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  13. Eliane Day Que legal esta lembrança. Dancei muito ao som destes maravilhoso músicos. Era tudo de bom.

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  14. Maria Helena Rulenski Ainda tenho os discos deles. Muito bons.

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  15. Maria De Fátima Pereira Naquela época os bailes eram ótimos.

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  16. Airton Cunha Henrique era muito meu amigo nessa época até tinham um time de salão joguei muito pra eles outro da época Meu amigo era o Valdir Rosário Lembra dele?

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  17. Angela Maria Bugmann Machado Dancei muito ao som dessa banda😍

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  18. Ivanete Wahldrich Fui em muitos bailes no centenário junto com meus pais quando a Banda os Montanari tocavam eram épocas muito boas

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  19. Yara Marquetti nossa quantos bailes a gente ia com eles lembranças lindas obrigada por trazer tantas recordações lindas pra gente

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  20. Arlete Bugmann Hasse Nossa família dançou muito ao som dos Montanari....

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  21. OI, Beto.

    Muito bacana essa matéria. Realmente os caras eram feras.
    Em Blumenau tínhamos uma banda que também fez muito sucesso, que era chamada de Erinho e sua orquestra, Talvez se tivesse continuado estaria próximo de 60 anos ou mais.
    Tens algum material deles?
    Abs..
    Edson

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  22. Celia Zimmermann Dançamos muito a o som dessa orquestra. ..Centenario...Jordão. ..América. ..e no começo da oktober tbm...

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  23. Airton Cunha Adalberto olha só quanta gente você deixa feliz em relembrar é mostrar o passado obrigado meu amigo

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  24. Meu caro Adalberto,
    Frequentamos ( eu e esposa) alguns bailes da referida banda. Sinônimo de casa cheia por onde passavam, bailes até o rair do sol, muito bom. Parabéns pelo texto.

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  25. Mário César Umas das melhores bandas que vi tocar, era um sucesso show

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    1. Ainda é show!!01/09 Grande festa de 60 anos... Sou fã!

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  26. Mario Jose Bonomini Feliz em ver o texto escrito por meu filho, em homenagem aos Montanari, hoje ele trabalha em Timbó na rádio 100% on-line PG2.

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  27. Ivonete Muller Saudades desse tempo
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  28. Carla E Miro Gevard Meus pais ouviam o disco na radiola nos domingos

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  29. Catarina Tecla Mistura Que lembrança boa ,Montanari era uma banda ótima!

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  30. Rosana Luca Amorim Meu pai tinha todos os discos dos montanari.Em memoria AMADEU REINERT

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  31. Itelvina Lucia Malheiros Ouví esta banda em Rio do Sul, onde morava uma colega. Gostei muito. Saudades

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  32. Caro amigo Adalberto, boa noite.
    Durante o período que morei em Blumenau não tive o prazer de compartilhar com esta incrível banda. Porém pelos 32 comentários das pessoas que curtiram e puderam dançar ao som desta bela banda, fica claro o bom gosto do repertório que os integrantes deste belo conjunto reservava para cada baile.
    Com certeza quantos encontros românticos ocorreram entre os casais que curtiam os bailes animados por estes ótimos músicos que compunham a banda.
    Bela matéria Adalberto Day, parabéns.
    Um grande abraço.
    Barreira.

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